CRÍTICA | Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 (2021, Devir)

    Finalmente a editora Devir está publicando o último volume dessa saga épica de Incorruptível com o Vol. 4: A Última Linha de Defesa. Esse volume reúne as edições #27 à #30.

    SINOPSE

    O caos tomou conta de Coalville, uma das poucas cidades habitáveis dos EUA, e ela agora é controlada por um supervilão. Outra tentativa de deter o Plutoniano falhou, resultando numa nuvem de radiação letal que se espalha vagarosamente pelo planeta. Mas, apesar de ter perdido amigos e aliados, Max não está sozinho… e ele ainda tem um último truque na manga!

    ANÁLISE

    Em Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 temos o final desse quadrinho repleto de ação e reviravolta, mas que apresenta um desfecho bem medíocre para a saga.

    Aqui, ao longo da trama temos uma fluidez na narrativa, apesar das batalhas abaixo do esperado se compararmos ao que foi apresentado nas edições anteriores.

    No entanto, a leitura desse volume continua divertida, mas teria sido bem melhor se o autor não tivesse tanta pressa para finalizar a história.

    Nessa última edição temos a resolução de diversas pontas soltas, mas esses desfechos apresentam velocidade no desenrolar de toda a trama. Fiquei com a impressão de que Mark Waid já estava desgastado com todo esse universo e queria dar logo um ponto final em sua obra.

    Com relação à arte de Marcio Takara e Damian Couceiro ambos os artistas apresentam artes bem tradicionais. Parece que o desenho foi feito as pressas e não houve uma preocupação com detalhes. Contudo, a colorização de Nolan Woodward é excepcional e deixa a arte menos desagradável.

    Desse modo, esse último volume pode acabar não agradando a todos os leitores que preferem uma história com final mais clichê. 

    VEREDITO

    Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 poderia ter tido um ótimo final, mas com que certeza vai deixar uma enorme saudade a todos os fãs que acompanharam toda trajetória de Max contra o Plutoniano.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Mark Waid

    Páginas: 112

    Leia também:

    CRÍTICA – Incorruptível: Justiça a Qualquer Preço (2019, Devir)

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