EU CURTO JOGO VÉIO #2 | ‘Metal Gear Solid 3: Snake Eater’ é o topo da lista das cobras!

    Um clássico é um clássico, isso não se discute independente de ser uma música, filme, obra de arte ou até mesmo um jogo de videogame e, dentre tantos nessa categoria tão especial destaca-se um dos títulos que popularizou o estilo stealth.
    Metal Gear Solid 3: Snake Eater é um jogo que foi lançado em novembro de 2004 para PlayStation 2, Nintendo 3DS e posteriormente para PlayStation 3, incluso na versão Legacy Collection e para Xbox 360.

    Recentemente foi incluído no primeiro volume da versão remasterizada dos títulos da franquia Metal Gear: Master Collection, mas pode ser adquirido separadamente na loja virtual PlayStation Store.

    O jogo assim como a maioria dos títulos da franquia foi desenvolvido pela Kojima Productions e publicado pela Konami, responsável por todos os lançamentos anteriores e posteriores da franquia.

    SINOPSE

    Metal Gear Solid 3: Snake Eater é a origem da história de Naked Snake e sua mentora, The Boss e o quinto título da série Metal Gear.

    O jogo se passa em 1964 tendo como cenário as profundezas de uma selva e Snake precisa encontrar seu equipamento, usar várias camuflagens permitindo que o jogador engane os olhos inimigos, além de pintura para o rosto combinando com o ambiente ao redor, oferecendo uma experiência única de jogabilidade furtiva. Além de estar repleto de novos elementos de ação que permitem que os jogadores capturem animais selvagens para obter comida e recuperar o vigor, além do Close Quarters Combat (CQC), um sistema de combate baseado em artes marciais para lutar contra inimigos em curta distância.

    ANÁLISE

    Aquele que controla o campo de batalha controla a história.”

    Sinceramente, sou uma pessoa suspeita a falar sobre a franquia Metal Gear, mesmo que não tenha tido a grande oportunidade de jogar todos os seus capítulos, por questões como não ter recursos para adquirir o console ao qual alguns jogos foram lançados. Entretanto, pude jogar uma grande parte dessa franquia que tenho muito carinho e a experiência de jogar Snake Eater é uma das melhores.

    Em relação aos seus antecessores existe uma diferença muito interessante em relação ao conjunto de mecânicas, voltadas não apenas para a infiltração mas como também para sobrevivência. Ferir-se por alguma razão afetava o desempenho de Naked Snake (logo explico a diferença) sendo necessário realizar cuidados como colocar ossos no lugar, suturar ferimentos e até tirar sanguessugas do corpo quando passar por algum rio.

    Essas mecânicas combinam com o estilo do novo protagonista que tem um conjunto de conhecimentos e habilidades completamente diferentes. Naked Snake é, de acordo com a história da franquia, o soldado definitivo por ter um leque de habilidades muito mais amplo, desde o CQC, estilo de luta corpo a corpo, até outras capacidades como rastreamento.

    Essa mescla entre sobrevivência e furtividade que colocam o jogador a pensar sobre todos os aspectos necessários para uma infiltração com sucesso ao longo da história são elementos que considero uma evolução satisfatória na franquia mostrando que apesar do codinome em comum, o protagonista é um personagem completamente diferente.

    A trilha sonora é outro espetáculo à parte, uma marca muito comum em jogos desenvolvidos por Hideo Kojima, idealizador de toda a lore da franquia, destacando a música Snake Eater interpretada pela artista Cynthia Harrell ao melhor estilo de um filme de James Bond.

    Lutar (ou não) contra os diferentes chefes do jogo é outro ponto interessante em Snake Eater pela necessidade de se ter diferentes estratégias para superá-los e algumas são bem inusitadas o que tornam o jogo muito mais divertido do aspecto de experiência in game.

    A história muito bem conectada aos eventos futuros da franquia é o primeiro capítulo do que se tornaria uma trilogia a respeito da jornada de Naked Snake até tornar-se o vilão Big Boss que conheceríamos futuramente. Alguns personagens que são figuras conhecidas desse universo como Ocelot, Eva, Major Zero estão conectados com a narrativa do jogo que tem como seu epicentro The Boss, a vilã final do jogo que é a base de todos os eventos.

    Como é comum na franquia, os personagens de Metal Gear possuem grandes origens e The Boss, também conhecida como The Joy (A Alegria) ou Mãe de Todas as Forças Especiais, não é diferente. Seus feitos são relacionados com fatos que existiram no mundo real, como ter vencido a batalha da Normandia na Segunda Guerra ao lado da Cobra Unity, futuros adversários de Naked Snake, além de outros tão grandiosos dando uma seleção de camadas para essa personagem que levam a todos os conceitos que giram em torno de Metal Gear: a interpretação de sua vontade.

    VEREDITO

    “O mundo ainda precisa das serpentes.”

    Metal Gear Solid 3: Snake Eater é uma indicação que sempre faço questão de citar quando penso em uma experiência completa de jogo alinhando perfeitamente jogabilidade, desafio, bons personagens e uma história com diversas referências ao mundo real e a cultura pop como um todo.

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