Início Site

    CRÍTICA: ‘Death Stranding 2: On the Beach’ é a verdadeira atual geração em ação

    Desde que foi anunciado com um teaser durante a The Game Awards de 2022, Death Stranding 2 levantou muitas suspeitas do que a história iria tratar. Pois sua primeira história se inicia e se fechava muito bem, deixando pouquíssimas pontas soltas. Ao longo da campanha de divulgação de seu segundo capítulo, a franquia criada por Hideo Kojima deu claros indícios de que seria um salto evolutivo em relação ao que seu antecessor foi.

    Com uma história mais densa, e que tomava seu tempo para contar a jornada de Sam Porter Bridges, nos lançamos em meio a uma jornada com começo, meio e fim muito bem delineados, o que fez com que os fãs questionassem o que viria a seguir.

    Cercado de perigos, de um mundo denso e ainda mais rico do que seu primeiro capítulo, Death Stranding 2: On the Beach nos faz entender o fascínio que Kojima tem em contar histórias.

    O trabalho feito pela Kojima Productions e o seu diretor, são excelentes e de grande riqueza como um todo, combinando um trabalho tecnológico da expansão de algo já realizado no primeiro jogo utilizando uma versão recente Decima Engine com uma excelente renderização, física e jogabilidade com uma história que vai impactar profundamente o seu jogador enquanto irá seguir por mais de 60 horas de jogo que podem se tornar um pouco mais. Já que assim como seu antecessor, estabelece um alto padrão, que se mantém de forma incrível nesta sequência.

    Death Stranding 2

    Visualmente, Death Stranding 2 atinge um novo patamar de fotorrealismo. Algo que lembra Senua’s Saga: Hellblade ll que nesse quesito impressiona da mesma forma, com uma fidelidade extraordinária, texturas, e visual de personagens muito detalhadas tornando as expressões mais naturais e performances dos atores muito mais imersivas além dos ambientes vastos, iluminação e para experiência do jogo isso é muito enriquecedor.

    A física também sofreu melhorias notáveis em um formato que já conhecemos tendo uma movimentação que leva em conta o peso da carga, o terreno e as condições climáticas, exigindo mais do jogador e proporcionando uma simulação de deslocamento ainda muito mais próxima da realidade.

    De acordo com a região que estiver jogando coisas como vento, chuva, neve e calor influenciam diretamente na jogabilidade, além dos tremores tumulares que estão conectados diretamente a história e irão fazer repensar muitas vezes sobre o trajeto das entregas.

    Death Stranding 2

    O áudio do jogo continua com um design sofisticado, efeitos ambientais e trilha sonora integrada de forma dinâmica às ações do jogador, como quando chegamos a um novo local ou conhecemos um novo prepper e ainda tem a opção de fazer uma playlist pessoal para tocar nos momentos que desejar enquanto estiver em um território com rede quiral. Em momentos de luta com inimigos acontece um interferência e as músicas param para se ter atenção ao que acontece no momento do combate.

    A história de Death Stranding 2 emociona, preenchendo os espaços que ainda não estavam explicados no primeiro jogo e segue um ritmo narrativo que conhecemos e surpreende por mesmo seguindo essa estrutura existem grandes surpresas ao longo de todo o caminho que percorremos entre o México, Austrália e muito mais além com atuações de alto nível e podendo ser dignas de uma premiação.

    A nível de veredito, Death Stranding 2 é um marco técnico e narrativo que demonstra a maturidade da Kojima Productions em aproveitar tudo o que existe de melhor na geração atual de consoles para construir um jogo que irá ser lembrado por décadas a frente na história dos games.

    Agradecemos a PlayStation Brasil por ter nos enviado uma cópia do game.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    EU CURTO JOGO VÉIO #47 | GTA V: É um dos mais duradouros e inventivos capítulos da franquia

    0

    Após termos abordado aqui, no passado a história de GTA: San Andreas e a repercussão que o game teve no mundo em sua época, me vejo obrigado a adentrar novamente em outro brilhante capítulo desta franquia: pois GTA V mudou literalmente o jogo. Além de ser uma das franquias mais rentáveis da história dos videojogos, GTA V estrela o seleto grupo de games que ultrapassaram a barreira dos bilhões. Isso mesmo que você leu.

