EU CURTO JOGO VÉIO #12 | ‘Street Fighter’ de 1987 é uma diversão que merece ser lembrada

    Nos primórdios dos jogos de luta surgiu Street Fighter, algo bem diferente do que hoje é o sucesso que a franquia alcançou e a cada novo título vai se estabelecendo como um pilar sólido do gênero. O primeiro Street Fighter foi lançado em 1987 para arcade e Commodore 64 e posteriormente para outras plataformas como Atari ST, Amiga e MS DOS sendo desenvolvido e publicado pela Capcom como ocorre com toda a franquia.

    O jogo é um single player com dois lutadores disponíveis Ryu e Ken tendo a possibilidade de ser jogado em multiplayer local sendo o vencedor a prosseguir nos estágios seguintes do torneio. A curiosidade a respeito do lançamento fica por conta de não haver a instrução dos golpes especiais de nenhum dos lutadores, sendo necessário descobrir testando as opções de comandos do jogo. Além disso se conseguisse finalizar o jogo com apenas uma ficha encontrava um easter egg durantes os créditos do jogo.

    A história do jogo é sobre Ryu, controlado pelo primeiro jogador, que entra na disputa de um torneio de artes marciais. Quando se realiza a partida multiplayer, o segundo controlador ficará com Ken, outro lutador que é seu amigo e também, rival.

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    ANÁLISE

    Street Fighter

    Desde meus primeiros momentos com um controle de videogame tive a oportunidade de jogar diversos gêneros e dentre eles o de luta também fez parte da minha experiência e consegui ter a oportunidade de jogar o primeiro Street Fighter lançado.

    O que mais me chamou atenção quando joguei novamente este primeiro é verdadeiramente interessante mesmo com tantas limitações justificadas pela época do seu lançamento e ainda proporciona uma ótima diversão tanto para um jogador quanto em dupla. Os inimigos que enfrentamos no torneio são divididos em países ao redor do mundo sendo eles Retsu e Geki (Japão), Joe e Mike (Estados Unidos), Lee e Gen (China), Birdie e Eagle (Inglaterra) e após vencê-los, um estágio especial na Tailândia é liberado, com a dupla Adon e Sagat.

    Mesmo com as dificuldades pertinentes da época como, por exemplo, os comandos serem limitados a dois botões é perceptível que toda a base de ataques que torna a franquia um sucesso até os dias de hoje está ali, podendo combinar ataques com alguns movimentos especiais tornando uma experiência muito nostálgica.

    Street Fighter

    Falando nisso alguns personagens que aparecem em outros jogos mas não são muito lembrados estão presentes como os nossos adversários, destacando Birdie que posteriormente iria retornar em Street Fighter Alpha e em mais alguns outros jogos.

    Outra coisa que gostei bastante é que ele proporciona uma experiência bastante breve mesmo que algumas vezes você acabe ficando pelo caminho em algum momento das disputas do torneio e o padrão dos adversários é bem simples de compreender mas surpreendeu por ser um tipo de combate bem dinâmico.

    Algo que acredito que torna esse jogo uma excelente pedida é a trilha sonora que muda a cada lutador que enfrentamos sendo algo muito criativo lembrando que todos os elementos do jogo eram feitos em bits não podendo acrescentar muita coisa pela questão da memória da plataforma.

    É sempre interessante refletir como esses jogos clássicos se originaram de ideias tão simples, mesmo com a ação do tempo ainda conseguem proporcionar uma experiência divertida e caso isso não aconteça ainda é muito relevante pela oportunidade de conhecer a essência de toda a grandeza que posteriormente iria se tornar. Isso vale para diversas franquias memoráveis que conhecemos ao longo do nosso contato com o universo dos jogos e não focamos apenas no que está surgindo no presente.

    Muitas pessoas provavelmente entraram em contato com a franquia a partir do segundo jogo que alavancou Street Fighter para o sucesso que conhecemos, mas pela experiência como um todo é muito interessante ter contato com o primeiro jogo que originou todo o sucesso e estabeleceu fãs de tantas gerações de games e arcade no futuro.

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