CRÍTICA – Sex Education (3ª temporada, 2021, Netflix)

    A terceira temporada de Sex Education sofreu atrasos por conta da pandemia assim como todas as produções mundo afora, mas os alunos de Moordale, a “Escola do Sexo”, retornam ao catálogo da Netflix no dia 17; para a alegria dos fãs.

    Graças à sua atitude progressista e personagens brilhantes, é seguro dizer que sou fã da série. Assisti a 1ª temporada rapidamente e fiquei contando os dias para o lançamento da 2ª; e agora estou em êxtase porque a 3ª chega este mês!

    A convite da gigante do streaming assisti a mais nova temporada e conto – sem spoiler – o que achei desta aguardada continuação.

    SINOPSE

    Com a descoberta inesperada da gravidez de Jean (Gillian Anderson), há muitas incertezas sobre seu relacionamento com Jakob (Mikael Persbrandt). Paralelamente a todas essas questões; há ainda a chegada de Hope (Jemima Kirke), a nova diretora de Moordale, que resolve instituir políticas mais rígidas no colégio que afetará a vida de alunos e professores.

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    ANÁLISE

    No início da segunda temporada, seguimos Otis e seu novo vício em masturbação enquanto ele planejava fazer sexo com a namorada Ola (Patricia Allison) pela primeira vez. Depois de lutar para chegar a um acordo com o relacionamento de sua mãe com o pai de Ola – e o fato de Maeve (Emma Mackey) ainda gostar dele – ele acaba perdendo a virgindade com Ruby (Mimi Keene), uma das garotas populares da escola.

    As cenas finais o mostram percebendo o erro de suas escolhas e enviando a Maeve uma mensagem de voz emocionada – apenas para ser excluída por Isaac (George Robinson) antes que ela saiba que existe.

    Na terceira temporada, temos um salto temporal de alguns meses e enquanto o relacionamento de Maeve e Otis se distancia, o do jovem “terapeuta sexual” e Ruby se aproximam cada vez mais; assim como Maeve e Isaac.

    Diferente de muitas séries, os relacionamentos nunca foram o carro chefe de Sex Education e a produção da Netflix faz – mais uma vez – jus a seu título.

    VEREDITO

    Com novas caras para reforçar o elenco, a série segue perfeita ao abordar temas necessários e considerado ainda por muitos – infelizmente – “um tabu”. Temas como gênero, bullying, orientação sexual escolar, inclusão e respeito são apresentados de forma divertida, algumas vezes dramáticas, mas sempre com propriedade.

    A participação de Jason Isaacs (mais conhecido como Lucius Malfoy na franquia Harry Potter) como o irmão mais velho do Sr. Groff (Alistair Petrie) que junto com o pai praticava bullying com o caçula é certamente o ponto alto da temporada. Sex Education consegue mostrar não só a importância de determinados assuntos para a juventude como seus impactos na vida adulta.

    Vale citar, como menção honrosa, que ver Otis em uma versão “garoto transante” foi extremamente divertido e apesar de sempre torcer para que Maeve e ele conseguissem ficar juntos, eu brevemente torci por essa nova e inesperada versão.

    Droga! Como eu poderia deixar de falar de Eric (Ncuti Gatwa)? Sim, ele continua perfeito! Apesar de todos os personagens contarem com tempo de tela bem equilibrados e muito bem trabalhados, o jovem ator ruandense-escocês continua brilhando forte em seus momentos com seu personagem carismático, divertido, empolgante e envolvente.

    Que venha uma 4ª temporada!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Sex Education chega ao catálogo da Netflix no dia 17.

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