The Unliving é um rogue-lite com elementos de RPG lançado em acesso antecipado no dia 07 de novembro de 2022. Desenvolvido pelo RocketBrush Studio em parceria com a incrível Team17 (Greak: Memories of Azur), o título vinha sendo acompanhado por nós desde o Steam Vem Aí de fevereiro desse ano, assim como Batora: Lost Haven.
O jogo está disponível em acesso antecipado para PC, mas ainda não tem data prevista para lançamento completo. The Unliving também está previsto para ser lançado para PS4 e Xbox One.
SINOPSE
O mundo dos vivos está completamente corrompido e tem uma tempestade vindo para abalá-lo: você, um poderoso Necromante capaz de renegar a morte e comandar legiões de mortos-vivos. Clérigos e governantes tentarão se esconder, mas fortaleza nenhuma será capaz de protegê-los da sua ira. Massacre as multidões que se opuserem a você e transforme-as em servos de sua nobre causa.
The Unliving é um RPG de ação dinâmico e estratégico com elementos de rogue-lite. Traga os mortos de volta, desfrute de um amplo arsenal de feitiços e explore um mundo místico, tudo embelezado por um estilo de arte pixelado sinistro e extravagante.
ANÁLISE DE THE UNLIVING
Ao conhecer The Unliving, ainda em sua versão demo, percebi que ele possuía desde aquele momento uma proposta promissora. Gostava bastante de jogar como Necromancer em Diablo II. A oportunidade que o jogo da RocketBrush Studio me dava era de viver uma experiência narrativa sobre a classe que mais gostava.
O jogo em acesso antecipado tem algumas diferenças principais da versão demo como mais tempo de jogo, melhor refinamento, variedade das habilidades e alguma otimização de bugs e travamentos.
Jogabilidade
Mecanicamente, o jogo lembra bastante RPGs clássicos onde podíamos invocar criaturas e utilizar magias básicas. Com instruções simples podemos reviver mortos, lançar uma magia de dano e conjurar outras magias que liberamos pelo caminho.
Some esta base a um rogue-lite de geração procedural, com um cenário repleto de inimigos que querem te exterminar. A variedade de oponentes (e suas respectivas versões reerguidas) é bem interessante, com ataques e secundárias variados e bem implementados.
Por sermos um necromante imortal, ainda que não se consiga completar uma run e percamos nossos pontos de vida, sempre poderemos retornar à nossa base e tentar mais uma vez, utilizando os pontos obtidos na anterior para algum aprimoramento.
Existe um sistema de árvore de habilidades onde com tipos específicos de recursos podemos liberar novas magias ou passivas para cada run. Este sistema é dividido em runas de sacrifício e feitiços, sendo um voltado para o seu exército, e outro para o próprio Necromante.
Gráficos
The Unliving oferece uma belíssima pixel art, muito bem trabalhada e com um excelente uso de cores. O estilo de arte pixelado traz leveza e jocosidade à sanguinolência que presenciamos durante o game.
Houve também um aprimoramento de algumas sprites da demo para a versão em early-access, mostrando a preocupação em melhorar a experiência. É necessário o destaque ainda à qualidade deste trabalho porque apesar da proposta de jogo envolver uma tela lotada de mobs, raros são os momentos em que se presencia uma confusão visual em relação ao seu exército, oponentes e o cenário em si.
Acesso antecipado de The Unliving
A movimentação e a IA dos mortos-vivos que controlamos ainda é um pouco limitada, fazendo com que eles se tranquem, fiquem imóveis no meio de uma batalha ou até mesmo ataquem inimigos já caídos.
Estas aleatoriedades da IA podem te fazer morrer sem nem entender o motivo em alguns momentos. O foco no rogue-lite, com o reset de todas as habilidades (e de sua horda) a cada nova run, tira um pouco a percepção de progresso ou evolução, dando a sensação de que, ainda que novas magias sejam liberadas, não percebemos nosso personagem mais forte.
Existem também alguns recursos exigidos para magias ou para upgrades que não fica claro como são coletados. Falando sobre clareza, também, me refiro às próprias habilidades que muitas vezes são pouco específicas em suas descrições, fazendo com que não se saiba qual a real finalidade de cada uma.
VEREDITO
Após o longo período de espera por uma nova build depois da demo experimentada em fevereiro deste ano, The Unliving entregou importantes sinais de intenção de melhoria. O jogo ainda possui limitações, é claro, até mesmo em relação ao desempenho (com alguns travamentos ou loadings demorados), o que é estranho para um jogo em pixel art.
Apesar dos pesares e de todos os pontos negativos trazidos nesta análise de primeiras impressões, ainda acredito que o jogo possua um enorme potencial. Com a atenção que o RocketBrush Studio tem dado aos feedbacks da comunidade, tendo entregue até mesmo tradução em vários idiomas, acredito que a build final de The Unliving possa surpreender e agradar muito ao público.
Confira o trailer de The Unliving:
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