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    CRÍTICA: ‘Astro Bot’ realmente é tudo isso?

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    Todo Playstation 5 vem com um jogo demonstrativo muito cativante, o Astro’s Playroom, um joguinho que você não espera muito e acaba se divertido demais. A proposta é simples e objetiva, demonstrar a nova potência do console e as tecnologias de seu controle, o DualSense, porém com um pequeno robozinho charmoso e divertido.

    Apesar de ser tratado como apenas uma demonstração, ele vai muito além, principalmente agora em um jogo oficial do nosso querido robozinho em seu jogo Astro Bot, lançado em 6 de setembro de 2024 para Playstation 5 e desenvolvido pela Team Asobi, que também foi responsável por trazer Astro’s Playroom e Astro Bot: Rescue Mission, um dos melhores títulos para se aproveitar no VR.

    SINOPSE

    O game começa exatamente onde termina o título anterior, dessa vez estamos viajando pelo espaço em nossa nave em formato de playstation 5, porém um Alien rouba o processador do playstation ao destruir a nave. Os bots se espalham pelo espaço e é nosso trabalho, como um verdadeiro herói, ir atrás do vilão, resgatar todos os bots, consertar a nave e tudo isso desbravando o universo.

    Eu sei, a história de Astro Bot não é seu ponto forte, ela é bem simples e vai em um caminho diferente dos exclusivos mais famosos do Playstation, mas essa aposta com certeza foi um grande acerto.

    ANÁLISE

    Astro

    Astro Bot entrega um enredo simples, permitindo que levemos o game de forma tranquila e focando na diversão, o que com certeza cativa antigos e novos fãs. É um jogo que possui diversas fases diferentes, que se renovam em cada mecânica apresentada, e faz homenagens aos games que tanto admiramos. Aqui, temos um ponto positivo e um negativo: para quem conhece a enorme biblioteca de jogos que começou lá no amado PlayStation 1, será possível encontrar muitos bots e reconhecê-los.

    Mas, para a galera mais recente, nem todo encontro será mágico. Ainda assim, temos fases principais com mecânicas que fazem referência a jogos mais conhecidos, como God of War, Uncharted, entre outros que, acredito, surpreenderão vocês, assim como eu me surpreendi ao encontrar cada um.

    A movimentação de Astro é perfeita, sem tirar nem pôr. Tudo responde muito bem, e é divertido controlar ele, seus acessórios, explorar as fases e enfrentar os bosses. Porém, galera, não é um ou outro boss, não; são todos muito bem construídos, e você fica querendo chegar neles logo, para ver como é o próximo boss, já pensando em qual vai ser a grande novidade dessa vez.

    JOGABILIDADE

    Astro

    Astro Bot pode executar os mesmos comandos que no primeiro game, como correr, saltar, planar com os lasers saindo de seus pézinhos e dar socos. Porém, o que torna a gameplay dele satisfatória e divertida são seus acessórios. Astro encontrará diversos acessórios que mudam em cada fase e, além disso, cada fase se renova, fazendo com que um ou outro acessório que você já conheça seja útil novamente, mas de outra forma.

    Essa sensação de mudança e atualização te mantém vidrado no game, te cativa e diverte. É um jogo para sorrir o tempo todo. Aproveito para acrescentar que não é um jogo muito desafiador, mas com certeza tem fases extras que são mais desafiadoras, destinadas aos fãs mais hardcores do título.

    Prefiro não contar para vocês quais acessórios existem no jogo, pois a melhor parte é simplesmente equipá-los e testá-los na hora, ver a reação dos itens, do cenário e progredir sentindo cada mudança no DualSense, que reage a todos os comandos do jogo. Com certeza você já assistiu, sem piscar, algum vídeo satisfatório nas redes sociais, como aqueles cortando algo em tamanho perfeito, por exemplo. Cada movimento de Astro te dá essa sensação e tem efeitos sonoros incríveis para reagir. O tempo todo há essa sensação de realização e de querer continuar jogando.

