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Crítica | “Lobisomem” e a tentativa da Blumhouse de repagina-lo

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Crítica | "Lobisomem" e a tentativa da Blumhouse de repagina-lo 

Lobisomem, a mais recente criação da Blumhouse e do diretor e roteirista Leigh Whannell, conhecido por seu trabalho em O Homem Invisível (2020), promete levar o público a um novo nível de pavor.

Estrelado por Christopher Abbott, Julia Garner e Matilda Firth, o filme promete atuações intensas e efeitos impactantes.

Lançado em 16 de janeiro, a produção é realizada pela Blumhouse Productions em parceria com a Universal Pictures.

SINOPSE

A lua está cheia e o terror está à solta. Neste arrebatador conto de horror, um homem deve lutar para proteger a si mesmo e sua família quando eles se tornam alvos de um lobisomem mortal. À medida que a lua cheia ilumina a noite, o grupo é perseguido, aterrorizado e assombrado por uma criatura que personifica seus piores pesadelos. 

ANÁLISE

O longa, inspirado no icônico monstro da Universal, reinventa vem com a missão de apresentar uma abordagem moderna e visceral. Com uma narrativa tensa e um visual soturno, o diretor entrega um filme que equilibra horror, suspense e carga emocional.

Aqui, diferente da clássica maldição ancestral, o tema é abordado como uma aparente e terrível doença infecciosa; e a vítima é interpretada com intensidade por Christopher Abbott.

Whannell imprime sua assinatura na direção, utilizando enquadramentos claustrofóbicos e sequências de ação bem coreografadas para intensificar a sensação de perigo constante. O uso de efeitos práticos e CGI não garante um melhor filme da criatura clássica, mas se esforça. 

No centro da história, temos Blake Lovell (Christopher Abbott) que entrega uma atuação magnética, capturando com precisão o tormento de um homem perdendo sua humanidade e caminhando para o monstro, enquanto sua esposa Charlotte Lovell (Julia Garner), tem que ajudá-lo, proteger sua filha Ginger (Matilda Firth) e entender o que se passa; tudo ao mesmo tempo.

É justo mencionar que o longa apresenta uma abordagem muito criativa na mudança de perspectiva entre humanos e criatura, deixando claro o esforço para trazer um CGI bem feito. 

Já o roteiro equilibra com habilidade horror e drama, criando uma história que não apenas assusta, mas também emociona. Whannell, que já demonstrou sua aptidão para o horror psicológico em O Homem Invisível (2020), novamente utiliza o gênero para explorar a vulnerabilidade humana. 

Lobisomem não é apenas sobre um monstro aterrorizante, mas também sobre perda, identidade e a luta contra forças que fogem ao nosso controle.

VEREDITO

Apesar de ser um tentativa válida de manter vivo uma das mais tradicionais criaturas da noite, Lobisomem não se firma como uma das melhores reinvenções do horror clássico nos últimos anos. 

Infelizmente o novo filme da Blumhouse não figurará na lista de sucessos da produtora. 

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2,5 / 5,0

Assista ao trailer dublado:


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