O Disney+, serviço de streaming da Disney que estava previsto para chegar ao Brasil em Novembro de 2020, está sendo contestado pela Claro, pois a plataforma ainda não possui nenhum conteúdo nacional no catálogo.
De acordo com o jornal O Globo, a denúncia foi feita a Anatel e conselheiros irão deliberar sobre o caso no mês que vem, em Agosto. Se for decidido que o Disney+ precisa de conteúdo nacional no catálogo, a chegada do serviço de streaming no Brasil pode ser adiada.
A Claro, dona do Now, alega que caso o Disney+ não seja submetido à lei da TV paga, que obriga os canais por assinatura a trazer conteúdo nacional como parte de seu catálogo, estará sofrendo concorrência desleal.
Até o momento dessa publicação, nenhuma data foi especificada para quando a questão será votada.
Conheça a história do serviço de streaming:
Em Agosto de 2016, a Disney adquiriu uma participação minoritária na BAMTech (uma empresa derivada do negócio de tecnologia de streaming da MLB Advanced Media) por US $ 1 bilhão, com a opção de adquirir uma participação majoritária no futuro. Após a compra, a ESPN anunciou planos para um “projeto exploratório [over-the-top]” baseado em sua tecnologia (ESPN+) para suplantar seus serviços de televisão linear existentes. Em 8 de Agosto de 2017, a Disney invocou sua opção de adquirir uma participação majoritária na BAMTech por US $ 1,58 bilhão, aumentando sua participação para 75%.
Juntamente com a aquisição, a empresa também anunciou planos para um segundo serviço de marca direta da Disney, retirado de seu conteúdo de entretenimento, que seria lançado depois que a empresa terminasse seu acordo de distribuição com a Netflix em 2019.
Em Dezembro de 2017, a Disney anunciou sua intenção de adquirir os principais ativos de entretenimento da 21st Century Fox, em um negócio avaliado em mais de US $ 50 bilhões.
A aquisição tem o objetivo de reforçar o portfólio de conteúdo da Disney para seus produtos de streaming.
Em Janeiro de 2018, foi relatado que o ex-executivo da Apple e da Samsung, Kevin Swint, havia sido nomeado vice-presidente sênior e gerente geral do novo serviço.
Em Junho de 2018, o ex-presidente de marketing da Walt Disney Studios Motion Pictures, Ricky Strauss, foi nomeado presidente de conteúdo e marketing para o serviço. Em 8 de Novembro de 2018, o CEO da Disney, Bob Iger, anunciou que o serviço seria chamado de Disney+ (Disney Plus) e que a empresa estava visando um lançamento no final de 2019.
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