CRÍTICA – Assassin’s Creed Valhalla: Dawn of Ragnarok (2022, Ubisoft)

    Dawn of Ragnarok é a terceira expansão de Assassin’s Creed Valhalla. Tendo sido chamada de “a expansão mais ambiciosa da Ubisoft”, a expansão do game lançado em 10 de Novembro nos lança por um reino inteiramente novo dentro do game.

    Ao longo da campanha principal de Assassin’s Creed Valhalla exploramos mundos como Asgard e Jotunheim, que tiveram uma importância muito grande no arco de Havi e de Eivor, enquanto mostravam os acontecimentos que precediam o Ragnarok.

    SINOPSE

    Dawn of Ragnarok

    Num mundo impressionante da Mitologia Nórdica, invasores do gelo e do fogo ameaçam o destino dos Nove Mundos. O reino dos anões de Svartalfheim está sucumbindo e, em meio ao caos, o filho amado de Odin, Baldr, foi levado como prisioneiro por Surtr, o gigante imortal de fogo.

    Em Assassin’s Creed Valhalla: Dawn of Ragnarök, a expansão mais ambiciosa na história da franquia, Eivor precisa encarar seu destino como Odin, o deus nórdico da batalha e da sabedoria. Libere novos poderes divinos enquanto embarca em uma jornada desesperada por um mundo impressionante. Conclua uma saga Viking lendária e salve seu filho do castigo dos deuses.

    Uma guerra começa. Um mundo acaba. É o Dawn of Ragnarök.

    ANÁLISE

    Svartalfheim é um dos lugares mais importantes para a mitologia nórdica. Não apenas por ser habitado pelos anões – em algumas traduções é também chamado de Nidavelir -, que são grandes artesãos e têm papel importante no conflito final do Ragnarok – como a produção da lança de Odin, Gungnir, que nunca erra seu alvo, e o Martelo de Thor, Mjolnir.

    Segundo algumas traduções, e diferentes versões da Edda apontam, Svartalfheim está localizado nas profundezas de Asgard.

    A expansão, Dawn of Ragnarok nos lança em meio a um conflito que assola o mundo dos anões, mas não apenas isso, mostra como se deu uma aliança entre os Jotun e os Muspelitas para invasão e obtenção de riquezas e criação de adversários que têm intenção de dar início à batalha que ocasionará o fim dos tempos.

    A Ubisoft recomenda que os usuários que têm intenção de enfrentar o regente de Muspelheim tenham no mínimo poder 350, pois antes disso, o desafio não será tão satisfatório assim. Enquanto se desenrola, vemos os atos que dão início ao conflito que antecedem o confronto de Havi e Surtr.

    Esse que vos escreve levou cerca de 40 horas para chegar ao fim da expansão, mesmo deixando apenas poucos pontos de interesse não explorados no mapa.

    NOVAS HABILIDADES E OPORTUNIDADES

    Ao explorar Svartalfheim, ganhamos diferentes habilidades e diferentes possibilidades de aproximação diante dos desafios. Dependendo da forma como os mesmos se apresentam, seja diante de desafios de exploração, ou até mesmo em combates corpo-a-corpo, podemos usar habilidades recentemente adquiridas.

    Nossa recém-adquirida habilidade de capturar “hugr“, ou essência, – que no fim se resume em “roubar” as habilidades de nossos inimigos, nos permitem diferentes maneiras de infiltrações em campos inimigos, nos permitindo camuflar em plena vista.

    Os Jotun e os Muspelitas possuem um vasto leque de habilidades, permitindo que nos transformemos tanto em um muspelita – que não se fere quando caminha por sobre superfícies em chamas -, como também permitindo que os jogadores se teleportem, se transformar em um corvo branco, e também nos dando a habilidade de nos transformar em Jotuns.

    Ou seja, as mais diversas possibilidades de infiltração estão por conta dos jogadores.

    VEREDITO

    A profundidade do arco contido na expansão continua a história de Eivor e Havi que parecia ter chegado ao fim ainda no modo campanha. Ignorando completamente todo o conflito final entre os dois personagens – que ocasiona na libertação de um personagem que pode ter uma grande importância no futuro da franquia -, a expansão nos permite controlar o Sublime que tem intenção de ir até os confins daquele mundo na busca por seu filho.

    O embate entre Surtr ainda que decisivo, muda os acontecimentos que trarão o Ragnarok. A expansão coloca ao nosso lado personagens que em qualquer outra ocasião posariam como inimigos, mas à todo momento, a máxima de “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”, insiste em nos rodear.

    Enquanto transitamos atualmente entre 4 diferentes reinos – se considerarmos Midgard, Assassin’s Creed Valhalla é atualmente o maior game da franquia não apenas em tamanho físico, mas por lançar as nossas expectativas e as possibilidades à um patamar inteiramente novo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Dawn of Ragnarok foi lançada no dia 10 de Março de 2022 para todos o consoles nos quais o game está disponível.

    Confira o trailer da expansão:

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