    Mesmo que você não seja daquelas pessoas que querem colecionar tudo, provavelmente vai querer revisitar o game para resgatar os bots que faltaram, ver quais referências eles fazem e usar seus colecionáveis, já que eles não são apenas enfeites. Na verdade, eles abrem novidades no lobby do game, que é uma área principal para você reunir os bots, consertar a nave, personalizar Astro, personalizar seu controle-nave, etc.

    Colecionáveis sempre foram um ponto complicado em diversos jogos. Cito o Uncharted como exemplo: um dos queridos da PlayStation, tem colecionáveis que são apenas números para troféus. Mas, em Astro Bot, além de troféus, você desbloqueia locais, skins, interações, e isso realmente incentiva que você procure todos antes de sair da fase ou retorne lá só para ver o 100%.

    VEREDITO

    Já que Astro Bot adora fazer referências, eu gostaria de mencionar os jogos que ele me lembra e que, se você for fã de algum deles, deve dar uma chance a Astro Bot o quanto antes. Lembro de me divertir assim jogando Banjo-Kazooie, Mario, Crash, Donkey Kong, e tenho certeza de que você consegue continuar essa lista na sua mente. Pensou em algum momento que você curtiu completar uma fase nesses jogos?

    Em contrapartida, é um jogo curto, com duração entre 8 a 12 horas, dependendo da velocidade de gameplay de cada pessoa, e que não tem um valor muito acessível, se considerarmos o preço cheio. Adquirir ele em uma promoção seria o melhor cenário. O jogo está localizado em português do Brasil e, recentemente, na State of Play, tivemos a bela notícia de que Astro Bot terá uma atualização gratuita ainda em 2024, que vai adicionar diversas novidades ao game.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Astro Bot foi lançado para o PlayStation 5 no dia 6 de setembro para o PlayStation 5.

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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em outubro

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    Outubro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 2 – Casamento às Cegas – T7

    Um novo grupo de solteiros entra nos pods. Está na hora de deixar os julgamentos de lado e encarar possíveis decepções, pois vale tudo na busca pelo amor verdadeiro.

    Dia 3 – Heartstopper – T3

    Charlie e Nick estão prontos para dar o próximo passo. Enquanto se aproximam cada vez mais, eles encaram o maior desafio do relacionamento.

    Dia 9 – NBA: 5 em Quadra – T1

    Esta envolvente série esportiva acompanha Jimmy Butler, Anthony Edwards, LeBron James, Domantas Sabonis e Jayson Tatum durante a temporada 2023-24 da NBA.

    Dia 10 – Outer Banks – T4 – Parte 1

    Os Pogues voltam para casa e começam a curtir a vida boa, mas logo voltam ao que fazem de melhor: caçar tesouros.

    Dia 10 – Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft – T1

    Envolvida em uma perseguição de alto risco pelo mundo, a corajosa aventureira Lara Croft confronta os traumas do passado enquanto desvenda um antigo mistério.

    Dia 15 – Comedy Revenge – T1

    Vários astros da comédia se enfrentam em uma batalha de humor. As gargalhadas estão garantidas! A apresentação fica a cargo do lendário comediante Lee Kyeong-kyu.

    Dia 17 – Jurassic World: Teoria do Caos – T2

    Com novos dinossauros, perigos e aliados, a Família do Acampamento viaja pelo mundo em busca de respostas e de uma pessoa de caráter duvidoso, difícil de encontrar.

    Dia 25 – O Retorno de Simone Biles – Parte 2

    Acompanhe a ginasta Simone Biles em sua jornada para encontrar o equilíbrio entre treinamento, vida pessoal e saúde mental antes do aguardado retorno às Olimpíadas.

    Dia 25 – Profecia do Inferno – T2

    Em meio a um caos cada vez maior, a advogada Min Hyejin, A Nova Verdade e a Arrowhead encaram ressurreições repentinas de antigos condenados.

    Dia 31 – A Diplomata – T2

    Depois que um atentado em Londres abala seu mundo, a diplomata americana Kate Wyler enfrenta o maior desafio da vida ao suspeitar do alto escalão do governo britânico.

