CRÍTICA – Kate (2021, Cedrick Nicolas-Troyan)

    Kate é o novo longa de ação, estrelado por Mary Elisabeth-Winstead (Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa) e tem Cedrick Nicolas-Troyan na direção.

    SINOPSE

    Kate (Mary Elisabeth-Winstead) é uma assassina profissional que é envenenada por um membro de alto escalão da Yakuza

    Agora, ela tem 24 horas de vida restantes para buscar sua vingança e acabar de vez com sua missão.

    ANÁLISE

    O novo longa de ação da Netflix é muito semelhante ao que foi feito em Kill Bill por Quentin Tarantino, entretanto, sem aquela estrutura rocambolesca e galhofa que o filme estrelado por Uma Thurman tinha. 

    Com uma protagonista forte e uma trama mais séria, digna das obras de ação dos anos 80, Kate é clichê, previsível, mas muito divertido. 

    Mary Elisabeth-Winstead faz um bom trabalho, pois sua protagonista possui diversas camadas e uma grande complexidade. Nos momentos de ação, ela é durona e poderosa, entretanto, doce e gentil quando precisa entregar momentos de drama. A atriz é muito boa e subestimada na indústria que a coloca em patamares mais baixos. 

    O elenco de apoio é funcional, com destaque para a canadense Miku Martineau que faz Ani, uma jovem que é parecida com Kate e que tem uma história com a assassina, mesmo que seja de sofrimento. 

    A violência é um dos pontos positivos, uma vez que é bem aparente, com lutas bem coreografadas e com cenários de encher os olhos. O fato de Kate ser uma mulher forte, mas que tem suas dificuldades ao enfrentar homens treinados faz o nosso senso de crença ficar mais aguçado, sendo bastante pé no chão, por mais que hajam algumas situações acima do normal. 

    As reviravoltas e linearidade da história são bem previsíveis e batidas, todavia, não diminuem a experiência interessante que o longa nos propicia.

    VEREDITO

    Kate é um filme divertido, de certa forma batido, embora seja um entretenimento honesto em sua proposta. Com alguns minutos a menos e talvez algumas escolhas diferentes, por exemplo, o longa seria mais memorável. Contudo, com uma protagonista implacável, mas humana, a obra sem dúvidas vale a assistida.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer:

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