The Kids in the Hall é um revival de uma série canadense de comédia dos anos 80. A série original que foi ao ar entre os anos de 1988 até 1995, contou com 5 temporadas e era baseado em esquetes de comédia, com episódios de em média 20 minutos de duração. A série parecia querer ser algo parecido com Monty Python, mas por vezes falhava ao fazer críticas tão pertinentes.
A série do Prime Video conta com seus atores originais nos papéis clássicos como das amigas Kathy e Cathy, duas secretárias que sempre entravam em confusões, Buddy Cole, um socialite queer e muitos outros.
SINOPSE
A Amazon dá boas vindas à icônica série de esquetes canadense, Kids in the Hall! Uma nova temporada apresenta personagens novos e personagens amados pelos fãs, com esquetes com tom satírico, e muita comédia pela qual eles são reconhecidos.
ANÁLISE
Estrelada por Bruce McCulloch, Dave Foley, Kevin McDonald, Mark McKinney (Superstore) e Scott Thompson, a série nos leva por um caminho tão tortuoso e nonsense, quanto surrealista, que sempre foi a marca do grupo. Com o tom satírico baseado em acontecimentos mundanos, The Kids in the Hall nos apresentam alguns esquetes que pareciam estar engavetados há alguns anos, mas não param por aí.
Fazendo uso da liberdade que a Amazon dá, vemos até mesmo um sketch com dois dos atores completamente pelados – sim, sem tarja, ou coisa do tipo. E por mais que a série tente proporcionar diversão, o incômodo permanece, e ele vem dos pequenos absurdos presentes em situações completamente inesperadas, mas sempre fazendo piadas misóginas e até mesmo homofóbicas em determinadas esquetes.
O brilhantismo de Monty Python vinha do fato dos roteiros serem quase sempre absurdos, mas sem diminuir qualquer indivíduo. E recomendo que você procure no Youtube os vídeos “A piada mais engraça do mundo” e “A Gangue das Velhinhas”.
VEREDITO
Ainda que a Amazon tenha optado por dar uma chance de The Kids in the Hall retornar, seu retorno foi infeliz e é possível ver que as esquetes não evoluíram como era de esperar nos dias de hoje. Ao optar por não dar voz à quem precisa, abordando assuntos relevantes nos dias de hoje, a série se torna mais uma autopiada, e falha em inovar.
2,0 / 5,0
Confira o trailer da série:
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