    FILMES

    Dia 4 – O Poço 2

    Depois que um líder misterioso passa a ditar as regras em uma prisão com celas verticais, uma pessoa nova decide combater o questionável sistema de alimentação do lugar.

    Dia 4 – Identidades em Jogo

    Uma festa pré-casamento se transforma em um pesadelo para um grupo de amigos da faculdade depois que um convidado inesperado aparece carregando uma mala misteriosa.

    Dia 11 – Amores Solitários

    Em um retiro idílico no Marrocos, uma escritora que acabou de terminar uma relação se envolve com um homem mais jovem, que está reavaliando os rumos da própria vida. Laura Dern e Liam Hemsworth estrelam este romance da roteirista e diretora Susannah Grant (Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento).

    Dia 11 – Guerra e Revolta

    Na dinastia Joseon, dois amigos que cresceram como senhor e servo se reencontram após a guerra, mas agora são inimigos em lados opostos.

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 7 – O Caso dos Irmãos Menendez

    Em 1996, Lyle e Erik Menendez foram condenados pelo assassinato dos pais em um dos casos criminais mais famosos do século 20. Pela primeira vez em 30 anos, os irmãos falam sobre o julgamento que abalou os Estados Unidos.

    Dia 8 – Ali Wong: Single Lady

    Depois de dois anos intensos, Ali Wong volta aos palcos e fala sobre os altos e baixos do namoro depois do divórcio.

    Dia 23 – Aqui Quem Fala é o Zodíaco

    Nesta série documental, uma família em busca de respostas apresenta pistas e depoimentos surpreendentes sobre o principal suspeito de ser o assassino do Zodíaco.

    Dia 30 – Martha

    Neste documentário sincero, Martha Stewart fala sobre sua ascensão, a queda e a luta para voltar ao estrelato.


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    CRÍTICA: ‘EA FC 25’ e a busca por novos ares

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    EA Sports FC 25 é a segunda edição do título de esporte anteriormente conhecido como a franquia FIFA, chegando para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e para PC via Steam e Epic Games Store.

    E assim vamos iniciar mais uma temporada emocionante de futebol virtual com um jogo que vive entre o amor e o ódio de sua comunidade por diversos motivos, mas até o momento entrega muitos elementos próximos da realidade quando se trata deste esporte muito falado principalmente para os brasileiros.

    O jogo é desenvolvido e publicado pela Electronic Arts com lançamento oficial hoje, 27 de setembro, mas teve acesso antecipado em 7 dias para aqueles jogadores que realizaram a aquisição em pré-venda e assinantes do serviço EA Play podem realizar um teste de 10 horas.

    SINOPSE

    O jogo não tem uma sinopse oficial.

    ANÁLISE

    Já é o terceiro ano que tenho o dever prazeroso de analisar um jogo de futebol de uma franquia como EA FC, teve um salto que considero muito evidente em relação ao jogo anterior e espero que a desenvolvedora não ceda à pressão da comunidade e altere algumas mecânicas que achei tão interessantes mas foque em fazer os ajustes pontuais que sempre são necessários.

    Já adianto que uma das melhores coisas feitas no EA FC 25 foi deixar a experiência muito mais moldada ao usuário, o que pode impactar diretamente na jogabilidade, porque é possível nas configurações optar entre um estilo mais arcade, simulador ou personalizado; este último que era anteriormente conhecido como os sliders.

    Ainda sobre este tema podemos não apenas moldar os controles, o comportamento de jogo e dificuldade, mas também as condições climáticas: como um jogo de chuva a bola ter um comportamento pertinente ao realizar uma partida nesta situação; ou velocidade do vento que impactam em qualquer jogada alta: seja um cruzamento, chute à distância ou simplesmente virar o jogo de um lado para o outro no campo.

    Esse molde repete algo que era possível realizar apenas em aspecto de controles no antecessor, voltado para algo mais manual, com assistência parcial ou total que foi mantido e teve algumas funcionalidades mais específicas que funcionam muito melhor na prática como, por exemplo, utilizar os controles manuais para os passes e ter alguma assistência nas conclusões a gol.

