CRÍTICA – Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    A dupla de jogos Famicom Detective ClubThe Missing Heir e The Girl Who Stands Behind chegaram à Nintendo eShop brasileira em maio. Lançados originalmente no Japão em 1988 e 1989, os games ganharam uma versão adaptada para o Nintendo Switch.

    Ambos os jogos podem ser comprados diretamente na loja da Nintendo eShop com preço especial.

    SINOPSES

    Em ambos os games você é um detetive que está investigando casos de homicídio. Em The Missing Heir, o mistério começa quando um homem chamado Amachi descobre seu corpo desmaiado em um penhasco no interior do Japão. Inconsciente pela amnésia, você descobre que é um detetive e deve retornar ao seu caso – resolver o assassinato envolvendo a rica família Ayashiro.

    Em The Girl Who Stands Behind, uma prequel do outro jogo da franquia, você deve encontrar o culpado que tirou a vida de uma garota inocente chamada Yoko, e abalou sua comunidade escolar. A vítima estava investigando uma história de fantasmas sobre uma garota sangrenta que assombra a escola e aparece atrás dos alunos.

    ANÁLISE

    Em um primeiro momento, eu achei toda a estética e jogabilidade de Famicom Detective Club um pouco estranha. Ao contrário de outros jogos que você pode controlar os seus personagens, nesses aqui você é inserido em pequenas histórias animadas, podendo decidir qual caminho será seguido por meio de opções na tela.

    Criados por Yoshio Sakamoto, famoso pelo game Metroid, a duologia funciona como se você estivesse assistindo a um anime. Em determinado momento, você escolhe o que o personagem vai fazer: examinar uma prova, interrogar algum suspeito ou ligar para o chefe.

    Essa dinâmica me deixou um pouco confusa ao longo das histórias do Famicom, pois eu tinha uma ideia diferente sobre o que se tratava o jogo. Entretanto, com o passar dos capítulos, eu fiquei tão inserida na história que acabei me acostumando com a jogabilidade, ficando instigada pelos acontecimentos e descobertas feitas pelo personagem principal.

    CRÍTICA - Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    Eu nunca havia jogado nada nesse formato, em que parece que você está respondendo um quiz enquanto a narrativa se desenrola. Entretanto, o roteiro da história é tão interessante que a caça pelos criminosos se torna atrativa.

    Em determinados momentos é necessário esgotar todas as opções de perguntas disponíveis na fase para que, de fato, a história caminhe. Por vezes estive perto de desistir de alguns interrogatórios quando o personagem, finalmente, decidiu contar o que sabia da situação.

    Apesar de parecer um pouco frustrante, esses desafios acabam motivando ainda mais quem está jogando a descobrir quem é o responsável pelo crime. Ambos os jogos não são óbvios e possuem gráficos bem agradáveis, além da ótima narrativa (que é o grande chamativo da franquia).

    Por ser um jogo da própria Nintendo, Famicom Detective Club destoa completamente dos outros títulos da empresa, trazendo diversidade para o catálogo. É uma ótima opção para quem está procurando um jogo diferente.

    VEREDITO

    Famicom Detective Club – The Girl Who Stands Behind e The Missing Heir são jogos bem divertidos. Com a praticidade do console da Nintendo, o game pode ser um substituto interessante para uma leitura em qualquer cômodo da casa.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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