The Witcher: A Origem – Conheça as criaturas da minissérie

    The Witcher: A Origem finalmente chegou à Netflix. A série conta uma história que parecia há muito estar esquecida. Atraindo atenção dos fãs dos livros, dos games, e dos aficionados por literatura fantástica. Conforme foi confirmado que Henry Cavill não estará presente na quarta temporada da série, a showrunner Lauren Hissrich começou a produzir spin-offs baseados naquele mundo sem o nosso Geraldão.

    The Witcher: A Origem se passa 1.200 anos antes dos acontecimentos da série principal, especificamente, durante os acontecimentos que fizeram aquele mundo ser o que ele é, após a Conjunção das Esferas. Na série, acompanhamos as desventuras de um grupo improvável na tentativa de impedir que a Imperatriz Merwyn de destruir o reino élfico como conhecem, mas não apenas isso. O golpe orquestrado pela dita Imperatriz, foi apoiado por poderosos indivíduos, inclusive o Mago Balor.

    ESTE POST CONTÉM SPOILERS DE THE WITCHER: A ORIGEM

    A Origem, nos apresenta elementos fortemente baseados nos livros de Andrzej Sapkowski, enquanto estabelece que os monólitos – que propiciam a viagem interdimensional e por fim causam a Conjunção das Esferas -, são um elemento tradicionalmente adorado pelos Anões daquele mundo.

    Muito distante de compreender aqueles indivíduos como seres que tudo sabem e tudo conhecem, a minissérie estabelece que os magos, elfos e anões estão prestes a adentrar em um território nunca antes explorado. O que é sabido pelos seres daquele mundo na série principal estrelada por Henry Cavill é fruto de mais de pouco mais de 1.200 anos de aprendizado e estudos.

    Alguns desses elementos com o passar dos séculos, passou a ser de conhecimento geral, não apenas de estudiosos, como também de conhecimento do povo comum.

    Com o aumento não apenas no número de humanos, como também de ameaças sobrenaturais, Witchers foram criados como a principal defesa contra essas ameaças. Em The Witcher: A Origem testemunhamos o primeiro Witcher, mas não apenas isso, compreendemos que a partir daqueles acontecimentos, aquele mundo passa a deixar de ser lar apenas dos anões e dos elfos, e recebe os maiores monstros da história, criaturas sobrenaturais e humanos.

    SEANCHAÍ

    Criaturas

    Seanchaí são os tradicionais contadores de histórias gaélicos. A primeira vez que encontramos a personagem vivida na série por Minnie Driver, é no campo de batalha em que ela salva Jaskier da morte certa. Ainda que a personagem não nos dê muitas dicas a respeito de sua origem, ela se prova extremamente poderosa ao congelar o tempo e se torna a narradora da história que testemunharemos. Uma coisa que ela deixa claro a todo momento, é não querer fazer mal ao bardo, dizendo não ser nem um Metamorfo, e nem um Dúplice.

    Isso fica claro quando comparamos essas criaturas com os poderes que a elfa parece possuir de manipulação temporal. Algo brilhante em relação a personagem, é que ela não parece ter intuito de interferir naquele mundo, mas trazer à tona uma história tão antiga quanto aquela realidade, que simplesmente foi perdida.

    A personagem começa a história fazendo menção aos monólitos apresentados pela primeira ao longo da primeira temporada de The Witcher. E é neste momento que entendemos que ainda que esses construtos guardem um imenso poder, eles eram adorados em eras antigas pelos Anões.

    Conforme a história progride descobrimos que a autointitulada Imperatriz tem o intuito de usar a magia como forma de ativar os construtos e acessar novos mundos a fim de colonizá-los. Mas não é bem isso que acontece.

    Como The Witcher tem uma história pregressa com magos que procuram obter cada vez mais e mais poder, a série não o faz diferente. Quando o Mago Balor decide buscar poder além de sua compreensão, as coisas saem completamente de controle, propiciando assim, a Conjunção das Esferas e mudando aquele mundo para sempre.

    Ainda que a história que ela pareça ter o intuito de contar não seja tão clara em um primeiro momento e não pareça ter qualquer ligação com a 2ª temporada da série, ao final do 4º episódio tudo fica mais claro quando a “origem de sangue” se apresenta.

    A QUIMERA DE BALOR

    Criaturas

    Vemos a Quimera de Balor pela primeira vez no evento de trégua entre os três reinos élficos. Como um plano dos usurpadores para tirar o irmão de Merwyn no poder, o atualmente regente e os líderes de todos os clãs élficos são mortos pela criatura que além de voar, lança raios e os transforma em fumaças de sangue.

    Não apenas a criatura, mas o golpe aplicado por Balor, Merwyn e Eredin são os acontecimentos que dão início à revolta dos 7. A criatura possui uma aparência bem bizarra. Com pernas e asas de inseto, a criatura se assemelha à um dragão, e atira raios a partir de suas três caudas, que são capazes de desintegrar pessoas instantaneamente.

    Com a criação do protótipo do Witcher, o monstro de Balor é a criatura derrotada da série e é o motivo pelo qual Fjall se tornasse o Witcher.

    VIÚVA PÁLIDA

    A primeira vez após se juntar aos 7, Syndril tenta usar um de seus portais para colocar a equipe dentro do castelo de Xintrea. Mas isso dá muito errado. Ao fazer a equipe atravessar o portal, eles são levados para um mundo completamente diferente do deles e Éile se depara com uma bela flor por sobre um lago. Ao entrar em contato com ela, ela se esconde e emerge do lado uma criatura insectóide bizarra.

    A criatura se revela como uma Viúva Pálida, criatura essa que esteve presente na expansão de The Witcher 3: Blood and Wine. A criatura é endêmica de Touissant e se encaixa na classe dos insectóides. A Viúva Pálida se assemelha a uma centopeia super desenvolvida, bem como quase todos os outros monstros da classe dos insectóides.

    Como é de senso comum para os fãs de The Witcher, todas as criaturas sobrenaturais podem ser feridas apenas com prata e cada uma dela possui uma fraqueza específica. No caso da Viúva Pálida, ele pode ser ferida com a espada de prata e para maior dano, a lâmina pode ser embebida no óleo de insectóide. Mas como essas criaturas ainda são “novas” neste mundo, Syndril apenas fecha um portal sobre ela, cortando ela ao meio.

    O PROTÓTIPO DE WITCHER

    Quando tudo parecia perdido, o que os 7 puderam fazer a fim de destruir a quimera de Balor, foi criar um monstro próprio. A partir deste plano, Syndrill e Zacaré fizeram Fjall passar pelo processo de transformação de The Witcher basicamente lançando todo o caos contido no coração da Viúva Pálida no organismo do elfo.

    Segundo Syndrill havia revelado ao grupo, esta era sua segunda tentativa de criar um ser diferente de tudo que já existiu. Como o processo do Testes das Ervas era doloroso para a criação dos Witchers na época de Geralt, é possível imaginar a dor que o último elfo do Clã dos Cães sentiu. Ainda que o processo da criação dos elfos no futuro viesse a ser baseado em uma mistura de ervas e alquimia, todo o processo pelo qual Fjall passou, o mudou de uma maneira absurda, tornando-o o último monstro que vimos na série.

    A minissérie The Witcher: A Origem chegou à Netflix no dia 25 de dezembro.

    Confira o trailer:

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