Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça | Quando um game deveria ser uma animação

    Desenvolvido pela Rocksteady Studios, os criadores da inesquecível série de games Batman: Arkham e publicado pela WB Games, o jogo Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça (Suicide Squad: Kill The Justice League) chegou ao PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

    Neste game, estamos na pele de Arlequina, Pistoleiro, Capitão Bumerangue e Tubarão-Rei enquanto eles partem em uma missão impossível: matar a Liga da Justiça.

    SINOPSE

    Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça é um jogo de tiro em terceira pessoa que desafia o gênero, onde os vilões mais sem caráter devem fazer o impossível para salvar o mundo.

    ANÁLISE

    O mais novo game da DC mistura mundo aberto no estilo shotter, looter; algo que não é a invenção da roda e que na verdade, esse estilo de jogo nasceu da combinação de games de RPG, como Diablo, em que o jogador consegue obter centenas de equipamentos, armas, poções e armaduras, com os jogos clássicos de tiro.

    E há muitos games famosos neste estilo, como: PUBG, Tom Clancy’s The Division 2 e principalmente o Fortnite; entre outros, é claro.

    Como mencionado já de início, o game foi desenvolvido pelos caras que fizeram os games Batman: Arkham e estes games foram aclamados pelo público e crítica, sendo até hoje lembrados como os melhores games do Universo DC.

    Logo, a expectativa para Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça estava nas alturas.

    Dizer que o game é o “novo Cyberpunk 2077” é um exagero, pois CD Projekt Red lançou um jogo extremamente bugado depois da obra-prima que foi The Witcher 3; entretanto, a Rocksteady cometeu sim o mesmo erro: não atingir as altas expectativas.

    GAMEPLAY vs CUTSCENES

    O novo jogo da DC já começa confuso. Iniciamos nossa gameplay com os protagonistas separados para que possamos aprender seus movimentos individualmente antes de termos o grupo unido, o que faz sentido.

    A primeira vista, parece que cada personagem é bem único em seus movimentos e ataques, mas logo percebemos que tudo é igual e se resume em: grandes saltos na horizontal, na vertical e atirar em ondas de inimigos, tornando o combate extremamente repetitivo.

    Em relação as cutscenes, os diálogos são os melhores! Com muitas cenas divertidas e até chocantes; além de vemos muitas referências do Universo DC, além de uma boa qualidade gráfica, o que destoa muito dos momentos de gameplay.

    VEREDITO

    Se tivesse sido dado mais cuidado à elaboração de uma campanha diversificada, com menos ação repetitiva, mais cenários cinematográficos (que sabemos que o gênero de shooter, looter é capaz quando bem feito) e atividades mais criativas, então Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça poderia ter sido uma história diferente e ter tido a chance de ser, pelo menos próximo de algo, que a série Batman: Arkham foi.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Artigos relacionados

    EU CURTO JOGO VÉIO #35 | ‘Fatal Frame’ capturou o medo através de uma câmera

    No Jogo Véio desta semana, mergulharemos em Fatal Frame, um game que completou 24 anos em 2025. Confira como foi revisitar a história.

    CRÍTICA – ‘Lost Records: Bloom & Rage’ é finalmente um acerto da Don’t Nod

    Lost Records é o primeiro capítulo da nova aventura da Don't Nod. Confira o que achamos do capítulo Bloom & Rage.

    EU CURTO JOGO VÉIO #34 | ‘Vagrant Story’ completa 25 anos e merece ser revisitado

    Vagrant Story é um dos mais incríveis games já feitos pela Square. Lançado nos anos 2000, acompanhamos a história do guerreiro Ashley.

    CRÍTICA: ‘Yakuza 3’ é ponto baixo na franquia, mas ainda é Yakuza

    Yakuza 3 é diverso, porém não deixa de ser o ponto mais baixo da franquia. No controle de Kiryu desvendaremos uma história terrível.