Avatar: O Último Mestre do Ar sempre contou com mais mágica do que artes marciais elementais. Além do mundo humano estava o Mundo Espiritual, e quando eles se cruzavam, a série, seus spin-offs e sequências criavam histórias fantásticas. O que torna tal fantasia tão impactante, entretanto, é a realidade ligada a isso – e quando se tratava de espíritos em Avatar, nada se mostrou mais fascinante do que a sua relação com o mundo humano.
Conforme a história do mundo de Avatar se desenrola, há um conflito entre humanos e espíritos. Na época do Avatar Wan, a civilização humana viajava o mundo nas costas de Leões Tartarugas Gigantes, mas Wan se aventurava pelo mundo atrás de comida.
Não familiarizado com o meio ambiente, e percebendo que todos os espíritos o viam como uma ameaça, o relacionamento entre os dois grupos consistia apenas em antagonismo e animosidades. Isso aconteceu até Wan começar a conviver com os espíritos e aprender que a cooperação logo começara a dar frutos.
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Infelizmente, Wan não podia fazer tanto, e ao liberar os espíritos Raava e Vaatu – que se digladiavam desde o início dos tempos – da sua luta eterna, Wan permitiu que a influência sombria de Vaatu se espalhasse pelo mundo. Com a ajuda de Raava, ele se tornou o primeiro Avatar e selou Vaatu por milênios, mas sua influência sombria permaneceu, e com o passar do tempo ficou claro que entre os humanos e espíritos havia feridas irreparáveis. Wan enviou os espíritos para o Mundo Espiritual e os isolou do mundo material, e por centenas de anos, os dois mundos se mantiveram separados.
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Isso não significa que cruzar entre os dois mundos se tornou impossível, entretanto, conflitos ainda aconteciam. Avatares antes de Aang lutavam contra os espíritos, como a Avatar Yangchen lutando contra o General Old Iron antes de estabelecer o Festival de Yangchen como uma maneira diplomática de agradá-lo.
O predecessor de Yangchen, Kuruk também se mostrou bastante conflituoso quando o assunto eram espíritos, enraivecendo Koh o Ladrão de Rostos, que roubou o rosto do amor da vida de Kuruk, Ummi. Mesmo na época de Aang, Kuruk continuou procurando Ummi pelo Mundo Espiritual, e o próprio Aang viu o rosto de Ummi quando encontrou Koh.
Aang se mostrou como uma verdadeira força diplomática, acalmando o espírito Hei Bai quando ele se enraiveceu após testemunhar a destruição de sua floresta.
O Espírito da Lua e o Espírito do Oceano tiveram grande importância no crescimento de Aang como Avatar, durante o tempo que passou na Tribo da Água do Norte. Quando o Almirante Zhao se tornou Zhao Destruir da Lua após destruir o Espírito da Lua, e foi a amiga de Aang, Yue que sacrificou sua vida para restaurá-la.
Os espíritos se mostraram presentes mesmo quando Katara se passou pela Dama Pintada para libertar uma vila de pescadores da Nação do Fogo, que forçava os moradores a trabalhar em uma fábrica. Ao fim desse arco, a verdadeira Dama Pintada apareceu para Katara para agradecê-la.
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Por fim, a relação de Aang com o Mundo Espiritual se mostrou de diplomacia, com Aang adequadamente cumprindo o papel do Avatar como a Ponte Entre os Mundos.
Uma mudança revolucionária veio mais tarde, quando a reencarnação de Aang, Korra questionou a razão e a necessidade de haver uma ponte afinal. Após aprender a história do Avatar Wan e lutar contra espíritos furiosos do Polo Sul, Korra percebeu que era de uma união entre os espíritos e os humanos que o mundo verdadeiramente precisava. Ela abriu os portais espirituais entre os dois, e a história do mundo mudou para sempre.
A Convergência Harmônica restaurou o equilíbrio do mundo, revitalizando a Nação do Ar quando ela já estava quase extinta.
Republic City, se tornou o lar das videiras espirituais e um portal para o Mundo Espiritual, colocando a cidade na vanguarda e provando que os humanos e espíritos podiam viver em harmonia.
A relação se mostrou complicada, mas a última HQ de Korra, pareceu mostrar que os dois mundos estavam se adaptando, enquanto o novo quadrinho A Sombra de Kyoshi mergulhará no passado, mostrando mais da antiga animosidade entre humanos e espíritos.
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