    Como um jogo standalone, GTA V ultrapassou a barreira de US$ 10 Bilhões de dólares. Não apenas por suas vendas que desde o lançamento do game em 2013 – que haviam sido mais de 200 milhões de cópias vendidas ao longo de 3 gerações de consoles, isso sem falar no pc – como também em sua versão online por meio de microtransações.

    O hype criado em cima do próximo capítulo da franquia em grande parte se dá por seu desenvolvimento, mas também por todo mistério que a Rockstar tem feito. GTA VI promete ser o maior de todos os tempos. E depois do quinto capítulo da franquia principal de Grand Theft Auto, a Rockstar ainda brilhou com Red Dead Redemption 2. E se RDR2 nos dá uma certeza por sua complexidade, é que o que a Rockstar e a Take-Two Interactive estão fazendo em GTA VI será ainda mais grandioso.

    Contexto, a história, dinâmicas e evolução

    GTA V

    Quando lançado em 2013, nenhum console possuía um SSD ou memórias rápidas o suficiente que transformasse a transição em algo fluído. Mas hoje, 12 anos após o lançamento, podemos constatar que o tempo apenas serviu para mostrar o quão brilhante o game poderia ser.

    A história de Michael, Franklin e Trevor são um dos pontos mais altos em todo o game. E a primeira história de todas tem início 9 anos antes ao período em que a história dos três é ambientada. Jogando como Michael ou Trevor, precisamos assaltar um banco. Após o que parecia ser uma “fuga bem sucedida”, Michael parece morrer e Trevor vive o luto da perda do amigo.

    Após um salto temporal de 9 anos, somos colocados no controle de Franklin, um jovem com um talento curioso, roubar carros para uma concessionária. O caminho de Franklin e Michael se cruzam de forma inesperada. Já que Michael está vivendo em uma mansão de alto padrão em Los Santos – cidade já vista anteriormente em San Andreas – e Franklin vai até lá roubar um carro.

    GTA V

    Após uma rápida introdução, os dois passam a trabalhar juntos.

    Com dinâmicas próprias e outras em conjunto, precisamos trabalhar a fim de solucionar um dos grandes motivos de um dos membros da “gangue” precisar voltar a vida do crime. De maneira inesperada, Trevor retorna a vida de Michael após descobrir que ele está vivo. Inesperadamente, precisamos mergulhar mais uma vez no mundo do crime da maneira mais absurda possível que só GTA sabe fazer.

    Enquanto Franklin quer ganhar dinheiro e sair de Vinewood Hills e ter uma vida melhor, a vida de Michael o empurra cada vez mais na direção de crimes cada vez mais perigosos e Trevor busca expandir seu negócio de venda de drogas.

    GTA V

    Ao passo em que a história dos 3 se mistura, é possível trocar de protagonistas a todo momento. E o que com o Xbox 360 levava 10 a 15 segundos no passado, hoje se tornou uma troca instantânea.

    Dando vida longa a GTA V não apenas por seu modo história contido, honesto e repleto de coisas para se fazer – que podia levar até 40 horas para finalizar -, o game brilhou no seu modo online. Com servidores oficiais e outros nem tanto, GTA RP ganhou vida longa nas mãos de jogadores e streamers por todo o mundo.

    Tendo evoluído para se tornar mais do que a Rockstar e a Take-Two poderiam prever, GTA V vive para cumprir o legado deixado pelos outros games da franquia. Depois de todos esses anos do lançamento, no dia 4 de março de 2025, o game ganhou uma atualização gratuita, e o game que muitos pensaram que se chamaria a “Enhanced Edition”. Com visuais melhorados, texturas, iluminação e detalhes de environment, o game deve ganhar mais algum tempo de vida mesmo depois do lançamento do GTA VI.

