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    CRÍTICA – Preacher (1ª temporada, 2016, AMC)

    Preacher é uma série de histórias em quadrinhos publicado pelo selo Vertigo da DC Comics. Criada pelo roteirista Garth Ennis e pelo desenhista Glenn Fabry e sua primeira publicação foi em 1995. A série de quadrinhos contou com 75 edições – sendo 66 edições mensais, 5 edições especiais e uma série limitada de quatro edições. Toda a série foi reunida em nove encadernados.

    Preacher ganhou uma adaptação para a TV em 2016, pelo canal americano AMC. A adaptação foi escrita por Seth Rogen e Evan Goldberg; Que já haviam trabalhado juntos no roteiro de filmes como SuperbadFesta da Salsicha e outros.

    Os quadrinhos da série foram um marco no que diz respeito à narrativa e valores dos personagens, sendo um divisor de águas na época em que foi lançado, até mesmo para leitores mais velhos do que o habitual.

    Na série de TV, somos apresentados à Jesse Custer (Dominic Cooper), um padre problemático que é possuído por uma entidade sobrenatural que lhe confere poderes além de sua compreensão. Chamada de Gênesis, essa entidade dá o seu portador o dom da palavra, fazendo com que o seu portador seja obedecido instantaneamente.

    A série que parece começar com um pé atrás no que se trata de sua essência – tentando humanizar demais os personagens – e encontra seu caminho apenas ao final da primeira temporada. Ambientada quase que completamente em Annville, Texas, a série nos apresenta um ponto de vista caótico e conflitante Jesse, nos dando todas as camadas de um personagem que em meio ao caos que é sua vida, tenta ser o porto seguro daqueles que visitam sua capela.

    Jesse Custer que se tornou um com Gênesis, se junta a Tulip (Ruth Negga) sua ex-namorada e Cassidy (Joseph Gilgun) um vampiro irlandês bêbado, de 119 anos. E juntos decidem ir atrás de Deus.

    A série da AMC, assim como todas as adaptações dos quadrinhos perdem bastante quando adaptadas do material fonte. Por não ter as mesmas liberdades que um quadrinho de selo adulto possui, a AMC – que mesmo com toda a liberdade dada às suas produções – ainda parece “cortar as asas” de Rogen e Goldberg.

    A origem dos personagens de Custer e Tulip forma alteradas, para que houvesse um entendimento mais fácil dos espectadores – não os tornando mais rasos que as suas contrapartes do material de origem – e para que houvesse uma assimilação mais rápida da origem deles. Mesmo não sendo tão dramáticas quanto suas versões dos quadrinhos, as origens dos personagens da série ainda conseguem nos causar um certo aperto no coração.

    Os personagens secundários utilizados na série nos cativam por seus maneirismos e batalhas pessoais, mas pecam por ter um fraco desenvolvimento. A série conta com 10 episódios – que levam mais tempo que o necessário para mostrar a que veio e levar os personagens pelo caminho dos quadrinhos, acontecendo só no último episódio da temporada – e assim, acertando ao nos entregar uma temporada enxuta, que oferece menos chances de erros e sem o cansaço tão grande que uma série de 20-24 episódios causaria.

    Alguns dos elementos dos quadrinhos foram bem adaptados, tal como Eugene – O famoso Cara de Cu – dos quadrinhos, interpretado por Ian Colletti. A origem do personagem na série me agrada, mesmo se afastando um pouco da sua contraparte, nos dando uma razão mais aceitável para que Eugene deixasse de ser um garoto normal para se tornar o Cara de Cu, após uma tentativa de suicídio que deu errado.

    Outro ponto forte da série, são os personagens que caçam Jesse CusterFiore (Tom Brooke) e DeBlanc (Anatol Yusef), são dois anjos enviados a Terra com a missão de retirar Gênesis do corpo de Jesse, afim de levá-lo de volta ao Céu – nesse ponto não sabem que a entidade se tornou um com Custer. Os planos atrapalhados dos dois emissários dos céus são frustrados por eles mesmos, em seus encontros e armadilhas para capturar CusterFiore e DeBlanc são mortos diversas vezes por Cassidy e companhia – o que não os impede de voltar e tentar finalizar a missão por diversas vezes.