    Todo ano ainda tenho minhas reclamações em relação aos goleiros no jogo porque sempre sinto que eles podem ser batidos com muita facilidade e isso causa um certo incômodo. Neste ano houve uma melhora que considero bem significativa, inclusive com jogadores da posição tendo novos movimentos de defesa e até o momento que estou escrevendo essa análise não ocorreu bugs de nenhuma natureza, seja posicionamento ou comportamento estranho quando se realiza um chute ao gol.

    A mecânica de impacto funciona muito bem e torna a experiência de divididas muito mais disputada, brigar pelo domínio da bola com um adversário é muito mais interessante neste aspecto porque não é apenas uma condição de apertar o botão com mais intensidade pelo seu jogador ter um overall superior, mas fazer isso no momento certo para que isso seja um diferencial.

    O que fazer no campo é mantido em relação ao anterior até porque nisto não precisa exatamente de uma grande inovação apenas tornar muito mais realista possível e o hipermotion cumpre de forma bem honesta este papel. A novidade foi a melhoria sobre como gerenciamos isso no campo com uma melhoria tática espetacular porque não é apenas posicionar os jogadores com alguma função e combinar isso, ficando mais complexo porque precisamos observar os papéis desempenhados pelo time nas situações de defesa e ataque colocando desempenhos distintos em ambas as fases do jogo.

    Um exemplo prático sobre isso é a posição de atacante (ATA) que poderia ter a função pivô ou falso 9 e tínhamos a posição secundária de segundo atacante (SA) que não fica tão perto da área e se integrava ao meio campo quando necessário. Neste jogo temos o apenas o atacante com todas as funções das duas posições integradas, mas o diferencial é a importância de escalar um jogador que desempenha a função exatamente como o esquema definindo o que anteriormente não fazia diferencial, porém existe um impacto tático quando não se realiza essa sintonia e podemos observar isso ao lado inferior na tela quando vemos o que é favorável ao não escalarmos um jogador pertinente a posição.

    Podemos deixar diversas táticas pré-definidas e alterá-las de acordo com a nossa necessidade durante a partida, o que achei excelente tornando um pouco mais imersivo essas mudanças sem a necessidade de parar o jogo e manualmente mudar tudo ou utilizar o antigo plano de jogo que muitas vezes nem se dava tanta atenção.

    Dos novos modos o Rush funciona muito melhor que o Volta, sendo uma experiência muito divertida para quem gosta de algo muito similar ao futebol society e permite ser mais acrobático porém com a mesma jogabilidade que temos nos outros modos de campo do EA FC.

    O modo Carreira ganhou uma roupagem nova que ficou bem atrativa, para alguns fãs que jogam desde épocas passadas alguns elementos estéticos vão ser conhecidos mas temos outros elementos novos como deixar os treinos muito mais automatizados e tudo sendo apresentado como um check list do que precisamos fazer durante o espaço entre jogos. Além disso temos as reações sociais ao que fazemos no clube seja um vitória importante, uma contratação de impacto ou vender um jogador que a torcida não esteja de acordo, o que pode render algumas cornetadas.

    VEREDITO

    EA FC 25 melhorou alguns pontos que eram necessários para se manter no posto de um dos jogos mais relevantes do gênero, tornando uma experiência muito mais divertida em seus antecessores e dando uma emoção muito maior ao jogar uma partida neste esporte virtual.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    EA Sports FC 25 está chegando para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e PC.

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    Maggie Smith: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Maggie Smith é uma das mais respeitadas e veneradas atrizes britânicas da história do cinema e do teatro. Com uma carreira que abrange mais de seis décadas, sua versatilidade e talento a tornaram uma figura icônica tanto na telona quanto nos palcos.

    Muito conhecida por seu papel na franquia Harry Potter ao interpretar a Profª Minerva McGonagall, a incrível atriz britânica faleceu hoje, aos 89 anos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Astros de Harry Potter que já morreram e talvez você não sabia

    Origens e início de carreira

    Dame Margaret Natalie Smith nasceu em 28 de dezembro de 1934, em Ilford, Essex, na Inglaterra. Filha de uma secretária e de um professor de patologia, Maggie cresceu em Oxford, onde seu pai trabalhava na universidade local. Seu interesse pelo teatro começou ainda jovem e, aos 16 anos, ela já estava se dedicando aos estudos de atuação.