    A Rockstar vem sempre para mostrar que é capaz de ser melhor que outras developers ao nos lançar por um mundo repleto de minúcias, detalhes e esmero. E após o que pôde ser visto nos trailers e teasers do próximo game – como detalhes de iluminação, movimentação muscular, bolhas dentro de uma garrafa de cerveja -, talvez este seja o maior passo evolutivo do mundo dos games até aqui.

    Hoje em dia, GTA V pode ser jogado em sua Legacy Edition no PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S. Mas também pode ser jogado nos consoles mais antigos como Xbox 360, PlayStation 3, Xbox One e PlayStation 4 em suas versões base.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    EU CURTO JOGO VÉIO #46 | ‘Clash of Clans’ mantém viva a era de ouro dos jogos mobile

    O conceito do que podemos considerar um jogo mudou muito ao longo dos anos não se limitando apenas aos videogames que já encontravam uma distinção entre algo para se utilizar com uma TV e suas versões portáteis. Muitos anos se passaram, novas tecnologias surgindo e com a chegada dos smartphones também iniciou-se a fase do grupo de pessoas que se divertem com os jogos de celular. Entre eles está o Clash of Clans, desenvolvido pela Supercell, lançado para os dispositivos móveis IOS em 2012, chegando para Android no ano seguinte e com atualizações até os dias atuais.

    Nesse período dos 13 anos de sua existência foi lançado o Clash Royale um jogo focado em tower defense baseado nas tropas disponíveis no Clash of Clans. Essa continuação também está presente no jogo Squad Busters que mistura outras produções da Supercell como Boom Beach, Brawl Stars e Hay Day.

    Para muitas pessoas um jogador de games mobile não é considerado um gamer por não levarem a sério a sua plataforma de jogo devido a um celular ser uma ferramenta de comunicação. Mas se pensássemos dessa forma jogadores de PC também não seriam, pois um computador é um instrumento de trabalho.

    A concepção de gamer atualmente ganhou uma plasticidade muito grande e quando incluímos os jogadores de celular temos uma variedade ampla de consumidores e uma fonte quase infinita de diversão quando se trata de jogos e Clash of Clans é um deles.

    Entre idas e vindas, joguei clash por muitos anos de sua existência e sempre me impressiona como alguns jogos conseguem se manter vivos por um período tão longo sendo possível citar até outros exemplos como o DC Universe Online que até os dias de hoje tem atualizações, novidades e jogadores em atividade.

    Essencialmente ele é um jogo no formato sandbox onde precisamos construir a nossa vila e evoluí-la para proteger os recursos que foram adquiridos, seja pelos extratores ou por ataques a vilas de outros jogadores. Inicialmente o gerenciamento era muito mais interessante porque se tinha gasto de elixir roxo e negro para fabricar as tropas dos ataques, mas atualmente facilitaram bastante retirando o custo.

    No começo, alcançar o centro de vila 11 tinha o significado de finalizar Clash of Clans pois era possível ter o herói Rei Bárbaro, posteriormente a Rainha Arqueira e melhorar todas as construções e muros ao nível máximo. Hoje já foram lançados mais outros seis níveis de vila totalizado 17, além de mais tropas, heróis e até mesmo pets para nos ajudar nos ataques.

    Sempre achei muito divertido jogar o clash e em épocas de guerra de clãs um tanto empolgante por aflorar um lado muito mais competitivo dos jogadores naquele período entre preparação e a liberação dos ataques com uma estratégia bem definida quanto a escolha dos alvos e a conquista de estrelas para vencer.

    E não é por ser um jogo de celular que não existe riqueza em seus detalhes como a criatividade das tropas que tem designs muito interessantes, funcionalidade para diversas situações de jogo e até mesmo uma pequena história sobre cada uma delas como a misteriosa P.E.K.K.A.