    Desde o começo da temporada, somos apresentados à um personagem de grande importância da mitologia de Preacher por meio de flashbacks. Ambientado no Velho Oeste americano, vemos o pior dia da vida de um homem sendo revivido dia após o outro. Mais tarde descobrimos que aquele personagem é o Santo dos Assassinos. O personagem teve importância tão grande nos quadrinhos que ganhou uma edição limitada só sua, intitulada Preacher: Saint of Killers, que mostrou mais sobre as motivações do Santos e teve uma breve aparição na série da DC ComicsHitman.

    Preacher tem grandes acertos, como o roteiro, fotografia e forma de adaptar os personagens, mas também alguns erros. O que fazem da série problemática em alguns momentos. O desenrolar lento da história pode causar o desinteresse de alguns espectadores, mostrando o caminho que a série tomará só no último episódio da primeira temporada.

    Confira o trailer da primeira temporada:

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    Avaliação: Razoável

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    A segunda temporada de Preacher estreou no dia 19 de Junho no canal AMC. A série ainda não teve direito de exibição comprada por nenhum canal no Brasil. Fique ligado aqui no Feededigno para mais novidades do cinema e você pode nos acompanhar também pelas principais redes sociais:

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    CRÍTICA – Dunkirk (2017, Christopher Nolan)

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    Aviso: Como sempre faço o máximo para não colocar spoilers nas críticas. No caso desse filme foi mais difícil que outros, então, atenção!

    Dunkirk é o mais novo lançamento de Christopher Nolan, onde o diretor explora a Batalha de Dunkirk, um momento em que as Forças Aliadas foram encurraladas na praia de mesmo nome, na França, e aguardam resgate enquanto buscam sobreviver a repentinos ataques inimigos. No elenco, Tom Hardy, Mark Rylance, Kenneth Branagh, Harry Stiles e Cillian Murphy. A cinematografia é de Hoyte Van Hoytema (Interestelar e Ela) e a trilha sonora de Hans Zimmer.

    Nolan faz aqui uma escolha ousada em termos de timeline narrativa. Existem basicamente três momentos distintos, e em cada um deles o tempo passa de maneira diferente.

    Na praia, onde os soldados aguardam resgate; no mar, onde os barcos e navios civis cruzam o canal para ajudar no resgate, e no ar, onde os poucos pilotos restantes tentam evitar os ataques aéreos do inimigo aos soldados encurralados. Essa escolha cria uma honestidade narrativa raramente vista em filmes de guerra: O tempo não é sentido ou contado da mesma forma para aqueles em situações distintas. A passagem lenta e tediosa do tempo na praia condiz com a situação daqueles soldados, desesperançosos e em busca de sobrevivência, sem ter muito o que fazer, a espera de ajuda.

    Já no mar, os civis que decidem ajudar no resgate sabem que o tempo é curto e mais dinâmico.

     

    Finalmente, no ar, os pilotos contam o tempo através do combustível restante.

     

    É fato que o encontro dessas timelines distintas cria alguns momentos de confusão, mas a montagem do filme guia o espectador e não deixa muitos buracos.

    Apesar da narrativa complexa, Dunkirk é um filme com pouco diálogo. Isso não significa silencioso. A trilha sonora orquestrada por Han Zimmer preenche todas as lacunas, e oferece a carga emocional e dramática necessária para criar a tensão e senso de urgência no filme. A cinematografia e a arte fazem da experiência um espetáculo cinematográfico raramente visto nos últimos anos. Essa é uma proposta de Nolan, de um retorno a uma forma cinematográfica que de fato, é melhor no cinema (e acreditem, eu sou uma defensora dos serviços de streaming, mas justiça seja feita).

    Quanto a adaptação dos fatos, existem claramente liberdades criativas tomadas por Christopher Nolan, mas o diretor possui o compromisso de não oferecer uma representação glorificada e maniqueísta da guerra. O realismo letárgico e aflito presente nas repetições de alguns eventos e nas longas esperas condiz com relatos de guerra. Dunkirk não apresenta patriotismo exacerbado, não se foca em histórias pessoais paralelas de seus sujeitos. Todos querem sobreviver e mesmo assim, a esperança é pouca.