    Maggie Smith começou sua carreira nos palcos, com sua estreia em 1952 no teatro de Oxford. Em 1956, ela se mudou para Londres e ingressou na companhia de teatro Old Vic, uma das mais prestigiadas do Reino Unido. Sua performance em peças de Shakespeare, como Otelo, foi essencial para sua ascensão como uma das grandes damas do teatro britânico.

    Principais prêmios e reconhecimentos

    Ao longo de sua carreira, Maggie Smith acumulou uma impressionante coleção de prêmios. Ela é uma das poucas atrizes a conquistar a chamada “Tríplice Coroa de Atuação” — Oscar, Tony e Emmy. Veja alguns dos prêmios mais importantes que ela recebeu:

    • Oscar: Maggie Smith ganhou o Oscar duas vezes. O primeiro veio em 1970, na categoria de Melhor Atriz por “A Primavera de uma Solteirona” (The Prime of Miss Jean Brodie). Seu segundo Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, foi por “California Suite” em 1979;
    • BAFTA: Ela ganhou quatro prêmios BAFTA ao longo de sua carreira, solidificando seu status no Reino Unido como uma das maiores atrizes de todos os tempos;
    • Emmy: Sua atuação na série “Downton Abbey” rendeu-lhe três prêmios Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática;
    • Tony Award: Ela venceu o Tony, o maior prêmio do teatro americano, por sua atuação em “Lettice and Lovage” em 1990.
      Em 1990, Maggie Smith foi agraciada com o título de Dame pela rainha Elizabeth II, em reconhecimento por suas contribuições ao teatro.

    Os 10 trabalhos mais importantes de Maggie Smith

    A Primavera de uma Solteirona (1969)

    Esse filme trouxe a Maggie Smith seu primeiro Oscar. Ela interpretou a excêntrica professora Jean Brodie, em um papel que exigia uma combinação única de carisma e severidade. Sua performance é considerada uma das melhores de sua carreira.

    Morte no Nilo (1978)

    No clássico mistério de Agatha Christie, Maggie Smith interpretou uma dama de companhia sofisticada em um cruzeiro fatídico. A trama repleta de intrigas e seu elenco estelar fizeram deste um dos grandes momentos da carreira da atriz.

    California Suite (1978)

    Neste filme, ela interpretou uma atriz indicada ao Oscar, o que ironicamente lhe rendeu seu segundo Oscar, desta vez na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.

    Uma Janela para o Amor (1985)

    Neste aclamado filme de época, Maggie Smith interpretou Charlotte Bartlett, uma personagem contida e rígida que se opunha ao romance principal. O papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar.

    O Jardim Secreto (1993)

    Neste filme clássico, Maggie Smith interpretou Mrs. Medlock, a governanta responsável pelo controle da misteriosa mansão onde a história se passa. O filme é um dos favoritos do público infantojuvenil.

    Harry Potter (2001–2011)

    Maggie Smith é amplamente conhecida pelas novas gerações por seu papel como Minerva McGonagall, a professora de Transfiguração e vice-diretora de Hogwarts na série Harry Potter. Sua performance como a severa, mas justa, McGonagall tornou-se uma das favoritas dos fãs.

    Downton Abbey (2010–2015)

    Como a impagável Violet Crawley, Condessa de Grantham, Maggie Smith conquistou uma nova legião de fãs. Seu desempenho lhe rendeu três prêmios Emmy e várias indicações ao Globo de Ouro.

    Sister Act – Mudança de Hábito (1992)

    Como a Madre Superiora no icônico filme estrelado por Whoopi Goldberg, Smith mostrou sua habilidade em comédias populares, equilibrando com graça a seriedade e o humor.

    O Melhor Hotel Marigold (2011)

    Maggie Smith provou que a idade não diminuiu seu talento. Nesse sucesso, ela interpretou uma idosa rabugenta em busca de tratamento médico na Índia, trazendo humor e profundidade ao papel.