    O crescimento de Clash of Clans ao longos dos anos chama tanto a atenção por até chegar a existir um cenário competitivo do jogo, com torneios organizados pela desenvolvedora com direito a etapas classificatórias para uma grande fase final.
    Mesmo que seja um jogo mobile é possível dizer que Clash of Clans é um clássico de sua época que continua se mantendo resistente ao tempo, mantendo-se relevante mesmo com a existência de novos jogos surgindo e continua proporcionando muita diversão através da tela de um celular.

    Clash of Clans está disponível para dispositivos Android e iOS.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    CRÍTICA: ‘Rainbow Six Siege X’ promete dar uma nova vida a sua franquia

    No último dia 10 de junho foi lançada uma atualização em grande escala para o jogo Tom Clancy’s Rainbow Six Siege apresentando reformulação de alguns conteúdos, novidades e melhorias gerais para o jogo que neste ano chega a completar uma década de existência. Essa nova versão está disponível para as plataformas Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e para computadores via loja virtual Steam.

    A primeira coisa que vai chamar a atenção serão as melhorias de qualidade de vida feitas nesta nova fase de Rainbow Six como a nova forma de utilizar o rapel podendo se mover lateralmente durante a subida, manobrar os cantos dos edifícios algo que ajuda na abordagem ofensiva em objetivo como também facilita se defender caso um defensor queira te surpreender saindo da área de proteção e tentar atacar o seu operador enquanto esta no rapel.

    Os recursos de áudio foram melhorados podendo identificar a presença dos inimigos através dos passos ou até durante confrontos com mais clareza e isso se torna satisfatório porque escutar e prever uma localização neste jogo é um elemento que pode definir uma vitória ou derrota.

    Rainbow Six

    Além disso o aumento de objetos destrutíveis como extintores, detectores de metal e canos de gás se tornam um ótimo recurso tático seja em fase ofensiva ou defensiva não se limitando apenas a ser um recurso para causar dano, mas para distração e em alguns mapas um bloqueio de rotação mudando a movimentação do seu adversário.

    Esse trabalho também se estendeu para os mapas tendo novas versões do Clube, Chalé, Café Dostoyevsky, Fronteira e o Banco com a promessa de a cada nova temporada outros três mapas irão passar pelo mesmo processo. Nesta caso não é novidade pois alguns mapas já tiveram essa atualização, inclusive o Café já esteve neste processo em temporadas anteriores e isso, de certa forma, é benéfico por não tornar os locais tão previsíveis.

    Nos modos de jogo escolher a banir se tornou mais dinâmico com o banimento ocorrendo por rodada até a mudança de posições das equipes e agora os agentes impedidos são redefinidos tornando a elaboração de estratégia muita mais voltada a sua função de momento do que algo necessário pensando em todas as rodadas.

    Rainbow Six

    Em relação aos personagens ocorreu a remasterização da operadora Clash que utiliza o escudo CCE para se proteger e causar dano. Nesta nova temporada agora é possível fixar o escudo ao chão como uma barreira e utilizar o seu efeito elétrico à distância.

    A nova versão de Rainbow Six não apenas melhorou o que já se conhece do jogo, como também trouxe a novidade o modo Dual Front que permite a utilização de todos os operadores disponíveis para um confronto de ataque e defesa no formato de tomada de território no novo mapa Distrito.

    Inicialmente pode soar um pouco caótico por acontecer tudo ao mesmo tempo, o mapa é muito maior do que geralmente se está acostumado e vai exigir um período de adaptação para saber lidar com essa nova dinâmica de disputa que é possível perceber alguma inspiração em jogos de FPS como Battlefield que utiliza esse sistema de dominação só que em uma escala muito maior e envolvendo muito mais jogadores.

    Entretanto, o estilo Rainbow Six acrescenta diversão a esse tipo de modo por causa da utilização dos gadgets e habilidades únicas que tornam cada operador muito especial e continua incentivando os membros das equipes a trabalharem juntos para defender e atacar os objetivos.