    Dunkirk não é um filme perfeito. Em alguns momentos pode se tornar cansativo e o potencial de alguns atores como Cillian Murphy e Tom Hardy é praticamente desperdiçado pois possuem pouco tempo em cena. Na atuação, os destaques ficam com Mark Rylance e Kenneth Branagh entregando  performances contidas mas carregada de emoção, focadas nas expressões faciais e não no texto. Não existem mulheres de destaque no elenco. As múltiplas timelines geram momentos de confusão não intencionais, mas não comprometem a experiência. No último ato, o longa apela para um artifício dramático que não possui muito impacto pois não foi construído de forma satisfatória ao longo da trama, parecendo jogado e desnecessário. Já no aspecto político da guerra, o filme faz menção a algumas estratégias questionáveis por parte dos aliados, mas a questão nunca é retomada e o filme teria muito a ganhar caso explorasse melhor o tema.

    É fato de que Dunkirk é um filme de guerra épico, sem apostar na exposição gore dos horrores, mas no tempo como inimigo ou aliado, em um paralelo direto com a narrativa que apresenta. É inovador na construção narrativa, apresenta uma trilha sonora brilhante, mas pode desagradar os mais críticos do estilo e escolhas do diretor Christopher Nolan. A sua decisão de não glorificar a guerra ou seus heróis e apresentar a moralidade duvidosa presente no conflito é perspicaz.

    Avaliação: Bom

    Confira o trailer:

    Dunkirk chega aos cinemas brasileiros dia 26 de julho. Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais.

    Confira também o Claquest  – podcast do Canal Claquete – sobre o diretor Cristopher Nolan onde também participei, junto com a Stephanie Espindola:

    http://canalclaquete.com.br/podcast-de-cinema/christopher-nolan-clacast-3/

    The Witcher 3: The Sands of Ofir | Projeto de fã é a expansão que queremos!

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    A artista conceitual russa Alexandra Tokaryuk desenvolveu um projeto baseado no universo de The Witcher como uma expansão para The Witcher 3: Wild Hunt. O projeto chama-se The Sands of Ofir e possui uma história interessante, confira:

    A história prossegue após Geralt completar sua última missão em Toussaint e pensou em se aposentar dos negócios. Infelizmente, Geralt possui muitos inimigos; que se reuniram e o colocaram nos eventos da casa de Ofir. 

    A história interpreta o curso da trama de The Wither 3: Hearts of Stone. Geralt é novamente forçado a conhecer novas comunidades exóticas, onde dessa vez enfrentará o sultão de Ofir e pagará pela morte do sucessor do trono.

    Geralt tem uma opção: encontrar quem se livrou do príncipe de Ofir ou enfrentar a morte nas mãos do Sultão.”

    O projeto de Alexandra é incrível, nele nos são apresentados novos personagens, armas, armaduras, monstros e um cenário rico e detalhado com seus figurinos típicos.

    Confira algumas imagens:

    CD Projekt RED, por favor, o que custa vocês trabalharem em paralelo com Cyberpunk 2077 e nos darem expansões como essa – pelo menos – uma vez por ano? Nunca pedimos nada (ok, é mentira… nós fãs de The Witcher pedimos tudo desde sempre).

    Para conferir mais imagens desse projeto incrível, confira a galeria de imagens no Facebook da artista.

    E você, curte The Witcher? O que achou do projeto The Sands of Ofir? Deixe seu comentário e se curtiu, lembre-se de compartilhar com seus amigos! Fique de olho também em nossas redes sociais para mais novidades:

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    Game of Thrones: Pedra do Dragão, o castelo de Daenerys

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    Na estreia da 7ª temporada de Game of Thrones, vimos Daenerys (Emilia Clarke) chegando a Westeros, após uma longa jornada para criar um exército e consolidar seu poder. Porém ela ainda não chegou ao continente – em vez disso, ela chegou em um lugar que faz parte da história de sua família: Pedra do Dragão.

    via GIPHY

    Pedra do Dragão era a casa ancestral dos Targaryen há centenas de anos. É uma ilha vulcânica na foz da Baía da Água Negra, criada por um vulcão ativo chamado Monte Dragão. O castelo de Pedra do Dragão é uma pequena fortaleza localizada na face do vulcão. Fora de suas muralhas, há uma pequena vila de pescadores na costa tempestuosa.

