Início QUADRINHOS Crítica CRÍTICA – DC Renascimento (2017, DC Comics)

CRÍTICA – DC Renascimento (2017, DC Comics)

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Em 2011 a DC Comics tomou uma ousada decisão, recriar seus principais personagens, com novas histórias, nova roupagem e mexer um pouco em suas mitologias. Naquele ano um reeboot foi feito e nasciam Os Novos 52.

Não! Pera… Mas a matéria não é sobre o Rebirth (Renascimento, como veremos aqui nas terras tupiniquins)?

Sim caro leitor! Mas para falarmos sobre a iniciativa da DC em criar um universo de Renascimento, é necessário primeiro entender que isso foi forçado e preciso, dado o gosto amargo das incontáveis críticas e um total de 42 títulos cancelados ao final dos Novos 52. Motivos bem plausíveis. Continuemos…

O ano é 2017 e finalmente chega no Brasil o tão aclamado Renascimento. Sim, Habemos Rebirth.

Desde Abril, todos os brasileiros podem ter o prazer de segurar em suas mãos as HQs de seus heróis favoritos, como Batman, Lanterna Verde, Mulher-Maravilha e Superman, além de duas novas revistas publicadas, como nos primórdios da DC para Superman e Batman, respectivamente Action Comics e Detective Comics. Vale ressaltar que no Rio de Janeiro, as revistas chegaram a partir de Maio em função da distribuição, como me informou o dono da minha banca favorita.

A Panini fará a publicação mensal de 52 páginas, o que corresponde a duas edições quinzenais (como é publicado nos Estados Unidos). Com isso, haverá um revezamento nos desenhistas e provavelmente a qualidade do desenho não será mantida em todas as edições. Todas as histórias seguem sua linha editorial exceto a Mulher-Maravilha que será publicada a saga principal nas edições ímpares e a saga Ano Um nas edições pares.

Vamos falar das revistas:

A DC lançou uma edição especial do Renascimento, que aconselho a todos lerem antes de lerem as mensais dos heróis. Como era de se esperar, esta revista é um prólogo do que está por vir, principalmente explicando a razão de não haver um novo Reboot, mas sim uma fissura no espaço-tempo, que permitiu o ressurgimento de alguns personagens e o entrelaçar de realidades.

Após ler o Especial Renascimento, fui correndo pegar a HQ do meu herói preferido e logo nas primeiras páginas do Homem Morcego, o vilão te dará calafrios. A sensação dura pouco tempo e deixa o gostinho de quero mais. A história está muito bem contada e a edição está sensacional, difícil explicar sem disparar uma enxurrada de spoilers, mas posso dizer que o Protetor de Gotham terá concorrência, sem falar da iminência de um novo Robin.

Em Superman temos a introdução de um pequeno Homem de Aço e a edição Action Comics é como se estivéssemos assistindo a um filme apocalíptico, quase um blockbuster.

 

Nos outros títulos, as minhas expectativas foram superadas, e a julgar do que sabemos de como o público lá de fora vem se comportando em relação ao Renascimento, podemos esperar fortes emoções de toda a mitologia DC.

Para os leitores que decidiram acompanhar HQs a partir do Rebirth, sugiro lerem também a edição #52 de cada personagem que escolherem acompanhar, principalmente Superman: Fim dos Dias, não é obrigatório, e com exceção do Superman, não fará muita falta, mas é quase uma preparação para a nova saga. 

No mais, corram até a banca mais próxima e comprem o Renascimento da DC Comics. Garanto que não ficarão arrependidos.

Avaliação: ótimo

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