    Durante o combate ele acrescenta alguns mini eventos cuja origem são dos próprios modos do jogo base, como o resgate de refém, sendo o vencedor a ganhar avanço na tomada para a vitória. Isso achei muito interessante porque não ficamos apenas pensando em defender um lado e atacar outro, mas também como distribuir o time para realizar esses objetivos que podem mudar o rumo de uma partida.

    Acredito que a nova fase Rainbow Six Siege X vá garantir mais diversão para a próxima temporada da franquia da Ubisoft que alcançou seu décimo ano de existência mostrando que pretende ainda se manter em evidência por mais alguns anos a frente.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Agradeço a Ubisoft por ter nos enviado a key do game para cobertura.

    Confira o trailer de lançamento:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    CRÍTICA: ‘The Alters’ explora as maravilhas de um multiverso pessoal

    Jogos de sobrevivência no espaço são sempre uma aventura interessante pela curiosidade de qual será a natureza do desafio que iremos enfrentar e se as coisas se tornarem mais complexas a diversão fica melhor ainda. Seguindo este conceito chegou no dia 13 de junho para Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam. O jogo The Alters foi desenvolvido e publicado pela 11 bit studios que tem títulos muito interessantes ao longo de sua trajetória.

    A história de The Alters é sobre Jan Dolski, o único sobrevivente de uma expedição em busca de um material raro no universo, sendo que a embarcação interplanetária cai em um planeta completamente hostil. Para sobreviver, Dolski cria versões alternativas de si mesmo, os “Alters”, moldados a partir de novas ramificações que surgem oriundas dos caminhos que sua vida poderia tomar. Estes Alters se tornam sua tripulação sendo essenciais para a sua sobrevivência na tentativa de escapar deste planeta.

    Em aspectos de jogabilidade o recente título da 11 bit combina diversas mecânicas que em conjunto tem uma ótima sinergia, principalmente quando pensamos a respeito da sua conexão com a narrativa que está sendo contada.
    O desempenho também é bem satisfatório quanto a design de personagem, áudio, os próprios cenários e acredito que esteticamente é um dos jogos mais belos jogos desenvolvidos pela 11 bit.

    Durante a experiência de jogo algumas legendas não aparecem traduzidas, o que pode se tornar um pouco confuso para algum jogador que não tenha compreensão do idioma em forma escrita.

    The Alters

    The Alters foca na sobrevivência através da exploração de um mundo aberto, o gerenciamento dos recursos que podemos adquirir dele, os objetivos que precisamos cumprir para continuar avançando no planeta fugindo do amanhecer e caso Jan não esteja de partida até o momento que o sol chegar temos o fim de jogo. Mas acredito que ele não se limita apenas a isso porque é necessário administrar a relação do protagonista com os Alters e até mesmo entre eles pois cada nova ramificação, mesmo tendo até certo ponto uma história em comum, são personagens muito diferentes.

    Essa complexidade de lidar com tantos elementos ao mesmo tempo me lembrou em muitos momentos a experiência de jogar This War of Mine, um dos excelentes trabalhos desenvolvidos pelo estúdio pois através das próprias mecânicas também estamos nos conectando com uma história, que neste caso é ambientada no espaço.

    A exploração de mapa é interessante por acrescentar adversidades à medida que os dias avançam e a radiação solar se intensifica, sendo uma delas a presença de anomalias que causam dano ao personagem o infectando e caso isso aconteça isso não permite que ele possa gerar recursos para a nave. Essa condição também ocorre quando deixamos algum Alter exposto trabalhando por um longo período em algum posto de mineração de recursos que seja radioativo, como o caso dos poços dos metais enriquecidos e será necessário cuidar dele na enfermaria.

    The Alters

    A nave e seus respectivos módulos são um cuidado muito importante por ser necessário balancear no mesmo espaço armazenamento, produção de itens, acomodações e se torna um passatempo divertido poder encaixar tudo isso nos espaços permitidos na embarcação espacial.

