CRÍTICA – A Ilha (2019, Stephen Campanelli)

    A Ilha (do original Grand Isle) é um filme de 2019 dirigido por Stephen Campanelli. O longa é estrelado por Nicolas Cage, Luke Benward e KaDee Strickland. Com sequências de tirar o fôlego e te fazer sentir contra a parede, o filme peca em diversos momentos.

    No dia de postagem deste texto, A Ilha estrela no Top 10 Brasil da Netflix. Abaixo, traremos as nossas impressões sobre o filme.

    SINOPSE

    Walter e sua esposa atraem um jovem desconhecido para sua casa durante um furacão. Quando o homem é acusado de assassinato pelo detetive Jones, ele precisa revelar os segredos perversos do casal para se salvar.

    ANÁLISE

    A Ilha

    Buddy (Luke Benward), é um jovem ex-militar que após retornar de 2 incursões ao Iraque, volta para sua cidade natal sem qualquer tipo de apoio do governo americano. Enquanto luta para sobreviver após retornar da guerra, Buddy tem aceitado pequenos bicos para prover dinheiro para si e sua família. E assim, seu caminho se cruza com o de Walter (Nicolas Cage) e de sua esposa Fancy (KaDee Strickland).

    Com as muitas dicas que são deixadas ao longo da trama, o filme acaba se mostrando previsível, mas te prende tanto pela loucura de Cage, quanto por seu enredo. Ambientado quase que inteiramente durante um tornado, o filme nos apresenta diversos aspectos da loucura que apenas Nicolas Cage é capaz de apresentar em um filme, ainda mais com um personagem que possui uma história de plano de fundo bem bizarra.

    Com o filme gravado quase que inteiramente dentro de uma antiga casa, ele nos causa uma sensação de desconforto e claustrofobia que só é exacerbado pelas curvas que a trama toma.

    VEREDITO

    O filme tem sequências que parecem querer nos levar por todos os lados, mas falha ao entregar uma trama que Nicolas Cage é capaz de entregar. Ao interpretar um vilão, o ator tem assumido nos últimos anos personas que fogem de seu papel convencional, de “mocinho”, que quase sempre acabam agindo da forma que querem, mas no final acabam obtendo êxito ao destruir uma ameaça ainda maior. Mas quando Nicolas Cage é o vilão de seu próprio filme, quem será capaz de destruí-lo?

    O filme de Stephen Campanelli acaba por nos apresentar apenas diferentes aspectos da natureza humana, quase sempre perversas que ignoram diferentes lados daqueles envolvidos em suas vidas. O filme foi adicionado recentemente ao catálogo da Netflix e se tem Nicolas Cage, com certeza estrelaria na lista de mais assistidos – sendo ele bom, ou não.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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