Whitewashing: 7 escolhas polêmicas de atores em Hollywood

    Whitewashing, este termo ficou muito em voga há algum tempo, mas se perdeu por conta do esquecimento de algumas pessoas. Recentemente temos visto uma onda de ódio muito grande por conta de escolhas de elenco em produções hollywoodianas, uma vez que filmes como A Pequena Sereia e séries como O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder tem recebido uma chuva de críticas por conta do casting ser diferente das obras originais.

    Relembrar é viver e por isso vamos trazer alguns casos de filmes que sofreram embranquecimento e que, em muitos casos, não tiveram uma crítica sequer do público, confira!

    ORSON WELLES EM OTHELLO

    O personagem de William Shakespeare na peça de 1603, Othello: O Mouro de Veneza, era negro. Contudo, suas representações sempre foram feitas por homens brancos, iniciadas por Orson Welles em 1951 que fizera blackface, ou seja, pintou o rosto de preto para dar vida ao papel.

    Othello só foi interpretado por um ator negro em 1995, quando Lawrence Fishburne deu o seu rosto ao personagem.

    JOHN WAYNE EM SANGUE DOS BÁRBAROS

    whitewashing

    Esta daqui é uma das representações mais absurdas e polêmicas de whitewashing em Hollywood, pois John Wayne, famoso por seus papéis de caubói em filmes de faroeste deu vida a nada mais, nada menos que ao lendário ditador mongol Genghis Khan no longa Sangue dos Bárbaros em 1956, fazendo a chamada yellow face que é uma representação estereotipada dos povos amarelos do oriente.

    MICKEY ROONEY EM BONEQUINHA DE LUXO

    Outro papel muito lembrado quando se trata de yellow face é o de Mickey Rooney em Bonequinha de Luxo, filme que eternizou Audrey Hepburn e que trouxe uma versão completamente ultrajante de um homem japonês chamado Yunioshi, que era um dos vizinhos da protagonista na obra. O diretor Blake Edwards chegou a se desculpar pela escalação do ator em entrevistas.

    ANGELINA JOLIE EM O PREÇO DA CORAGEM

    Essa aqui é uma das mais inaceitáveis da lista, uma vez que tivemos uma mudança bastante radical da atriz escalada para o elenco e pela figura representada.

    Mariane Pearl é uma jornalista francesa que tinha uma mãe cubana e era esposa de Daniel Pearl, também jornalista, morto por paquistaneses em 2002. Mariane é uma mulher negra, com olhos castanhos e cabelo cacheado e Jolie é branca, com cabelos lisos e olhos claros. Angelina pintou a pele, mudou os cabelos e usou lentes para retratar a protagonista, o que foi um grande absurdo.

    ROONEY MARA EM PETER PAN

    Seguindo a lista de whitewashing em Hollywood, temos o caso de Rooney Mara em Peter Pan.

    Em 2015, o longa teve sua estreia e a personagem Tiger Lily, que é indígena, foi representada pela atriz que é branca, o que causou uma série de críticas por parte do público. A própria Rooney Mara pediu desculpas pelo ocorrido e disse que se arrependeu te ter feito o papel, uma vez que não queria fazer parte do movimento de embranquecimento que ocorrera.

    SCARLETT JOHANSSON EM GHOST IN THE SHELL

    Outro caso que deu o que falar foi a escalação de Scarlett Johansson em Ghost In The Shell, pois a trama toda se passa no Japão e a protagonista Mokoto foi americanizada.

    A chuva de críticas foi notória, o que trouxe curiosidade, mas não deu nada certo com o filme sendo detonado por todos os lados.

    TILDA SWINTON EM DOUTOR ESTRANHO

    Tilda Swinton é maravilhosa e talentosa, contudo, a sua escolha para Doutor Estranho foi controversa, pois o Ancião é um personagem asiático. O fato de ter uma mulher no papel foi ousado, todavia, poderia ser uma asiática, já que temos atrizes talentosíssimas que poderiam fazer parte do cast.

    NAT WOLFF EM DEATH NOTE

    Por fim, mas não menos importante, a Netflix é uma das empresas mais importantes na luta pela diversidade e abriu muitas portas para que se tenham oportunidades para atores e atrizes não brancos.

    Não fez nenhum sentido a trama se passar nos Estados Unidos, tampouco todo o elenco ser substituído, principalmente Light Yagami, que são marcados por suas origens japonesas. O longa além de ser péssimo, teve um elenco muito mal escalado.

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