EU CURTO JOGO VÉIO #7 | ‘Congo’s Caper’ é platformer do SNES cheio de personalidade

    Congo’s Caper foi um dos games de plataforma que mais marcaram minha infância. Lançado para o Super Nintendo, o game ficou conhecido no Japão para o Tatakae Genshijin 2: Rookie no Bōken. O game nos coloca no controle do simpático macaquinho Congo, cuja divertida história vê sua vida mudar quando dois rubis caem sobre seu bando que aproveitava o dia na floresta. Ele e sua parceira, Congette se transformam em humanos e logo após, ela é sequestrada por um demônio.

    Munidos do nosso porrete, precisamos avançar e encontrar nossa parceira. Ambientado em um mundo primitivo, nossos inimigos são dinossauros pequenos, grandes homens das cavernas e afins. O perigo do game surge quando algo nos atinge, tirando nossa forma humana e nos transformando novamente em macacos.

    SINOPSE

    Era uma vez uma colônia de macaquinhos felizes, quando dois rubis caíram sobre um casal deles, ambos se transformaram em humanóides com características de macacos. O protagonista, Congo, vai atrás de Congette, sua parceira que foi sequestrada por um demônio. Congo agora tornou-se meio macaco e meio humano. Todas as vezes que ele é atingido por um inimigo, volta a sua forma de macaco. Ao coletar três rubis, Congo torna-se Super Congo e recebe poderes especiais.

    ANÁLISE

    Congo's Caper

    Desenvolvido pelo estúdio responsável por Joe & Mac, a Data East, Congo’s Caper funciona como um spin-off da franquia dos irmãos da caverna e também faz parte da série Caveman Ninja (nome japonês de Joe & Mac). Divertido do início ao fim, Congo’s Caper é difícil por tudo que se propõe, inclusive pela dificuldade imposta aos jogadores. Criado nos anos 90, em que o game over era definitivo e seria necessário rejogar desde o início. Com inimigos desafiadores e um sistema de vida ainda mais, nosso progresso será determinado apenas pela nossa vontade de progredir.

    Em maio de 2022, o game chegou ao serviço de assinaturas Nintendo Switch Online e tem dado a chance de diferentes gerações de jogá-lo. Como um game de plataforma tradicional, o game é guiado pelo controle simples e os itens que podem ser obtidos in-game.

    Com uma grande variedade de inimigos para um game dos anos 90, Congo’s Caper faz questão de não facilitar a vida de seus jogadores. Se tivesse sido lançado para os arcades, seria conhecido como mais um ‘comedor de fichas’, como Cadillacs and Dinosaurs, Captain Comando e outros foram. Congo’s Caper diverte, cativa e confesso que desafia até o último momento. Seja por como ele é feito para desafiar e brilhar, o game nos faz sentir até mesmo raiva, mas um aspecto do Nintendo Switch Online torna a progressão mais fácil, o sistema de salvamento do NSO torna tudo muito melhor.

    Assim como muitos dos jogos dos anos 90 lançados originalmente no Japão que vieram para o ocidente, Congo’s Caper recebeu uma capa bem pior que a original, por isso, todas as imagens deste post serão as do lançamento original.

    VEREDITO

    Ilustração feita por AngusBurgers

    Congo’s Caper desafia e não é um game para qualquer um. Suas dificuldades se dão onde menos esperamos, desde inimigos corriqueiros, até mesmo saltar em galhos e enfrentar criaturas perigosas como um tiranossauro rex controlado por um demônio, ou até mesmo um ninja infeliz que impede nossa progressão (rs).

    Ao longo da jornada e dos 35 níveis, Congo precisará ultrapassar diversos mundos, desde um navio pirata, até um vulcão ou uma cidade fantasma só para resgatar Congette e derrotar o demônio que a sequestrou. Com uma complicação relacionada às possibilidades, o game nos faz mergulhar por caminhos inesperados e completamente desafiadores.

    Congo’s Caper está disponível no Nintendo Switch na assinatura do Nintendo Switch Online.

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