CRÍTICA – The Callisto Protocol (2022, Strinking Distance)

    O terror ganha seu espaço neste fim de ano repleto de títulos tão incríveis e narrativas surpreendentes e, para ser mais uma grande aquisição a este 2022 tão especial, chega um jogo que retorna as raízes do clássico gênero de sobrevivência. The Callisto Protocol foi lançado no dia 2 de dezembro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC, sendo desenvolvido pela Striking Distance Studios e distribuído pela Blue Inc. e Krafton.

    O jogo conta com a presença do brasileiro Glauco Longhi na direção de personagens cujo o trabalho pode ser visto nos jogos God of War e Uncharted 4.

    Contando com a presença de nomes conhecidos dos fãs como Josh Duhamel (Transformers), Karen Fukuhara (The Boys) e Sam Witwer que foi o protagonista do jogo Days Gone, o título ainda contou com um trailer em live action feito pelo próprio Duhamel.

    O título chegou as lojas e plataformas digitais com algumas polêmicas como o Passe de Temporada que poderia ter surgido devido a um corte do conteúdo do jogo base e o não lançamento do game no Japão por não se adequar as exigências da CERO, órgão regulamentador do país.

    A jogabilidade é no formato single player, na perspectiva de terceira pessoa e vem sendo considerado um sucessor espiritual de Dead Space, que para o próximo ano terá um remake lançado.

    SINOPSE

    Situado em Calisto, lua de Júpiter que dá nome ao jogo, The Callisto Protocol se passa no ano de 2320 e coloca o jogador na pele de Jacob Lee (Josh Duhamel), que acaba, por obra do destino, na Prisão Ferro Negro. É nessa penitenciária de segurança máxima repleta de segredos perturbadores que uma epidemia misteriosa instaura o caos e coloca o jogador em uma verdadeira luta por sobrevivência em busca de uma chance de escapar.

    ANÁLISE

    Se Elden Ring é considerado pelo The Game Award o Jogo do Ano, The Callisto Protocol com certeza poderia receber o título de mais violento, não negando as suas origens na franquia Dead Space. Com direito a cenas de morte bem violentas e variadas desde o jogador até os monstros, sangue é o que não falta nesta jornada de horror pelo planeta prisão e os mistérios que o envolvem.

    Uma jogabilidade que coloca o player a ser mais visceral, não tendo apenas que apertas um botão para se esquivar ou defender, se torna necessário escolher com sabedoria as batalhas que enfrenta e as opções que faz para destruir seus inimigos.

    Como todo bom jogo de terror de sobrevivência saber gerenciar os seus recursos é essencial para sair inteiro da lua Callisto, mas com certeza você sempre será desmembrado quando não tomar os cuidados certos.

    Caminhar pela prisão é literalmente as cegas pois não se tem acesso a nenhum mapa do complexo, sendo desafiador realizar a exploração do local para aumentar seus itens pois sempre existe uma criatura a sua espreita.

    Importante ficar atento ao aparelho preso a nuca de Jacob, o nosso protagonista, pois o medidor de vida do personagem será mostrado nele; assim como o status de bateria de equipamentos que exigem energia, como a luva que é capaz de arremessar inimigos.

    Uma dica que é muito válida de se compartilhar é não utilizar suas armas em monstros que o seu bastão pode resolver com tranquilidade, sendo necessário ficar atento a realizar a primeira esquiva para que se possa ter o primeiro ataque limpo e realizar um combo devastador.

    Armas podem ser encontradas e construídas durante a fuga da prisão, melhorando seu arsenal para enfrentar os monstros. Também é possível melhorar estes equipamentos aumentando sua capacidade de dano, durabilidade e novos ataques dando ao jogador boas opções de combate.

    Os monstros são variados e com dificuldades diferentes, além de uma mutação que aumenta a sua resistência e vida sendo necessário o eliminar antes que a transformação aconteça.

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    A história é focada na sobrevivência de Jacob, que acaba sendo preso ao lado da terrorista Dani Nakamura (Karen Fukuhara) que invadiu sua nave durante o transporte de uma carga.

    Além da sobrevivência, a relação de confiança e cooperação entre os personagens é outro ponto que ganha destaque na trama, sendo este primeiro vinculo com Elias Porter (Zeke Alton), um detento de longa data que conhece a estrutura e os segredos da prisão, além do diretor da prisão: Duncan Cole (James C. Mathis III), que é a grande figura que conecta os mistérios desta prisão e um segundo incidente que conhecemos na história do jogo.

    VEREDITO

    Um dos jogos mais violentos de 2022, se não o mais violento, The Callisto Protocol é um título que agradará os fãs de terror, com boas cenas graficamente fortes; os apreciadores de ficção científica também ficarão satisfeitos e incluindo também aqueles que buscam um bom desafio de sobrevivência.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    The Callisto Protocol está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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