CRÍTICA – Para Todos Os Garotos Que Já Amei (2015, Jenny Han)

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“Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam.”

 

Jenny Han é autora de bestsellers na lista do The New York Times. Seu foco literário é o público infanto-juvenil, mas com o livro Para Todos os Garotos Que Já Amei ela conseguiu conquistar pessoas de todas as idades.

O livro foi publicado em 2014 nos Estados Unidos, pela editora Simon & Schuster. Já no Brasil,  Para Todos os Garotos Que Já Amei chegou em 2015, pela editora Intrínseca. Em Março desse ano, a editora brasileira revelou que a rede de streaming Netflix adquiriu os direitos de adaptação. O filme deve ser estreado na metade de 2018.

Confira a sinopse:

“Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.

Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.”

Ao ler a sinopse você tem uma boa base do que se trata o livro: é leve e simples. Não tem nada impactante ou extraordinário, é só um romance bem escrito. Levando em consideração que o livro foi escrito pensando no público jovem, ele cumpre o que promete.

Lara Jean é uma menina de 16 anos, e escreve cartas se despendido de cada um dos garotos que já amou, gostou, ou chamou a atenção dela. Nelas ela escreve tudo o que sentiu, de um jeito sincero, íntimo e inocente.

Toda a trama se desenvolve ao redor do fato de que essas cartas foram misteriosamente enviadas para esses meninos. A intenção delas são apenas tirar o peso do coração, e não para serem lidas. Como é de se esperar, ela se mete em um monte de situações constrangedoras por causa disso, até o mesmo o próprio leitor acaba ficando com vergonha alheia (de um jeito bom).

Além disso, a família dela está muito envolvida na história, talvez até mais do que as cartas e todos os problemas amorosos que seguem. Ela é a irmã do meio, e quando Margot (irmã mais velha) vai estudar na Europa, toda a dinâmica familiar acaba mudando, e ela fica de responsável da irmã mais nova.

O que torna o livro bom é a construção dos personagens, que ganham a simpatia dos leitores. Os pensamentos de Lara são condizentes com o de uma adolescente de sua idade, que faz quem está passando por esse período se identifique e quem já passou, lembra-lo com carinho.

Confira abaixo a capa de Para Todos Os Garotos Que Já Amei e os detalhes da obra de Jenny Han:

Autora: Jenny Han
Editora: Intrínseca
1ª Edição: 2015
Páginas: 320

Avaliação: Bom

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