CRÍTICA – Atypical (4ª temporada, 2021, Netflix)

    Se você é fã de Atypical saiba que temos uma boa notícia, que é o lançamento da quarta temporada no dia 9 de julho. Entretanto, a má notícia é que esse é o último ano dessa série original da Netflix.

    SINOPSE

    A produção se desenvolve a partir da vida de Sam (Keir Gilchrist), um jovem com traços de autismo que, nessa temporada, busca resolver as pendências da faculdade, trabalhar na Technopolis, visitar o Stumpy e estar motivado a fazer algo diferente do comum.

    ANÁLISE

    Assim como nas outras temporadas, a série continua colocando à prova não só a nossa capacidade de confiar nas decisões de Sam, como também na de seus amigos e familiares.

    Inclusive, algo bastante abordado é a necessidade de aprendermos a acreditar tanto naqueles que amamos, quanto em nós mesmos, colocando em prática para fazer planos e até desistir.

    Sim, ao contrário de um otimismo exagerado, que pode ser tóxico, Atypical, mostra que está tudo bem quando fazemos de tudo para realizar um sonho e não conseguimos.

    Que também existe felicidade em outros caminhos, isso é apresentado na vida de todos os personagens, pois, a quarta temporada é a que melhor trata sobre questões importantíssimas dos outros além de Sam.

    Porque de diferentes formas fala que somos adaptáveis a mudanças, independente da idade, se é millennial ou da geração Z.

    O roteiro continua excelente, quando levanta mais assuntos atuais, para avaliação e discussão, sem ficar engessado, ou confuso, de forma bem centrada e ao mesmo tempo leve, a série nunca apela para estereótipos.

    Conseguindo mesclar temas como sexualidade (TEM BEIJO GAY SIM) gênero, confiança, sonhos, trabalhos, ansiedade, pressão familiar, e muitos outros.

    Que foram muito bem trabalhados com ajuda da atuação incrível dos atores, de um jeito muito bem casado, como pão de queijo e manteiga, a atuação com o roteiro conquista empatia e mistura de sentimentos.

    VEREDITO

    Com 10 episódios, a última e quarta temporada muito bem roteirizada por Robia Rashid (How Met Your Mother), continua sendo a série gostosinha que aquece nosso coração e fará muita falta, porém, acaba de forma excepcional, bem redondinha sem brechas para queixas.

    E para a minha felicidade e desgosto daqueles que continuam na década de 30, e não conseguem superar que existem pessoas LGBTQIAP+.

    Vai ter beijo gay, aceita que dói menos!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da quarta temporada de Atypical:

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