    A ilha é onde a família Targaryen se estabeleceu após deixarem Valyria, no continente de Essos, depois sua queda, que ficou conhecida como A Perdição de Valyria, e que deixou os Targaryens com os últimos dragões sobreviventes no mundo. Com isso a casa do Dragão de Três Cabeças com seus dragões, conquistaram e uniram os Sete Reinos de Westeros. O rei Aegon, mais tarde, fundou a capital do reino no lugar onde o exército dele chegou ao continente – Porto Real.

    Mas a casa ancestral dos Targareyn sempre foi Pedra de Dragão, e é aí que a pequena Daenerys e Viserys Targaryen estavam vivendo quando a rebelião de Robert Baratheon varreu Westeros e seu pai, o rei loucoAerys Targaryen e o irmão Rhaegar foram mortos.

    Depois que Robert se tornou rei, a família Baratheon assumiu Pedra do Dragão e o castelo foi habitado por Stannis Baratheon (Stephen Dillane) e sua família. Ele continuou a viver lá na Guerra dos Cinco Reis, usando o local como sua base de operações durante grande parte da guerra. Stannis foi derrotado em Winterfell pelo exército de Bolton e morreu logo depois, deixando Pedra do Dragão vago.

    Além de sua longa história com os Targaryen e os Baratheon, há um outro elemento que torna Pedra do Dragão um local muito importante para a série. Sam Tarly descobriu no episódio de estréia da sétima temporada que a ilha vulcânica contém grandes quantidades de Vidro de Dragão, também conhecido como obsidiana – uma das duas únicas substâncias conhecidas por serem capazes de matar os Caminhantes Brancos.

    Com os Caminhantes Brancos ameaçando e Daenerys se preparando para retomar o Trono de Ferro, tudo  leva a crer que Pedra do Dragão será um lugar de grande importância na 7ª temporada. Vamos aguardar e descobrir!

    Quais suas teorias sobre Pedra do Dragão? Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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    Em Ritmo de Fuga: Confira os seis minutos iniciais do filme

    A Sony divulgou um vídeo com os 6 minutos da abertura do filme Em Ritmo de Fuga, e é de cair o queixo para quem gosta da combinação rock, ação e fugas de carro. A música do vídeo é “Bellbottoms”, do Jon Spencer Blues Explosion.

    O personagem central do filme é Baby, interpretado por Ansel Elgort, um ás dos volantes, que precisa ouvir música todo o tempo para abafar um zumbido em sua cabeça. O personagem é usado como o motorista de fuga é uma série de assaltos/roubos por um chefão do crime.

    Além de Ansel Elgort, o elenco conta com Lily James (Cinderela), Kevin Spacey (House of Cards), Jamie Foxx (Django Livre), Jon Hamm (Mad Men), Jon Bernthal (Demolidor), Eiza González (Um Drink no Inferno), Flea (baixista do Red Hot Chili Peppers) e a cantora Sky Ferreira (Canibais).

    O filme é o dirigido por Edgar Wright (Scott Pilgrim), o filme 93% de aprovação no site Rotten Tomatoes, e em duas semanas nos cinemas americanos, rendeu US$ 62 Milhões, quase que o dobro do orçamento de US$ 34 Milhões de produção.

    Confira os seis minutos iniciais do filme:

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    Em Ritmo de Fuga estreia no dia 27 de Julho em cinemas de todo o Brasil.  O que achou do vídeo? Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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    Game of Thrones: O que você precisa saber sobre os Caminhantes Brancos

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    Game of Thrones está quase de volta (agradecemos aos Deuses Antigos, aos Sete, ao Senhor da Luz, ao Deus de Muitas Faces e ao Deus Afogado), então vamos falar sobre um dos elementos mais importantes da série: Os Caminhantes Brancos.