    Quarteto (2012)

    Neste drama sobre uma casa de repouso para músicos aposentados, Maggie Smith brilhou como uma ex-diva da ópera. O filme, dirigido por Dustin Hoffman, destaca sua habilidade para papéis mais introspectivos e dramáticos.

    Maggie Smith é um verdadeiro ícone da arte dramática. Com uma carreira que atravessa gerações e diferentes meios – teatro, cinema e televisão -, e mesmo após sua morte, certamente continuará a encantar e impressionar o público com suas performances memoráveis. Sua vasta lista de prêmios e sua longevidade profissional são testemunhos de seu incomparável talento e dedicação ao ofício da atuação.

    Descanse em paz Maggie Smith.


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    EU CURTO JOGO VÉIO #28 | ‘Bayonetta’ é loucura em forma de hack’n slash

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    Lançado na época pelo recém-formado estúdio Platinum Games, ‘Bayonetta’ chegou às prateleiras e tomou de assalto o mercado dos games no ano de 2009. Lançado originalmente para o PlayStation 3, Xbox 360 e PC, o game tentou replicar o sucesso e o gap deixado pela franquia Devil May Cry, cujo último game havia sido lançado 1 ano antes. Dirigido por Hideki Kamiya, responsável por Resident Evil e Devil May Cry, o game surgiu na época como um refresco aos fãs da franquia DMC, glorioso, dinâmico e divertido.

    No controle Bayonetta, a personagem principal, lutaremos contra hordas celestiais enquanto estes tentam levá-la direto ao inferno.

    Ao lado de aliados demoníacos, acompanhamos a história de Bayonetta que após acordar de um “sono profundo,” sem memória, se vê em meio a um conflito divino por sua alma.

    SINOPSE

    Bayonetta. A última sobrevivente de um antigo clã de bruxas que mantém o equilíbrio entre a luz, a escuridão e o caos. Sepultada para proteger a si mesma – e o mundo como o conhecemos – Bayonetta é descoberta e revivida após 500 anos, desencadeando uma cadeia de eventos com repercussões cataclísmicas.

    ANÁLISE

    Bayonetta

    Nascida do amor proibido entre as Bruxas Umbra e os Sábios Lumen, a bruxa Bayonetta se vê presa em um conflito que não parece ter fim. Após viverem em paz por muitos séculos, os dois grupos entram em uma guerra que mudou para sempre como os humanos entendiam os dois grupos. Após saírem vitoriosas do combate, as Bruxas Umbras passaram a ser caçadas pela humanidade.

    Quando ambos os clãs são completamente erradicados, Bayonetta é a última de seu tipo. Depois de acordar de um “sono” de 500 anos, após ser lançada em um caixão no fundo de um lago, a jovem bruxa desperta e junto do seu parceiro demoníaco Rodin e um informante, passa os 20 anos seguinte se dedicando a dar fim a todos os seres angelicais.

    Em uma sequência de atos muito bem divididos, a loucura de um hack’n slash é mostrada da forma como deve ser: com ação incessante e combates profundamente focados em combos, e golpes “estilosos”. Equipada de suas quatro pistolas – uma em cada mão e uma em cada pé -, seus pés e punhos, Bayonetta precisará derrotar hordas celestiais que tem como intuito levá-la ao inferno e roubar dela uma joia única.

    Bayonetta

    Os “Olhos do Mundo” são um artefato raro e de poder inigualável neste universo. Possuindo o olho esquerdo, Bayonetta fará tudo ao seu alcance para impedir que uma força quase que imparável consiga completar o conjunto, tomando para si sua joia.

    COMBATE, HISTÓRIA, VISUAL E MARCO DA INDÚSTRIA

    Bayonetta

    O combate rápido de Bayonetta nos leva por uma aventura repleta de minúcias. Minúcias essas em que os combos precisam ser conectados para que façam sentido no combate contra nossos inimigos. Com inimigos que variam de tamanho, deixando de ser os anjos comuns dos primeiros capítulos, se tornando enormes criaturas e até mesmo dragões gigantescos, o combate de Bayonetta precisa ser focado na sobrevivência, pois admito, não será fácil.

