CRÍTICA – The White Lotus (1ª temporada, 2021, HBO Max)

    The White Lotus é uma série americana produzida pela HBO. A série conta a história do resort paradisíaco The White Lotus localizado no Havaí e um grupo de visitantes em particular. Estrelado por Sydney Sweeney, Alexandra Daddario e Connie Britton, a série nos leva por dramas aparentemente irreais, absurdos e que nos deixam revoltados à todo momento.

    A série indicada à 20 categorias do Emmy, atua como uma sátira que nos leva por uma viagem surreal nos absurdos do mundo da riqueza ao longo de seus seis episódios.

    SINOPSE

    As férias dos hóspedes de um resort tropical e paradisíaco chamado The White Lotus tomam um rumo diferente quando todas as famílias precisam lidar com questões complicadas. Durante uma semana, os funcionários e os viajantes se envolverão em uma narrativa inesperada que envolve todos no local.

    ANÁLISE

    The White Lotus

    A série nos apresenta elementos que nos deixam incrédulos desde seus primeiros momentos. Além da falta de noção e destacamento da realidade de seus protagonistas, a série nos permite simpatizar com uma pequena parcela dos atores que representam pessoas próximas da realidade de seus espectadores.

    Se a série não te causa um incômodo, sinto lhe dizer que a série não é para você.

    The White Lotus funciona como uma sátira que invade seus espectadores e dói em inúmeros aspectos familiares a seus espectadores – que sentem e entendem os problemas de uma sociedade representada na série – e também fazem entender diversos problemas relacionados à essa cultura e a uma sociedade voltada o tempo todo para si, nunca para os outros e como os outros se sentem.

    A série faz uma crítica ferrenha às pessoas que tomam partidos por indivíduos e causas sociais distantes de suas realidades, mas se recusam a mudar o que há de errado perto delas. Os famosos militantes de redes sociais, ou os críticos que se recusam a agir pelo que é certo.

    Intercalando entre quatro núcleos enquanto se desenrola, a série em seu primeiro episódio decide deliberadamente não abordar um dos arcos que seriam interessantes para a trama, e abordam arcos que giram em torno de uma família – que se divide em pequenos núcleos e enredos -, e um casal recente, uma mulher que perdeu a mãe e as pessoas responsáveis por gerenciar o resort.

    Esses núcleos se desenvolvem ligeiramente bem – se ignorarmos completamente os incômodos citados anteriormente -, e chegam ao final das tramas assim como começaram, sem qualquer tipo de evolução ou crescimento pessoal. Muito pelo contrário, esses personagens passaram até a involuir conforme a progressão das tramas – com a exceção da personagem de Jennifer Coolidge.

    VEREDITO

    The White Lotus

    Sendo sustentada quase que inteiramente por seus atores, e não pelo roteiro – a história que deixa de ser interessante ali no meio do terceiro episódio – acaba por nos prender em uma de suas primeiras revelações: Descobrir qual dos personagens está dentro do caixão do primeiro episódio.

    The White Lotus não se sustenta como uma mídia televisiva, mas se encaixa no que muitos se referem como uma série experimental, causando incômodo nos espectadores e provocando-os a todo o tempo. A série foi indicada à 20 categorias do Emmy e a segunda e a terceira temporadas já foram confirmadas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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