    Esses antigos e terríveis antagonistas com seu exército de zumbis de gelo estão se tornando cada vez mais vitais, já que Game of Thrones está se aproximando para sua inevitável conclusão. Paralelo a isso, com todos lutando pelo Trono de Ferro, poucos desesperados sabem que a verdadeira ameaça está além da Muralha… e que está vindo para o mundo dos homens.

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    Confira tudo o que você precisa saber sobre Os Caminhantes Brancos:

    Quem são os Caminhantes Brancos?

    Os Caminhantes Brancos são líderes de uma horda de zumbis de gelo conhecida como “wights” aparentemente com a intenção de destruir o mundo dos homens. Eles vêm do extremo norte, muito além da Muralha, mas foram organizados sob o domínio do Rei da Noite e estão marchando para o sul até Westeros enquanto falamos.

    Não que ninguém, além dos selvagens, Jon Snow, a Patrulha da Noite e Sor Davos esteja levando a ameaça a serio, no entanto. No primeiro trailer da temporada 7, ouvimos Davos dizer a alguém:

    Se não deixarmos de lado nossas inimizades, morreremos. E então não importa qual esqueleto ficar no Trono de Ferro. Escute o homem, droga!”

    De onde vêm os Caminhantes Brancos?

    Criados pelos Filhos da Floresta há milhares de anos como uma forma de proteção contra os Primeiros Homens que estavam cortando suas árvores sagradas e matando sua tribo. Eles eram originalmente os primeiros homens, antes de serem capturados pelos Filhos da Floresta que ao apunhalarem com adagas de vidro de dragão estes homens foram transformados nos primeiros Caminhantes brancos para serem usados como armas.

    Eventualmente, eles se rebelaram de suas vidas de guerra forçada e decidiram fazer a guerra em seus próprios termos, atacando os vivos indiscriminadamente e se tornando as criaturas mais temidas de todos os Westeros. Ou assim dizem as lendas.

    Quem é o Rei da Noite?

    Rei da Noite é o Caminhante Branco mais reconhecido de todos. Provavelmente você já viu esse cara mau e gelado em algum meme ou gif, levantando os braços em um gesto, quando ressuscitou toda uma série de cadáveres caídos após serem derrotados.

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    Rei da Noite foi o primeiro dos Caminhantes Brancos. Ele era um dos primeiros homens antes de ser transformado pelos Filhos da Floresta. Ele tem o poder de transformar bebês humanos em Caminhantes Brancos, como vimos com os filhos de Caster, que foram entregues como sacrifícios ao Rei da Noite, em troca da segurança de Casters e de sua prole.

    O que os Caminhantes Brancos querem?

    Eles provavelmente estão muito loucos com essa coisa da escravidão forçada. Além disso, eles foram criados com um propósito singular – guerra – usando magia não testada como instrumento. Em outras palavras: Os Filhos da Floresta estavam apenas desesperados por para impedir o avanço dos Primeiros Homens. E acabaram “brincando com fogo” (ou, neste caso, gelo) e definitivamente se queimaram.

    Talvez, dada a sua origem, os Caminhantes Brancos são incapazes de querer qualquer coisa além de conquistar. Ou talvez eles estejam realmente com raiva. Honestamente, isso é a culpa dos Filhos da Florestas, embora pareça um golpe baixo culpa-los, tendo em vista que todos foram mortos, muitos nas mãos de sua própria criação.

    Os Caminhantes Brancos atacaram Westeros antes?

    Sim. Cerca de 8.000 anos atrás, durante o inverno mais longo da história registrada (durou uma geração inteira), os Caminhantes Brancos chegaram a Westeros. Não foi bom, mas, eventualmente, as pessoas de Westeros juntaram forças e, com a ajuda dos Filhos da Floresta e dos gigantes, expulsaram os Caminhantes Brancos de volta ao norte. O Muro foi construído para manter a horda zumbi longe dos Sete Reinos. Desde então, os Caminhantes Brancos desapareceram como conto de fadas e a maioria das pessoas no mundo dos homens pensa que são simplesmente uma história assustadora feita para manter as crianças sob controle.

