CRÍTICA – Ingresso Para o Paraíso (2022, Ol Parker)

    Ingresso Para o Paraíso é a mais nova colaboração entre Julia Roberts e George Clooney. Após a colaboração dos dois na franquia Ocean, Confissões de uma Mente Perigosa, Jogo do Dinheiro e alguns outros, Roberts e Clooney nos levam até Bali para contar uma história nem um pouco funcional, enquanto precisam evitar que sua filha Lily (Kaitlyn Dever) “jogue sua vida fora”.

    O filme conta divertidos aspectos da antiga relação de Georgia (Roberts) e David (Clooney) e nos remete às comédias românticas dos anos 90/2000, enquanto funcionam como uma viagem nostálgica, o longa nos permite analisar como a relação entre pais e filhos pode ter algum aspecto de projeção e de espelhamento das expectativas.

    SINOPSE

    Um casal divorciado se junta e viaja para Bali para impedir que sua filha cometa o mesmo erro que eles acham que cometeram há 25 anos.

    ANÁLISE

    Ingresso para o Paraíso

    Ambientado quase que inteiramente em Bali, o filme nos apresenta a beleza da ilha enquanto nos lança em uma viagem ao amor de Lily que após se formar na faculdade, viaja para Indonésia e conhece Gede (Maxime Bouttier), por quem se apaixona e decide se casar 2 meses depois.

    O cuidado do diretor ao nos lançar à trama e apresentar seus personagens duvidosos é quase zero. E nos apresenta como a relação de ex-marido e mulher é disfuncional, exacerbando estranhos aspectos de ambas as personalidades que acabam se tornando ainda pior na presença um do outro.

    Ainda que o roteiro não seja tão brilhante, o mesmo faz o filme se destacar no que se propõe, tirando risadas e causando incômodos em diversos momentos. Isso tudo, pois mesmo diante de enormes adversidades, dois personagens que odeiam um ao outro precisam deixar tudo de lado a fim de garantir que sua filha não tome uma decisão importante do dia para a noite.

    VEREDITO

    O perigo do longa se apresenta na forma de como o trauma geracional é tratado: para um entendimento mais claro, não existe possibilidade de Lily ser a personagem que ela é sem muitos anos de terapia. O que os pais dela claramente não tiveram. Ainda que os incômodos do filme permaneçam ao longo de seus dois primeiros arcos, o terceiro o coroa como uma interessante comédia romântica, mesmo com alguns problemas.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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