CRÍTICA – Assassin’s Creed III – Remastered (2019, Ubisoft)

    O aclamado game lançado em 2012, Assassin’s Creed III, se tornou um divisor de águas para a franquia e se tornou um dos maiores saltos evolutivos no que se refere ao storytelling e jogabilidade.

    Pela primeira vez na franquia somos apresentados mais profundamente aos verdadeiros planos dos templários.

    O game tem como ponto de partida, a continuação da história de Desmond Miles, que após descobrir que havia em sua equipe um espião infiltrado pela Abstergo, precisa mais uma vez fugir.

    Se refugiando em um local secreto criado desde a presença da Primeira Civilização na Terra, Desmond se reagrupa com seu pai, Shaun e Rebeca para mergulhar mais profundamente nos planos dos templários e descobrir a localização das Peças do Éden. A fim de impedir os planos dos Templários de dominação mundial e o iminente fim do mundo em 21 de Dezembro de 2012.

    Após controlar Desmond por algum tempo em treinamentos virtuais, rapidamente somos jogados em uma Inglaterra do século 18. Tendo o controle de que no futuro descobriremos que é Haytham Kenway, um dos mestres Templários que tem como intuito recuperar uma “chave” que abrirá o cofre “D’Aqueles que vieram antes”.

    A partida de Haytham para o novo mundo se dá após recuperar a chave do cofre que o permitiria acesso à itens que os Templários buscam coletar desde o início dos tempos.

    Ao chegar em uma Boston pré-Guerra Civil, somos apresentados à Charles Lee e muitos outros personagens importantes para o rumo da Guerra que viria.

    Um salto temporal nos permite controlar Connor Kenway ou Ratonhnhaké:ton, nascido na tribo Kanien’kehá:ka. Filho de pai Templário e mãe indígena, Connor quando ainda criança, viu sua tribo ser invadida, queimada e sua mãe morrer. Diante de sua impotência, ele decidiu vingar todos que perderam a vida naquele dia. Se tornando uma máquina de extermínio de Templários e seus planos.

    Durante as missões encontramos personagens conhecidos até hoje como George Washington, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Israel Putnam, Marquês de La Fayette, John Pitcairn, William PrescottPaul Revere, Friedrich Wilhelm von Steuben e Charles Lee.

    O REMASTER

    Assassin's Creed III Remastered

    Ao receber Assassin’s Creed III Remastered, tivemos uma incrível surpresa ao nos dar conta de que o game não era o único a ser recebido. O remaster era no caso, um bundle, contendo todas as DLCs e Assassin’s Creed III: Liberation Remastered. Os games foram refeitos com primor e trazidos à toda sua glória, vista anteriormente apenas nos consoles da geração anterior. Um salto evolutivo permite que os gráficos sejam aproveitados ao máximo, mostrando que o remaster de Rogue foi importante para o desenvolvimento dessa versão.

    Uma comparação em vídeo pode ser vista abaixo:

    Apesar do game ter sido aclamado e ter sido um divisor de água lá em 2012, ele parece sofrer de uma defasagem em sua engine, causando alguma estranhanheza no que se refere à jogabilidade – principalmente se você jogou o último jogo da franquia Assassin’s Creed: Odyssey e até mesmo alguns dos bugs da Ubisoft que já estamos imensamente acostumados. 

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    Assassin’s Creed III Remastered foi o game responsável por nos apresentar pela primeira vez algumas das mecânicas de maior importância na franquia. Tal como as batalhas navais e também a caça de animais selvagens, que viriam a ser usados em larga em escala dos games que estavam por vir.

    Em 2012, a Ubisoft nos encantou ao mostrar como eles acertavam nas mecânicas e na física da água, e eu ouso dizer que: A Ubisoft sabe fazer água.

    Assassin's Creed III Remastered

    E não é atoa que toda a mecânica que foi implementada pela primeira vez em Assassin’s Creed III permanece até hoje, se tornando um dos pontos mais altos da franquia, rendendo um game ambientado quase que completamente no ar, como foi em Assassin’s Creed IV: Black Flag.

    A Ubisoft pareceu acertar mais uma vez no que se refere à remasterização, trazendo gráficos mais definidos desde batalhas marítimas, até mesmo tornando as sombras mais realistas. Nos fazendo realmente sentir em um Estados Unidos à beira de um de seus maiores conflitos no século 18. Com cidades como Boston, Nova York, repletas de casacos vermelhos, nos dando a sensação de que qualquer ação sua vá desencadear um evento que pode fugir de seu controle a qualquer momento.

    Nossa nota


    Assassin’s Creed III Remastered
    foi lançado em Março de 2019. E está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

    E você, já jogou a versão remasterizada de Assassin’s Creed III? Então deixe seu comentário e sua avaliação!

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