    Com uma história rica que brinca muito com o divino e o profano, o game nos coloca no controle de uma bruxa cujo poder é retirado do inferno. Com anjos no nosso encalço a todo o tempo, testemunhamos aqui, que o mundo não é preto e branco. Conforme a história ganha profundidade, descobrimos sobre o passado de Bayonetta e o verdadeiro motivo do conflito entre as Bruxas Umbra e os Sábios Lumen.

    Ou seja, por ser quem ela é, Bayonetta é caçada. Por isso, maior parte do fandom da personagem é LGBTQIAP+. Os fãs viram na personagem um tipo de representatividade que não era visto em nenhum outro personagem da época. Sendo assim, mesmo apesar de toda a maneira como a personagem é sexualizada acabou por nunca ser um ponto. Lançados em uma aventura rica com elementos até góticos, viajamos por entre o divino e o profano. Mas não da maneira como imaginamos.

    Bayonetta

    Bayonetta enriquece o mundo por seu visual repleto de terrores vindo de um lugar completamente inesperado. Ao brincar com elementos como anjos biblicamente acurados e toda a estética construída em cima de elementos ligados ao divino – como adornos dourados e coroas brilhantes -, testemunhamos o quão perigosa essa construção pode ser. Pois apesar de claro e limpo, isto é na verdade tão ou mais temível que os seres vindos do inferno (onde adentramos algumas vezes no game).

    Brincando com todas as mitologias possíveis, Bayonetta se faz feliz em todas suas escolhas criativas e narrativas. Optando por deixar o escopo do game em um lugar mais reduzido, ele se faz feliz e recompensador, não falhando em criar narrativas tão megalomaníacas.

    Sendo um marco para a franquia, Bayonetta foi a origem da bruxa mais charmosa do mundo dos games. Tendo tido 4 games que contam a história de Bayonetta, sendo os três primeiros da linha narrativa principal o 4º um spin-off intitulado “Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon.” A franquia é muito feliz por conseguir criar um mundo cômico, divertido e desafiador, a Platinum nos recompensa e desde seus primeiros momentos deixa claro que para obter êxito, você precisará se esforçar.

    VEREDITO

    Bayonetta me faz lembrar da minha adolescência, quando mergulhei da cabeça na franquia e queria entender a história dela. Mesmo por me enganar por vezes, rever a história da franquia é entender que o game não apenas é um retrato de seu tempo, como uma história de acolhimento e pertencimento. Por viver como opta por viver, ou ser quem é, insistem em punir Bayonetta, caçá-la e ostracizá-la, o que a fez se tornar quem ela é.

    Conforme tenta descobrir mais sobre o seu passado e sua memória perdida, Bayonetta vai além do que poderia se lembrar, como até mesmo sua origem. Deixando o passado para ser descoberto com os jogadores ao longo do jogo, uma personagem desmemoriada é sempre a melhor pedida.

    Bayonetta é um clássico atemporal que merece ser jogado por todos que não conhecem a franquia. Com diversão desenfreada e um mundo inteiramente novo para se descobrir, será necessário mergulhar de cabeça na história da bruxa mais adorada dos games.

    Atualmente, Bayonetta pode ser jogado tanto no PC como no Nintendo Switch.

    Você pode conferir todos os games que marcaram época aqui no Jogo Véio.

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    ‘Bad Boys: Até o Fim’ eleva o tom da narrativa da franquia

    A franquia de filmes Bad Boys é um dos grandes sucessos das carreiras de Will Smith e Martin Lawrence e depois de muitos anos desde Bad Boys ll (2003), completando uma trilogia, neste ano foi lançado Bad Boys: Até o Fim

    O quarto filme dos Bad Boys foi lançado nos cinemas em 6 de junho de 2024 estabelecendo mais um sucesso para a franquia, com o seu lançamento no serviço de streaming Max na última sexta feira 13 de setembro. 

