E finalmente o DCU inicia a sua jornada cinematográfica após uma excelente impressão deixada por ‘Comando das Criaturas‘ a animação que conta como a sua produção de estreia. Superman é um filme dirigido e roteirizado por James Gunn responsável trilogia Guardiões da Galáxia, O Esquadrão Suicida e da própria animação estreante. O longa é estrelado por David Corenswet (Clark Kent/ Superman), Rachel Brosnahan (Lois Lane), Nicholas Hout (Lex Luthor), Isabela Merced (Mulher Gavião), Edi Gathegi (Sr. Incrível) e Nathan Fillion (Guy Gardner).
Com uma trilha sonora feita por John Murphy, o lançamento ocorreu nos cinemas em todo o mundo a partir do dia 10 de julho e ainda sem previsão para chegar ao streaming até o momento.
A história de Superman é sobre o herói nos primeiros anos desde a sua primeira aparição no universo movido pela crença e pela esperança na bondade da humanidade. Tentando equilibrar a sua vida como jornalista, a herança alienígena e humana em um mundo completamente repleto de seres poderosos, o chamado de Superman será colocado à prova através de uma série de novas aventuras épicas e diante de uma sociedade que enxerga seus valores de justiça e verdade como algo fora de moda.

Eu acredito que Superman é um filme que pode ser mais uma dentre tantas obras do Homem de Amanhã que iremos falar por muito tempo porque nos relembra como admiradores a sua importância simbólica não apenas como um ícone da nona arte. Além disso, ele também é um pioneiro dando os passos em outras artes como a animação em 1940, no formato live action dez anos depois com Kirk Alyn e em 2025 quando todos se dizem esgotados de quadrinhos se tornarem filmes por todos os lados, grande receio a respeito das produções e novamente surge um novo longa metragem do Último Filho de Krypton para renovar essa crença.
James Gunn acerta em não se distanciar do seu jeito em fazer filmes, uma direção competente que utiliza de diversas linguagens para contar uma história dentre elas a mais conhecida o humor. Em Superman ele não foge disso, é um filme que consegue ser engraçado na medida certa, com ação pontual bem executada e ainda insere a dramaticidade para que seu protagonista seja o brilho de esperança neste universo envolvido em tamanha descrença e desespero.

Ainda sobre esse assunto é importante lembrar que esse filme não se esconde de inserir uma camada política em sua narrativa, um elemento altamente atrelado a essência do seu personagem principal e que me surpreende alguns desconhecerem a existência de tal camada.
Mesmo que seja um filme de universo, Superman se destaca por não se preocupar em apresentar tudo o que existe nele, mas nos deixa confortável a tudo o que está acontecendo ao longo das suas duas horas e nove minutos de história, entramos nesta experiência sabendo que este mundo está repleto de seres poderosos, diversas coisas acontecendo simultaneamente e não existe surpresa em ver por aí um homem voando usando uma cueca por cima da calça.
Esteticamente, o figurino desenvolvido por Judianna Makovsky mantém o padrão de produções como a trilogia dos Guardiões da Galáxia, Pacificador não escondendo a identidade de ser uma adaptação de quadrinhos e mesmo que não seja uma grande inovação a nível de produção retornar a esse formato era algo que precisávamos como espectadores não tendo vergonha de um longa metragem que adapta um quadrinhos ter o visual pertinente a sua origem.
Falando em origem é possível perceber uma pluralidade de inspirações para o roteiro de Superman e sua produção como um todo, sendo isso algo que pode variar de acordo com quem estará assistindo podendo ser uma forte energia de Smallville combinada com a fase de John Byrne como roteirista do herói, a era de prata que vemos o Superman enfrentando inimigos de todas as origens ou a psicodelia fantástica de Grant Morrison e sua obra Superman: Grandes Astros com o Homem de Aço abraçando a humanidade em sua totalidade como seu guardião.

Apesar do Homem do Amanhã ser o grande protagonista é interessante como esse filme consegue colocar luz sobre outros personagens e seus respectivos intérpretes que irão roubar a cena em algum momento como, por exemplo, o Sr. Incrível e seu intelecto elevado, Lois Lane sendo corajosa como sempre esperamos da intrépida jornalista além de obviamente sem ignorar a presença de Krypto que vai ganhar seu coração com suas ações, mas ainda surgem algumas outras surpresas.
Importante também destacar o lado dos vilões com um Lex Luthor que abraça a essência da vilania, tem a sua complexidade individual como personagem e se mantém como uma ameaça crível para o filme inclusive simbolizando a escuridão dos tempos deste universo cujo o heroísmo parece ser algo tão subjetivo até a chegada da esperança.

A conclusão de Superman emociona e o filme em sua totalidade nos entrega aquela mensagem de otimismo a ponto de sair sorrindo após o fim de sua experiência, algo que é necessário para os tempos atuais e artisticamente um começo promissor para essa nova era de DC no cinema e como universo.
Acredito que Superman é um filme que vale a pena curtir a sua experiência cinematográfica, o retorno as grandes telas de um personagem grandioso que se torna uma chama de esperança para um novo universo muito promissor para o futuro.
5,0 / 5,0
Confira o trailer do filme:

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