    Sobre a perspectiva de tempo me agradou muito como somos incentivados a planejarmos o dia de atividades do Jan e suas outras versões para que possamos avançar nos objetivos da história. As escolhas do que fazer em um dia começam por construir bases para prospecção de materiais, investigar o setor do planeta, cuidar dos Alters, manter o original vivo e saudável além de progredir nas tarefas principais enquanto produz os itens que mantém os sistemas da nave funcionando e isso se torna muita coisa quando vemos a janela de tempo se tornando muito curta.

    Lidar com os Alters de Jan é um ponto muito interessante porque apesar de estarmos falando do mesmo personagem a perspectiva, motivações, necessidades, capacidade de lidar com conflitos e até mesmo a tolerância a frustração são completamente diferentes. Cada um deles surge a partir de uma escolha diferente que Dolski fez em um ponto específico na sua vida, mostrando que o rumo dessa escolha o molda não apenas para um caminho melhor ou pior e sim para uma visão de mundo totalmente distinta a que conhecemos da versão original.

    Um exemplo a respeito dessa diversidade é como temos que lidar com o Jan Técnico, o nosso primeiro Alter, e o Jan Cientista que pode ser a nossa segunda escolha sendo que o primeiro é mais sociável quando conseguimos nos conectar. Já o segundo, é um workaholic que só pensa na missão e não se importa em ultrapassar alguns limites morais para alcançar conquistas científicas.

    Isso também se conecta com a árvore de escolhas da história pois a cada momento que o Jan original tem uma maior aproximação com suas outras versões recebe aprendizados que acrescentam uma linha de diálogo alternativa que pode mudar o rumo da narrativa.

    A história é interessante por transcender o gênero da ficção científica para uma viagem de autoconhecimento pois o Jan explora a sua própria jornada de vida para compreender as suas emoções, virtudes, limitações e motivações com direito a um momento que considero muito emocionante.

    The Alters é um jogo que consegue combinar a diversão da jogabilidade com a emoção de uma excelente história, proporcionando uma experiência que literalmente você não consegue perceber o tempo passar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Agradecemos a 11 Bit Studios pelo envio antecipado do game. The Alters chega às plataformas no dia 13 de junho.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    REVIEW: ‘Kiwi Ears Ardor’ é fone de ouvido high-end com o melhor custo-benefício do mercado

    No começo de maio a Kiwi entrou em contato comigo perguntando se eu queria fazer um review do mais novo fone de ouvido. Com aspecto de headset e benefícios dignos de um equipamento high-end, o Ardor conta com abafadores macios e que encaixam perfeitamente ao redor dos ouvidos, isolando quase que completamente de sons externos mesmo quando desligados.

    Um dos grandes diferenciais do Ardor é que ele entrega ainda mais potência quando ligado. Com uma rápida conexão e bateria duradoura, você pode curtir por até 140 horas de uso contínuo com poucas horas de carregamento. E para ser sincero, o carregamento dele é super rápido. Com 10 minutos de carga, você pode usá-lo por até 8 horas direto!

    Com 3 diferentes modos de conexão, o fone de ouvido vem em uma case protetora imponente, que vi apenas em headsets em faixas de preço bem mais altas. Não apenas por seu acabamento de embalagem, até pequenos detalhes no fone, que remetem à couro em sua parte externa, podemos ver o cuidado que a Kiwi teve com o Ardor. Mas esse cuidado não para aí.

    O fone de ouvido pode ser usado para as mais diversas atividades. Desde cotidianas como no trabalho, jogando videogame ou em atividades ao ar livre como academia ou em corridas. Sua haste superior ajustável garante conforto para diferentes tamanhos de têmporas e permite que o ajustemos para que não caia ou saia de forma alguma. Mas é claro, sem tirar da equação o conforto.

    Pensado para oferecer o melhor no que diz respeito à comodidade, o Ardor nos garante diferentes tipos de conexão para que você use o que for mais confortável para você. Neste caso, conexão bluetooth 5.4, conexão por meio do USB-C e também pelo cabo p2.