    O elenco não conta apenas com os retornos da dupla de atores protagonistas, mas com Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Jacob ScopioPaola Núñez; também contado com as chegadas de Eric Dane e Ioan Gruffudd

    A direção é realizada por Adil El Arbi e Bilall Fallah retornando para dirigir este novo filme da franquia; com roteiro idealizado por Will Beall e Chris Bremmer e com classificação indicativa para 16 anos. 

    SINOPSE

    Bad Boys: Até o Fim é o quarto filme da icônica saga de ação estrelada por Will Smith e Martin Lawrence, iniciada em 1995 com Os Bad Boys, dirigido por Michael Bay. Desta vez, neste filme irá mostrar como os detetives mais famosos de Miami, Mike Lowrey (Smith) e Marcus Burnett (Lawrence), enfrentam uma reviravolta dramática: agora, eles que são os mais procurados.

    A caça virou o caçador e com direito a um prêmio pelas suas cabeças. Com uma mistura característica de ação eletrizante e comédia escrachada, os dois lutarão lado a lado contra tudo e contra todos até o fim para proteger a reputação do capitão Howard e limpar seus nomes. Prepare-se para ver os Bad Boys preferidos do mundo enfrentando todos os obstáculos em uma aventura emocionante de tirar o fôlego.

    ANÁLISE

    Essa nova fase da franquia Bad Boys é muito interessante porque nos mostra ser possível você dar sequência a algo nostálgico sem utilizar conceitos tão clichês ou se prender a nostalgia para se manter relevante. 

    Em Até o Fim são os mesmos personagens que conhecemos, com a amizade tão divertida que já sabemos  mas se mescla bem com as caras novas que foram trazidas para o filme e, nesta sequência, todos tem um ótimo acréscimo de desenvolvimento. 

    A dinâmica entre Mike e Marcus continua sendo engraçada e consegue ter camadas dramáticas à medida que novos fatos acontecem em suas vidas, alguns felizes: como o casamento do Mike ou mais tristes: com o susto de Marcus ter um infarto.

    Até mesmo a relação entre eles se torna diferente quando Marcus passa a ficar altamente corajoso após um delírio no hospital enquanto Mike passa a ser muito mais cauteloso por estar pensando em perder alguém que se importa. Essa inversão de papéis é uma excelente ideia para tornar essa dupla ainda mais interessante mesmo que seja apenas por esta aventura, mas tudo faz muito sentido com o que a história se propõe a contar.

    Dito isso, posso dizer o quanto essa química entre Will Smith e Martin Lawrence é impressionante pela naturalidade que eles desempenham esses papeis com suas novas camadas propostas sem deixar de estarem confortáveis, confiantes, explorarem tudo isso sem uma descaracterização do que já conhecemos de seus respectivos personagens. 

    O filme não fica apenas interessante por ser engraçado ou ter emoção, mas tem excelentes uma direção bem competente principalmente quando observamos as cenas de ação que são muito dinâmicas, inclusive utilizando a perspectiva em primeira pessoa para tornar aquele momento um pouco mais imersivo. 

    Em aspectos de roteiro, a relação de pais e filhos também é explorada com o arco de Armando e Mike entrelaçado com Judy (Rhea Seehorn) e Callie (Quinn Hemphill) filha e neta do capitão Howard (Joe Pantoliano) que é o fio condutor de toda a trama policial por ser o primeiro a investigar todos os acontecimentos além da necessidade de proteger sua memória.

    O ponto negativo acredito que fica por conta dos vilões que são bem rasos, mesmo que até sejam uma ameaça interessante para os Bad Boys, ainda fica tudo muito superficial quando o foco passa a ser eles em algum momento da narrativa.

    A conclusão do filme não é tão surpreendente, o que essencialmente não é um ponto negativo porque é um filme que tem suas camadas mas passa longe de reservar grandes surpresas. 

    VEREDITO

    Bad Boys: Até o Fim é mais um bom filme da franquia que consegue se manter interessante por encontrar novos caminhos e não se apegar apenas a nostalgia que esta franquia simboliza como um dos grandes sucessos de sua época.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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