CRÍTICA – Kirby: Return to Dreamland Deluxe (2023, Nintendo)

    Kirby: Return to Dreamland Deluxe, lançado para o Nintendo Switch em 24 de fevereiro de 2023, é o remaster do game lançado para o Wii U em 2011. Ainda que o game não tenha envelhecido nada desde seu lançamento, ele se mostra como uma bela oportunidade de revisitar o lindo game de plataforma 3D. O mais novo game da adorada e fofinha criatura rosa que é uma das caras da Nintendo nos lança por uma desafiadora viagem.

    Somos ambientados à história de Kirby, quando o mago Magolor e sua nave caem em sua realidade. Ao longo do game, precisamos encontrar os itens avariados da Astrovela, a nave de Magolor que caíram em diversos reinos. A diferença do game em relação ao seu lançamento anterior é que Kirby: Return to Dreamland Deluxe é completamente localizado em PT-BR, o que mostra o maior cuidado que a Nintendo vem tendo com os jogadores brasileiros.

    SINOPSE

    A poderosa bolinha rosa retorna ao planeta Pop com o objetivo de ajudar a reconstruir a nave do mago Magolor. Nessa nova aventura de plataforma multiplayer para até 4 jogadores, podemos contar com novas habilidades, como a maqui e a areia.

    Lute e flutue com amigos no mesmo console, em que cada jogador pode controlar um Kirby diferente ou um de seus icônicos amigos, como o Rei Dedede, o Meta Knight e o Waddle Dee de bandana.

    ANÁLISE

    Return to Dreamland Deluxe

    Kirby: Return to Dreamland Deluxe nos apresenta o planeta Pop de maneira única. Fazendo nossos olhos brilhar não apenas pelos desafios contidos no game, mas também pela forma do personagem avançar por entre os muitos reinos. Com cerca de 18 habilidades retornando e 2 inteiramente novas, o título nos apresenta desafios único para cada uma delas. Ao longo de suas pouco mais de 15 horas, o game nos emociona e nos desafia não apenas por meio de suas fases, mas também pelos minigames contidos no Parque Magolândia.

    Com suporte para até 4 jogadores, podemos nos colocar não apenas no controle de Kirby, mas também do Rei Dedede, do Meta Knight e também do Waddle Dee de bandana.

    A franquia Kirby surgiu no passado de maneira despretensiosa e rapidamente fez com que aquela bolinha rosa se tornasse uma das propriedades intelectuais mais rentáveis da Nintendo. O primeiro contato que tive com a franquia foi em Kirby’s Dreamland; o game lançado em 1992 e me levou por uma viagem completamente única e divertida.

    Return to Dreamland Deluxe

    O mais interessante de Return to Dreamland Deluxe são as possibilidades presentes no game. Mas não apenas isso.

    Quando imersos no que o game pode ser de acordo com a nossa maneira de jogar, é possível entendermos algumas das camadas da gameplay, o que nos permite assim, tirar o máximo do que Kirby: Return to Dreamland Deluxe. O game ainda que desafiador nos níveis mais avançados, permite que os jogadores se divirtam e se encantem com tudo que o que Kirby faz. Desde acenar em direção a tela, ou então destruir os inimigos impiedosamente com nossas habilidades.

    Um elemento interessante contido na gameplay, vem do fato de podemos desbloquear um epílogo, que nos coloca no controle de Magolor ao final do modo história. Junto dele, os modos Extra e Arena também são liberados.

    HABILIDADES, GAMEPLAY E VISUAL

    Os poderes de Kirby giram em torno de obter habilidades que podem ser roubadas ou absorvidas quando “engolimos” nossos inimigos. Algumas das minhas habilidades favoritas giram em torno de atacar tanto de perto, quanto de longe. Sendo uma delas a mais nova habilidade implementada no game, a Mecha. Que nos permite tanto planar, quanto atirar à longas distâncias e também lançar minas que explodem em raios de energia.

    A gameplay de Kirby: Return to Dreamland Deluxe é tão ou mais fluída do que os games 2D da franquia. Algo que merece ser louvado, é como a Nintendo consegue criar habilidades únicas para cada uma das 20 habilidades que podemos obter. Funcionando quase que como mecânicas novas, podemos abordar diferentes desafios por meio de diferentes habilidades. O game usa e abusa dos aspectos 3D, seja ocultando elementos pelos níveis, como dificultando nossa obtenção dos núcleos de energia que Kirby precisa capturar a fim de reparar a nave de Magolor.

    Kirby: Return to Dreamland Deluxe nos apresenta como um deleite visual. Nos reapresentando uma história divertida, desafiadora e acima de tudo, fofinha. Quando Kirby captura seus inimigos, somos lançados em uma aventura que parece nos fazer sentir que somos capazes de tudo, apenas controlando aquela fofa bolinha rosa.

    VEREDITO

    Muito distante de desanimar os jogadores da versão de Wii U, Kirby: Return to Dreamland Deluxe se apresenta como um brilhante mergulho ao planeta Pop, nos mostrando diferentes facetas de antigos personagens. Com suporte para até 4 jogadores e a localização em português do Brasil, o game ganha um novo respiro e uma nova vida no Nintendo Switch.

    Ao longo de pouco mais de 15 horas, me vi vidrado pelo quão desafiador e dinâmico o game é, nos forçando por vezes rejogar as fases a fim de garantir que não deixamos nada passar. Esse é outro elemento que me surpreendeu positivamente. O fator de replay do game é absurdo, já que nos permite encarar fases já jogadas com diferentes habilidades, nos permitindo tanto brilhar, quando acessar áreas não disponíveis anteriormente.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Kirby: Return to Dreamland Deluxe foi lançado no dia 24 de fevereiro para Nintendo Switch.

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