Início GAMES Crítica CRÍTICA – The Many Pieces of Mr. Coo (2023, Gammera Nest)

CRÍTICA – The Many Pieces of Mr. Coo (2023, Gammera Nest)

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Coo

The Many Pieces of Mr. Coo é um game point-and-click completamente desenhado a mão, que nos leva pela história de Mr. Coo, um personagem curioso em um mundo surrealista. Ao longo dos níveis, os jogadores precisarão solucionar puzzles baseados nos acontecimentos, mas quando adentrar a este mundo deixe a lógica de lado. Pois às vezes, o melhor a se fazer é clicar onde der para ver como a história se desenrolará.

Desenvolvido pela Gammera Nest e animado pelo artista Nacho Rodríguez – indicado ao prêmio Goya por seu curta animado “A lifestory“, acompanhamos como o Mr. Coo fará o que for preciso para colocar suas mãos na sua desejada maçã.

SINOPSE

The Many Pieces of Mr. Coo é uma aventura de point’n’click caprichosa com uma história surrealista, animações surpreendentes desenhadas à mão e puzzles hilariantes. O Sr. Coo está preso e quebrado em pedaços. Mas acima de tudo, ele não tem ideia do que se passa.

ANÁLISE

Ainda que muitos se surpreendam por como Nacho Rodríguez envereda a história de seu personagem central, o game brinca com o real e o irreal, ou melhor, com o surrealismo contido em acontecimentos mundanos. O game eleva isso à sua enésima potência quando brinca com elementos reais e os usa como cenários para fazer o personagem central da trama brilhar.

Com um level design nem sempre intuitivo, The Many Pieces of Mr. Coo nos atira por divertidas atividades point-and-click, e assim fica claro que a história que Rodríguez tem o intuito de contar não é nada séria, pois assim como o nome indica, após uma curta sequência, Mr. Coo é forçado a ir atrás de partes de seu próprio corpo.

Além do que pode ser visto no trailer do game, ver como o desenvolvimento do game faz uso do surrealismo a fim dar à sua história o caráter e o tom exato de comédia, para nos divertir à todo momento.

Para além das nossas próprias percepções de real e irreal, o game nos faz ver que quase sempre é necessário explorar o incomum a fim de solucionar os puzzles, imaginando que o desenvolvimento correto por se dar a partir de algo incorreto, como uma luminária chutar sua lâmpada na porta de uma casa de brinquedos e dali, nascer um ogro e um ser com apens um olho.

Como um jogo relativamente curto, e os elementos point-and-click que a tela do Nintendo Switch propiciam, ver que a Gammera é capaz de contar narrativas divertidas em meio ao caos que parece ser a mente de Rodríguez.

VEREDITO

Ao fechar o jogo com menos de uma hora, me diverti, ri e questionei se algumas das soluções daqueles puzzles eram as mais lógicas, ou mais sensatas. Mas aí, me lembrei da sequência inicial do game, e assim, as coisas se resolveram como era esperado.

Mesmo tendo sido lançado para plataformas da geração atual e passada, acredito que o game tenha se destacado melhor no Switch do que em outros consoles, graças aos elementos de touch de sua tela no modo portátil.

4,0 / 5,0

O game foi lançado em 12 de junho para os consoles anteriormente citados.

Confira o trailer do game:

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