Início SÉRIE Crítica CRÍTICA – A Concierge Pokémon (1ª Temporada, 2023, Netflix)

CRÍTICA – A Concierge Pokémon (1ª Temporada, 2023, Netflix)

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A Concierge Pokémon

Quando foi anunciada, A Concierge Pokémon – a primeira animação stop-motion ambientada no mundo Pokémon – gerou um certo burburinho. Ao longo dos 4 episódios da animação somos levados por um mundo já conhecido, mas por curiosas dinâmicas estabelecidas desde o primeiro momento em que Haru, nossa protagonista, chega ao Resort Pokémon.

Além de fofíssimas interações, somos levados por curiosas e belas sequências da animação, em que na maioria das vezes, muitos dos fãs da franquia nem chegaram a imaginar, como um Duskull com medo do escuro, um Houndour com medo de tudo e um Oricorio com medo de dançar.

SINOPSE

Conheça o Pokémon Resort, o refúgio perfeito para os Pokémon relaxarem e se divertirem. Qual será o hóspede que vai ganhar o coração da nova concierge Haru?

ANÁLISE

Ao longo dos 4 episódios, com até 15 minutos de duração, acompanhamos a vida da tensa Haru mudar quando passa a viver como a Concierge do Pokémon Resort. O local, é o lugar perfeito para Pokémon com problemas de socialização, e outros problemas relacionados a seus desenvolvimentos. Quando Haru larga sua vida ansiosa no continente e passa a pensar no bem-estar dos Pokémon, se conecta com seus sentimentos e passa a ter uma visão completamente diferente do mundo.

A primeira temporada entrega algumas das mais fofas interações entre Pokémon e humanos. Sendo assim, vemos o quão belo é o mundo que adentramos. Vemos que assim como cada ser humano, cada Pokémon tem sua própria personalidade e seus detalhes referentes à como este mundo, tudo isso enquanto nos lança por aventuras ligadas ao bem-estar e saúde dos Pokémon.

Como uma brilhante analogia ao mundo real, é possível ver como assim como o mundo humano, o mundo Pokémon é repleto de desafios. E o ideal, é que optemos por transpassar todas as dificuldades e essa é uma das mais belas mensagens da série animada.

Ver a diferente modelagem em cada um dos diferentes tipos de Pokémon, é encantador. Enquanto a série animada se distancia do que foi visto no longa live-action Detetive Pikachu, os animadores mostram o mundo de maneiras únicas. Seja pela modelagem de pelagem, penugens, peles lisas ou até mesmo escamas, os Pokémon de A Concierge Pokémon encantam apenas por existir.

VEREDITO

Em uma viagem de autodescobrimento e crescimento não apenas próprio, mas também de um maior entendimento de mundo, Haru muda e passa levar a vida de maneira mais leve. Tudo isso, quando entende que o mundo é muito maior e muito mais do que planilhas, chateações cotidianas e tropeços pessoais.

Por meio de uma aventura concisa, o desenvolvimento da história dos Pokémon que vemos em tela e de Haru, acompanhamos a riqueza de detalhe e como a Pokémon Company é capaz de fazer tudo de maneira brilhante.

E para ser sincero, me deixa também com um gostinho de ver a história em um game spin-off. Se distanciando tanto da franquia tradicional de Pokémon, como de Detective Pikachu – um dos flops da Nintendo de 2023 na minha opinião.

Haru, Psyduck e todos os visitantes do Resort Pokémon brilham durante todo seu tempo de tela. O tempo todo.

A primeira temporada de A Concierge Pokémon está disponível na Netflix.

5,0 / 5,0

Confira o trailer da série:

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