Star Trek sempre foi uma franquia responsável por ser a mais inclusiva de sua época, contando com minorias e muito mais desde que foi lançada originalmente em 1966. A série foi responsável por colocar no imaginário coletivo elementos de extrema importância, provocar discussões raciais necessárias e também desenvolver o interesse dos jovens e adultos por ciência.
Em 2009, muito antes de continuar a Saga Skywalker – de outro fandom -, J.J. Abrams começou sua trilogia de Star Trek, que levava a tripulação “original” da USS Enterprise por uma viagem que tem repercussões muito mais profundas no universo da série, criando a Linha do Tempo Kelvin.
Diferente de Star Trek: Discovery, série da Netflix lançada em 2017, que é ambientada na mesma linha do tempo da série original, mas alguns anos antes, o filme de Abrams deu início à uma linha do tempo completamente nova, com repercussões que apenas uma viagem no tempo seriam capaz de causar.
SINOPSE
A bordo da USS Enterprise, a nave mais sofisticada já construída, uma tripulação de novatos embarca em sua viagem inaugural, que é atrapalhada por Nero, um comandante cuja vingança ameaça toda a humanidade. Para que os humanos possam sobreviver, James Kirk, um jovem oficial rebelde, e Spock, um Vulcan completamente lógico, devem superar a rivalidade que há entre eles e encontrar uma maneira de derrotar Nero antes que seja tarde demais.
ANÁLISE
Ainda que conte com o puro suco dos anos 2000 e o que deu origem à carreira de J.J. Abrams – como os flares, e o que passou a ficar conhecido como a câmera de ação -, Star Trek mostrou que no mercado atual, ainda existe espaço para falar assuntos que só a já enorme franquia é capaz de abordar.
Com uma história sucinta, que fecha em si, ela muda imensamente a história de James T. Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto), alterando para sempre a dinâmica dos dois personagens junto à USS Enterprise.
Como é de costume, Star Trek discute temas muito mais profundos do que aparenta, enquanto nos envereda por rumos inesperados.
Ao mostrar uma faceta completamente diferente de Kirk, o filme é responsável por mostrar um Spock mais emotivo do que conhecemos do início da série original de 1966 enquanto traz de volta personagens cativantes enquanto muda ligeiramente suas personas.
VEREDITO
Hoje, 12 anos depois de seu lançamento, Star Trek ainda que peque em determinados aspectos, consegue se livrar das amarras de filmes dos anos 2000, que envelheceram mal. E se destaca pelos mesmos motivos que fizeram a série de 1966 ter um enorme fandom ao longo das décadas.
Partindo de um ponto inédito naquele universo, Star Trek nos leva por um mundo familiar enquanto nos traz belas surpresas em que só o mundo da Frota Estelar é capaz de oferecer.
Star Trek está disponível na Netflix.
5,0 / 5,0
Confira o trailer do filme:
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