    O que conhecemos da cultura dos Caminhantes Brancos?

    Sabemos que eles falam uma linguagem chamada Skroth, que o autor George R. R. Martin descreve como parecido com a queima de gelo. Alguns dos Caminhantes Brancos que vimos na série possuem chifres de gelo como uma espécie de coroa, sugerindo que fazem parte de algum tipo de classe dominante. Esta forma sempre foi vista usando armadura negra e o Rei da Noite os lidera.

    O que os Caminhantes Brancos acreditam?

    Melisandre afirma que eles adoram um deus chamado o Grande Outro que é basicamente o inimigo do Senhor da Luz. Não está claro se o Grande Outro está relacionado a qualquer uma das muitas outras divindades religiosas que já ouvimos falar até agora.

    Quais os poderes que os Caminhantes Brancos têm?

    Caminhantes Brancos são super fortes e também parecem ter algum tipo de habilidade para manipular o tempo. Eles costumam aparecer acompanhados por uma tempestade de neve e temperaturas baixas. Aparentemente é assim que eles se locomovem.

    Os Caminhantes Brancos têm a capacidade de congelar qualquer coisa que eles toquem, como vimos na 2ª temporada quando um congelou a espada de Sam ao ponto de quebra-la. Talvez, a habilidade mais terrível, seja o de poder reanimar cadáveres de homens caídos, transformando-os em zumbis.

    Rei da Noite em particular demonstrou poder adicional. Além de sua capacidade acima mencionada de transformar bebês humanos em mortos-vivos, ele pode transformar centenas de cadáveres apenas com a elevação de seus braços, pode causar fissuras no chão e pode marcar uma pessoa para perseguição como ele faz com Bran na 6ª temporada. Rumos apontam para que uma vez marcado, nenhuma barreira pode impedir o Rei da Noite de seguir sua presa, o que levou muitos fãs a especular que a marca de Bran ajudará o Rei da Noite e seu exército a atravessar a Muralha.

    Os Caminhantes Brancos podem ser mortos?

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    Sim, mas não é fácil; Como Sam descobriu da forma mais terrível. Os Caminhantes Brancos são vulneráveis ​​a lâminas feitas de Vidro de Dragão ou Aço Valiriano. Jon Snow usa sua espada de Aço Valiriano, Garra Longa, para derrotar um dos Caminhantes na batalha de Durolar na 5ª temporada. Infelizmente, a arte de forjar Aço Valiriano foi perdida a muito tempo, o que significa que há um número limitado de espadas desse tipo no mundo.

    Ao contrário dos zumbis comuns, é muito mais difícil queimar um desses mortos-vivos, já que eles são tão frios que o conseguem suplantar o fogo, embora haja especulações de que fogo de dragão possa fazer queimá-los. (Aguardamos ansiosamente pelo encontro de Daenerys e seus filhos, DrogonRhaegal e Viserion com os Caminhantes Brancos)

    Os Caminhantes Brancos vão matar todos em Westeros?

    Provavelmente – e todos a oeste de Westeros, também. Se não forem impedidos.

    Os Caminhantes Brancos são uma alegoria a algo?

    Uma série de críticos online comentaram as semelhanças temáticas entre os Caminhantes Brancos e as mudanças climáticas. Christophe Haubursin Zack Beauchamp da Vox fizeram um vídeo inteiro sobre isso em 2015, enquanto Laurie Penny, do New Statesman, colocou de forma bastante sucinta em 2016 em sua história “Porque Game of Thrones é a série perfeita para a era moderna“:

    No momento, a perspectiva realmente assustadora é que o mundo está sendo executado por idiotas viciosos com apenas um meio plano entre eles que estão muito ocupados lutando entre si para prestar atenção ao clima, que está prestes a matar todos nós.

    Aparições dos Caminhantes Brancos em Game of Thrones:

    E você, acha que veremos os Caminhantes Brancos atravessando a Muralha na próxima temporada? Deixe seu comentário sobre a 7ª temporada de Game of Thrones.

    Game of Thrones retorna neste domingo (16), na HBO. Para mais novidades, acompanhe-nos nas principais redes sociais:

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