CRÍTICA – Indiana Jones e o Chamado do Destino (2023, James Mangold)

    Indiana Jones e o Chamado do Destino é o quinto filme do adorado Indy. Após o fiasco que foi O Reino da Caveira de Cristal, o filme nos lança ao ano de 1969, em que acompanhamos o último ano de professor na Universidade e também seus anos como arqueólogo. Dirigido por James Mangold, o filme nos lança pela história de Indy enquanto ele enfrenta resquícios do exército nazista e apresenta o filme como uma ode ao personagem criado por Steven Spielberg e eternizado por Harrison Ford.

    Com a inserção de Helena Shaw de Phoebe Waller-Bridge, seu pai Basil Shaw e Jürgen Voller de Mads Mikkelsen, viajamos por um mundo antes, durante e após a presença dos nazistas.

    SINOPSE

    Em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, Indiana Jones (Harrisson Ford), famoso arqueólogo, professor e aventureiro, embarca em mais uma missão. No longa, o herói lendário encontra-se em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria. Ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado. Mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indy deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas.

    ANÁLISE

    Indiana Jones e o Chamado do Destino

    Após ser revelado que a Industrial Light & Magic levou 3 anos para rejuvenescer Harrison Ford no filme, o primeiro ato do longa ganhou ainda mais peso e importância, mostrando que o longa optava por fazer tudo da maneira correta, como foi feito.

    Ao longo de 154 minutos, o longa nos lança por diversas viagens no tempo, seja no passado da história de Indiana Jones, como em seu presente. Em um mundo que parece admirar com olhos de esperança o futuro, Indy parece entender que não tem mais lugar naquele mundo. Quando seu caminho se cruza com o de sua afilhada Helena Shaw, o arqueólogo é obrigado a voltar a ação.

    O filme nos lança em mais uma aventura que precisa ser ambientada antes de seguir em frente. Em seu primeiro ato, somos lançados por um arco dinâmico, nos últimos anos do 2ª Guerra Mundial. Enquanto tenta se livrar dos nazistas e recuperar uma antiga relíquia, outra ainda mais importante cai em suas mãos.

    O longa, ao longo de seus 3 atos e meio, nos lança por um mundo em que Indy parece lutar para se encaixar. Mas já não parece fazer questão de fazê-lo. Como um desenvolvimento emocionante, Indiana Jones e a Relíquia do Destino nos faz viajar por quase toda a jornada do adorado arqueólogo – e sim, contrabandista.

    VEREDITO

    O 5º filme da franquia Indiana Jones é uma ode a tudo que ela representou desde seu lançamento, uma homenagem aos aos livros pulp, suas histórias fantasiosas e toda a trilha que o Doutor Jones percorreu até chegar aqui. Sendo assim, o longa nos leva por uma viagem nostálgica, a um Harrison Ford e um Indiana Jones mais jovem do que visto no filme anterior e o representa com todo respeito que o personagem merece.

    Fugindo do personagem turrão visto em O Reino da Caveira de Cristal, vemos em Indy diferentes facetas do personagem canastrão que sempre foi, mas agora, enquanto contempla toda sua jornada de um ponto de vista privilegiado, de maneira quase que poética.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Indiana Jones e a Relíquia do Destino está disponível em cinemas de todo o Brasil.

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