    Versatilidade e imersão

    Ardor

    Um dos pontos mais altos do Ardor vem de seu cancelamento de ruído ativo. Com um conjunto de 5 microfones, o fone reduz os sons em até 35dB, o que proporciona horas e mais horas de imersão e concentração utilizando o fone. Vale apontar que este modo pode ou não ser usado, de acordo com a vontade do usuário. Lembrando que a bateria do fone pode durar até 140 horas com o cancelamento de ruído ativo desligado e cerca de 80 com ele ligado.

    Desde usos corriqueiros, ou atividades cotidianas, o Ardor se mostrou poderoso. Em ambientes muito barulhentos em que a concentração é necessária, o Ardor possui uma enorme vantagem em relação a seus concorrentes.

    Com dinâmicas referentes a como ele se comporta, como um fone de ouvido multiponto, o Ardor se faz ideal para atividades cotidianas como trabalhar de frente para o computador, e não parar de trabalhar para atender uma ligação no celular, pois ele vai estar conectado com os dois.

    A parte da praticidade, ouso dizer que o Ardor talvez tenha sido o mais potente fone de ouvido já testado aqui no Feededigno. O fone conta com dois alto-falantes coaxiais por lado: um de 40mm para graves e médios encorpados, e outro de 10mm focado em agudos claros e detalhados. Separando as frequências nos drivers respectivos, reproduzindo som com mais clareza e precisão.

    Graças a essas tecnologias, me vi imerso em gameplays como a de A.I.L.A, cujo grande aspecto imersivo se faz por parte do áudio, como também pude me imergir no trabalho em um escritório barulhento por horas a fio. Sendo assim, o fone oferece suporte a áudio espacial, proporcionando uma maior imersão em jogos, filmes e até mesmo músicas binaurais.

    Compatibilidade de áudios, tuning, qualidade de chamadas

    Ardor

    Uma das coisas que mais me chamou a atenção no fone foi a qualidade consistente em tudo o que ele se propõe a oferecer. Um dos primeiros aspectos que destaco é o suporte aos codecs de áudio SBC e AAC (padrões utilizados, respectivamente, por dispositivos Android e iPhone). Com desempenho imersivo e potente, o fone tira o máximo proveito desses formatos, se adaptando com facilidade a qualquer plataforma.

    Outro ponto de altíssimo nível no Ardor se faz por meio do padrão Harman. Para ser mais específico, o fone de ouvido foi ajustado para seguir o padrão Harman, referência por representar o perfil sonoro preferido de audiófilos.

    O padrão Harman é uma garantia de que graves potentes, médios naturais e agudos suaves definidos serão oferecidos. Tudo na medida certa. Assim, uma experiência sonora envolvente, confortável e precisa é entregue aos usuários.

    Apesar do Ardor entregar o máximo de fidelidade de áudio no bluetooth, algumas informações naturalmente podem ser perdidas. Para obter uma performance sonora de alta fidelidade, especialmente em conteúdos imersivos como músicas, filmes e jogos com áudio binaural, a Kiwi recomenda o uso do headset com conexão via cabo USB-C, garantindo maior qualidade de som e estabilidade.

    Além disso, como já mencionado, o headset conta com um conjunto de cinco microfones integrados que proporcionam um eficiente cancelamento de ruído ativo de até 35dB, além de garantir qualidade de áudio cristalina em chamadas telefônicas via Bluetooth.

    Veredito

    Proporcionando uma jornada incrível no que diz respeito a como ele se comporta, o Kiwi Ardor nos garante horas de uso com o mínimo de carga e com qualidade imbatível na mesma faixa de preço. Sendo um periférico de conexões diversas, ele brilha quando o aspecto é o modo bluetooth.

    Agradeço neste post a Kiwi por ter nos enviado o Ardor e recomendamo-los para quem está na dúvida de qual fone de ouvido comprar.

    O fone de ouvido pode ser comprado no site oficial da empresa que você acessa clicando aqui.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.