Desde que foi anunciado com um teaser durante a The Game Awards de 2022, Death Stranding 2 levantou muitas suspeitas do que a história iria tratar. Pois sua primeira história se inicia e se fechava muito bem, deixando pouquíssimas pontas soltas. Ao longo da campanha de divulgação de seu segundo capítulo, a franquia criada por Hideo Kojima deu claros indícios de que seria um salto evolutivo em relação ao que seu antecessor foi.
Com uma história mais densa, e que tomava seu tempo para contar a jornada de Sam Porter Bridges, nos lançamos em meio a uma jornada com começo, meio e fim muito bem delineados, o que fez com que os fãs questionassem o que viria a seguir.
Cercado de perigos, de um mundo denso e ainda mais rico do que seu primeiro capítulo, Death Stranding 2: On the Beach nos faz entender o fascínio que Kojima tem em contar histórias.
O trabalho feito pela Kojima Productions e o seu diretor, são excelentes e de grande riqueza como um todo, combinando um trabalho tecnológico da expansão de algo já realizado no primeiro jogo utilizando uma versão recente Decima Engine com uma excelente renderização, física e jogabilidade com uma história que vai impactar profundamente o seu jogador enquanto irá seguir por mais de 60 horas de jogo que podem se tornar um pouco mais. Já que assim como seu antecessor, estabelece um alto padrão, que se mantém de forma incrível nesta sequência.

Visualmente, Death Stranding 2 atinge um novo patamar de fotorrealismo. Algo que lembra Senua’s Saga: Hellblade ll que nesse quesito impressiona da mesma forma, com uma fidelidade extraordinária, texturas, e visual de personagens muito detalhadas tornando as expressões mais naturais e performances dos atores muito mais imersivas além dos ambientes vastos, iluminação e para experiência do jogo isso é muito enriquecedor.
A física também sofreu melhorias notáveis em um formato que já conhecemos tendo uma movimentação que leva em conta o peso da carga, o terreno e as condições climáticas, exigindo mais do jogador e proporcionando uma simulação de deslocamento ainda muito mais próxima da realidade.
De acordo com a região que estiver jogando coisas como vento, chuva, neve e calor influenciam diretamente na jogabilidade, além dos tremores tumulares que estão conectados diretamente a história e irão fazer repensar muitas vezes sobre o trajeto das entregas.

O áudio do jogo continua com um design sofisticado, efeitos ambientais e trilha sonora integrada de forma dinâmica às ações do jogador, como quando chegamos a um novo local ou conhecemos um novo prepper e ainda tem a opção de fazer uma playlist pessoal para tocar nos momentos que desejar enquanto estiver em um território com rede quiral. Em momentos de luta com inimigos acontece um interferência e as músicas param para se ter atenção ao que acontece no momento do combate.
A história de Death Stranding 2 emociona, preenchendo os espaços que ainda não estavam explicados no primeiro jogo e segue um ritmo narrativo que conhecemos e surpreende por mesmo seguindo essa estrutura existem grandes surpresas ao longo de todo o caminho que percorremos entre o México, Austrália e muito mais além com atuações de alto nível e podendo ser dignas de uma premiação.

A nível de veredito, Death Stranding 2 é um marco técnico e narrativo que demonstra a maturidade da Kojima Productions em aproveitar tudo o que existe de melhor na geração atual de consoles para construir um jogo que irá ser lembrado por décadas a frente na história dos games.
Agradecemos a PlayStation Brasil por ter nos enviado uma cópia do game.
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:

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