PRIMEIRAS IMPRESSÕES: ‘A.I.L.A’ é terrível futuro de IA em jogo Brasileiro

    Durante a Gamescom Latam joguei a primeira parte da demo de A.I.L.A, o game desenvolvido pelo estúdio Pulsatrix e publicado pela Fireshine Games. O game é a nova empreitada do estúdio que no passado nos trouxe Fobia – St. Dinfna Hotel. O game nos lança por uma jornada surpreende, nos assustando a toda oportunidade, apenas para nos deixar encucados a cada um de seus marcos.

    Sendo ligeiramente mais longo do que a primeira demo, que levava em média 15-20 minutos para ser finalizada, cheguei a levar pouco mais de uma hora em uma das runs. No controle de um testador de uma nova IA, somos lançados por um mundo que mistura o real e o fictício e parece nos prender no que é quase um terrível pesadelo.

    O game nos lança em uma jornada amedrontadora a todo o tempo. Com fortes aspectos de puzzle, o game reforça a todo o tempo a mecânica de ação e reação. A cada ação que desencadeamos, outra se desenrola – sem que vejamos, ou vejamos também.

    Assim, o terror se mantém além do perceptível. De modo que os temores até mesmo de avançar hão de chegar e causar um incômodo singular. Com uma ambientação que dão gosto e parece ser feita por estúdios responsáveis por estúdios AAA.

    A.I.L.A

    Gatilhos emocionais são moldados pelo imaginário coletivo, pelas diferenças culturais e pela percepção do público. Esses gatilhos podem variar entre povos, grupos étnicos e contextos culturais distintos. Por isso, públicos de diferentes países podem reagir de maneira diversa a um mesmo jumpscare ou a um gatilho específico dentro de um jogo.

    O trabalho da Pulsatrix se conecta diretamente com o que realmente nos causa medo e isso é algo profundamente singular. Afinal, embora o terror seja um sentimento universal, ele se manifesta de formas diferentes em cada cultura, em cada público.

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    Ambientado em um mundo relativamente parecido com o nosso, o game mistura realidade com o fantástico. Nos assustando a cada esquina, e nos fazendo sentir imersos em uma narrativa contida. Sem background de personagens, ou juízo de caráter, precisamos avançar a fim de sobreviver.

    Enquanto nos faz sentir imersos com uma trilha sonora incrível, ouso dizer que a Pulsatrix tá fazendo história aqui. Com áudio binaural, é fácil nos sentirmos imersos nesta jornada em que perigos podem surgir a qualquer momento.

    A.I.L.A

    Depois de quase uma hora de gameplay, levei sustos, me senti desesperado e acima de tudo, desafiado a descobrir todos os mistérios desta história. Mas quando tudo parece que vai engatar, a demo chega ao fim. E sim, os momentos de maior tensão são os últimos minutos da demo.

    Com um ato a mais em relação ao que havia sido disponibilizado na primeira demo do A.I.L.A há pouco mais de 6 meses, o game em primeira pessoa brinca com a tecnologia que ele inventa. A demo gira em torno do que o game chama de “The Impossible House,” Ou melhor, um conjunto de 4 ou 5 diferentes combinações de alguns mesmos cômodos e puzzles contidos ali.

    Enquanto mistura as fronteiras do real e fictício, depende de nós resolver e solucionar mistérios a fim de prosseguir.

    Com fortes aspectos gore, A.I.L.A não exita em nos forçar a cortar dedos, quebrar queixos e afins, apenas para continuar nossa jornada. Apesar do game não ter uma data de lançamento específica, ouso dizer que este é um game que precisamos ficar de olho no futuro.

    Pois se a Pulsatrix brilhou ao nos trazer FOBIA, o estúdio atingiu um novo nível ao nos apresentar esta história.

    Confira o trailer do game e adicione A.I.L.A na sua whishlist:

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