CRÍTICA – Sweet Tooth (2ª temporada, 2023, Netflix)

    O segundo ano de Sweet Tooth continua a história de Gus (Christian Convery), de Jepperd (Nonso Anozie), Ursa (Stefania LaVie Owen) e muitos outros personagens. Enquanto o cerco do General Abbot (Neil Sandilands) e dos Últimos Homens se fecha, os híbridos e seus simpatizantes precisam tomar cuidado, pois quase nada é o que aparenta ser.

    Com uma segunda temporada eletrizante, a série se mostra muito mais profunda do que durante a primeira. Enquanto acompanhamos as desventuras do Bico Doce e do Grandão, vemos que seus caminhos se cruzam com personagens inesperados, em uma viagem para dentro e para o passado daquele mundo.

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    Sweet Tooth chegou hoje, 27 de abril, ao catálogo da Netflix.

    SINOPSE

    Enquanto uma nova onda mortal do Flagelo avança, Gus e um grupo de companheiros híbridos são mantidos como prisioneiros pelo General Abbot e pelos Últimos Homens. Procurando consolidar seu poder encontrando a cura, Abbot usa as crianças como cobaias para os experimentos do Dr. Aditya Singh (Adeel Akhtar), que está correndo contra o tempo para salvar sua esposa infectada Rani (Aliza Vellani).

    ANÁLISE

    CRÍTICA - Sweet Tooth (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Ao longo dessa temporada, acompanhamos uma faceta tão mais sensível quanto mais dura de Gus, que se abre para o mundo como nunca antes, e por isso, precisa se proteger dos perigos externos e de possíveis ameaças. Quando o caminho de Gus finalmente se cruza com o do General Abbot e de seu exército, o jovem híbrido precisa unir força com outros de sua espécie a fim de sobreviver.

    Enquanto acompanhamos uma viagem ao passado em direção à origem do Flagelo e dos híbridos, testemunhamos como o mundo caiu no caos que conhecemos ao longo da primeira temporada. Sendo assim, a série nos faz acompanhar a viagem do adorado trio que busca a mãe de Gus.

    Em uma viagem por paisagens únicas, vemos Gus, Jepp e Ursa serem lançados por um mundo caótico, tomado pela falta de ordem que um apocalipse causado pelo Flagelo causou.

    Enquanto traça um paralelo com a pandemia de covid-19, a série causa nos espectadores uma maior empatia diante dos sintomas e das perdas causadas pelo Flagelo, que levou a morte de mais de 98% da população mundial. E uma nova onda da doença surge, colocando em risco os personagens humanos da trama. Sendo assim, a jornada do nosso adorado trio ganha um tom mais perigoso não apenas pelo Flagelo, mas também por apresentar perigos repentinos, e vai além.

    Ao misturar determinados núcleos, a série ganha novas dinâmicas e traz para história novos personagens que aprofundam a história daquele mundo e nos colocam a par de diferentes perspectivas. Com grupos insurgentes que se opõem ao controle de Abbot, a série nos permite entender como o perigo do mundo vai além de um vírus.

    A série criada por Jim Mickle e Jeff Lemire, nos apresenta um mundo único, a partir do ponto de vista único dos criadores. O mundo ao longo da segunda temporada é muito mais extenso, belo e profundo. Tudo que a série se propõe ao longo desse novo ano, dão à Sweet Tooth o respiro necessário para a produção ganhar mais força.

    Enquanto abusa de animatrônicos e utiliza VFX de maneira honesta, a temporada nos leva por um caminho belo, justo e interessante. Tudo isso enquanto pavimenta a série para um vindouro terceiro ano, com uma história pungente, sobre a sobrevivência de uma espécie e sua perpetuação.

    Reencontrar Gus, Jepp e os outros personagens nos fazem ver a série como um belo respiro em relação às atuais produções da gigante do streaming.

    VEREDITO

    A segunda temporada de Sweet Tooth se mostra interessante em tudo que se propõe e brilha quando o assunto é construção de mundo. Enquanto nos emociona e nos pega pela mão, a série dá espaço para outros personagens além dos centrais brilharem. Conforme Rani, o Doutor Singh e Aimee (Dania Ramirez) ganham mais relevância, a nova temporada dá a eles uma participação maior no que diz respeito à como eles encaram aquele mundo às suas maiores adversidades.

    Christian Convery brilha novamente em sua interpretação de Gus. Conforme progride, ele e seu personagem ganham tanto um tom mais pesado, quanto mais maduro. Sua vida, seu crescimento e o caminho que a história ganham, dão a Sweet Tooth uma vida maior do que a primeira temporada e mostram que a série ainda tem uma longa jornada pela frente.

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    Nossa nota

    4,6 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Sweet Tooth chegou hoje, 27 de abril, ao catálogo da Netflix.

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