CRÍTICA – Gran Turismo 7 (2022, Sony Interactive Entertainment)

    Gran Turismo 7 foi lançado no dia 4 de março de 2022. A importância do 7º game da franquia principal ser lançado em 2022, vem do fato da mesma completar 25 anos desde que o primeiro game foi lançado. Enquanto inova em relação à muitos aspectos de gameplay e redefine o que é conhecido como o “verdadeiro simulador de direção”, Gran Turismo 7 brilha em diferentes aspectos.

    Com diferentes modos de jogo, uma reformulação no modo história, Gran Turismo 7 nos faz recuperar a paixão pelas corridas de circuito e competições.

    SINOPSE

    Seja você um piloto competitivo ou casual, colecionador, tuner, designer de visuais ou fotógrafo — encontre seu caminho com um número impressionante de modos de jogo, incluindo favoritos dos fãs como Campanha GT, Arcade e Escola de Pilotagem.
    Com a reintrodução do lendário Modo de Simulação GT, compre, modifique, pilote e venda em uma campanha solo recompensadora enquanto desbloqueia novos carros e desafios. E, para quem curte duelar com outros pilotos, é possível aprimorar suas habilidades e competir no Modo GT Sport.

    Com mais de 420 carros disponíveis na Brand Central e a concessionária de carros usados desde o primeiro dia, Gran Turismo 7 recria o visual e a sensação de motores clássicos e supercarros de ponta com detalhes inigualáveis. Cada carro é controlado de forma diferente e oferece uma sensação única enquanto você percorre mais de 90 pistas em condições climáticas dinâmicas, incluindo pistas clássicas da história do GT.

    ANÁLISE

    Gran Turismo 7 é como uma homenagem ao mundo dos motores, que parece estar prevendo uma aceleração na migração de combustíveis fósseis para elétricos. A abertura do jogo conta com um longo vídeo que data o início da história do automóvel e das corridas, avançando progressivamente até os dias de hoje.

    O filme pode ser visto abaixo:

    O mesmo pode ser visto no modo campanha do jogo, por meio de um Café que funciona como o ponto de encontro que abordarei mais a frente.

    A dinâmica segue o estilo do Gran Turismo Sport, como uma rede social de jogadores, onde conforme o piloto compra novos carros para sua coleção. Enquanto segue tirando fotos, produzindo clipes de corrida e utilizando o Scapes, agora incorporado desde o início do jogo – para fazer belíssimas fotos e postar em uma espécie de rede social de pilotos.

    A gameplay conta com uma nova versão onde uma música toca e o piloto tem que correr a maior distância possível dentro daquele mesmo intervalo de tempo. O que auxilia bastante os jogadores menos experientes, oferecendo treinamento e os fazendo perceber aos poucos o quanto estão evoluindo já que em algum momento a música vai chegar antes daquela curva que você sempre perdia a área freada.

    O CAFÉ E EXPERIÊNCIA

    Gran Turismo 7

    Como citado anteriormente, outro ponto interessante que foi adicionado em Gran Turismo 7 foi o Café. Um ponto de encontro do modo campanha onde desafios são apresentados e conforme avançamos nas corridas, carros são adicionados ao seu “cardápio”, ou “garagem.” É assim, o game nos faz mergulhar no passado, enquanto voltamos à história dos motores e dos carros. Na apresentação do desafio e ao completar aquela coleção, curiosidades são apresentadas, fatos históricos e marcos que aqueles carros fizeram parte, o que é bem legal.

    Cheguei a jogar com o controle padrão, Dualshock 5 e com o volante Logitech G923. A experiência com o Dualshock 5 foi melhor do que as que eu costumava ter e me frustrar. A alavanca da esquerda, controla bem a virada parcial do volante, e L2 e R2 tem uma boa resposta progressiva na aceleração e freio. Um elemento que senti falta, foi de um melhor uso da responsividade magnética e a criação de resistência no fim do curso de freio.

    No volante, eu senti que a vibração durante as corridas está diferente, com uma maior responsividade, mais uniforme e sem a trepidação, anteriormente, exagerada. A diferença entre puxar o carro pro lado e de fato forçar uma guinada um pouco mais forte e sentir a resistência aumentando, pode ser sentida ao longo da gameplay.

    Quanto aos gráficos, eu não sei nem se preciso falar, mas a série sempre abusa da boa qualidade. Comecei a jogar o Gran Turismo Sport no PlayStation 5 e já achava lindo, mesmo rodando versão de PS4 (lembrando que foi um jogo lançado no início da geração), mas se tem algo que preciso pontuar, é que Gran Turismo 7 no PlayStation 5 é um espetáculo. Os carros, pistas e itens com um contato mais próximo e direto são extremamente lindos, bem feitos, no Scapes então parece que colocaram carros de verdade, é de bugar a mente tamanha beleza do Honda Fit branco que eu usei, imagine os próximos.

    VEREDITO

    Contras, é claro, sempre hão de existir, mas não incomodam tanto. Eu particularmente não me adaptei com carros extremamente lentos. No desafio em que optei correr com um Fusca – carro que eu adoro -, fica extremamente lento em pista, mesmo se você segue acelerando. Mas ainda que você insista, demandando mais do carro, ele acaba não fazendo a curva por estar rápido demais para a velocidade lenta dele, o que irrita bastante.

    Foi aí que descobri um segundo problema, que se torna quase opcional. Comprei um carro com 240cv e botei na pista contra o fusca e ou os adversários com 35cv de força, o jogo não bloqueou e a corrida acabou ficando até fácil demais.

    Talvez o jogo devesse nos forçar a ser fiéis a categoria da corrida, mas se o fizesse, eu estaria reclamando disso aqui.

    A mecânica de ter que tirar licenças pra começar a correr campeonatos melhores continua, achei chato ter que fazer de novo pq joguei o Sport de Janeiro pra cá, e meio que tive que fazer tudo de novo. Mas se tudo der certo, só precisarei fazê-lo novamente quando o Gran Turismo 8 chegar para o PlayStation 6.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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