Após uma primeira temporada cheia de intrigas e reviravoltas, a série original da HBO, A Casa do Dragão, finalmente chegou com sua segunda temporada no dia 16 de junho, às 22h, na Max e HBO. Em oito episódios, a produção volta a focar nos membros da família Targaryen, a casa responsável pela unificação dos Sete Reinos e que manteve o trono por quase trezentos anos em Westeros.
Para comemorar este lançamento, reunimos os eventos mais importantes dos episódios anteriores e convidamos o público a decidir de que lado estarão: #ConselhoVerde ou #ConselhoNegro.
AVISO, ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA.
QUEM SÃO OS TARGARYEN?
Com muitos séculos de história e originários da antiga Valyria como uma das Quarenta Famílias da região, os Targaryen eram conhecidos como os Senhores dos Dragões e casavam-se e reproduziam-se apenas entre si. Mesmo antes da Perdição de Valyria, eles deixaram Essos e se estabeleceram em Pedra do Dragão, uma antiga fortaleza valiriana na costa de Westeros. Eles viveram lá por mais de um século até partirem, liderados por Aegon, o Conquistador, e suas irmãs-esposas, Visenya e Rhaenys, para conquistar os reinos de Westeros.
Na primeira temporada, a trama se refere ao reinado de Viserys I (Paddy Considine), cerca de 130 anos depois de Aegon conquistar Westeros. Viserys I sucedeu a Jaeharys no Trono de Ferro junto com sua primeira esposa, Aemma Targaryen, com quem teve apenas uma filha: Rhaenyra (Emma D’Arcy). Após anos de tentativas fracassadas, o casal não consegue ter um filho homem que os suceda no trono, obrigando Viserys a nomear Rhaenyra como futura rainha. Apesar dos juramentos de lealdade, os Sete Reinos não gostam da ideia de tê-la no poder. O rei então se casa novamente com Alicent Hightower (Olivia Cooke), filha de seu conselheiro. O novo casal tem três filhos, incluindo o primogênito Aegon II Targaryen (Tyler Moffett / Tom Glynn Carney).
Com a morte de Viserys I, Aegon II é imediatamente coroado rei pelos Hightower – pai e filha, Sir Otto Hightower (Rhys Ifans) e Lady Alicent Hightower. Rhaenyra, nomeada herdeira do trono por seu pai, fica chocada com a coroação de seu irmão, o que a faz entrar em trabalho de parto prematuro e dar à luz uma criança morta. Enquanto isso, Daemon (Matt Smith), seu atual marido, reúne um conselho para criar uma estratégia para a guerra iminente.
Em Pedra do Dragão, Rhaenyra se proclama rainha e é criado o Conselho Negro. Após uma oferta de paz de Otto Hightower antes do início da Dança dos Dragões, Rhaenyra considera aceitar o acordo para evitar a morte de seus aliados: se Rhaenyra reconhecer Aegon II como rei, ela pode permanecer como Senhora de Pedra do Dragão, com Jacaerys como seu herdeiro. Daemon e Rhaenyra discutem, e a princesa conta a ele sobre a profecia de Aegon I, a Canção de Gelo e Fogo.
Rhaenyra então envia seus filhos com seus dragões para anunciar sua coroação e reunir possíveis aliados. Enquanto Jacaerys vai para o norte, Lucerys vai para o sul visitar Lorde Baratheon em Ponta Tempestade. No entanto, quando chega, percebe que Aemond já está lá com Vaghar. O filho de Rhaenyra é rejeitado como aliado e, ao tentar sair, Aemond o surpreende nos céus com Vaghar. Uma luta entre os dragões termina com a morte do Príncipe Lucerys e Arrax, seu dragão, ambos devorados por Vaghar.
Este é o primeiro passo para o início da Dança dos Dragões.
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
No ano 111 AC, ocorreu um grande torneio em Porto Real pelo quinto aniversário de casamento do Rei Viserys I e da Rainha Alicent Hightower. No banquete inicial, a rainha vestia um vestido verde, a cor da casa de sua família, enquanto a Princesa Rhaenyra Targaryen estava dramática com o vermelho e preto da Casa Targaryen. Como resultado, os seguidores da rainha passaram a ser chamados de “verdes” e os da princesa de “negros”. Veja quem está de que lado abaixo:
A primeira temporada de A Casa do Dragão e todas as temporadas de Game of Thrones estão disponíveis na Max.
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‘Paper Mario: Thousand-Year Door‘ foi lançado originalmente para o GameCube em 2004. O game ganhou uma versão remasterizada 20 anos depois para o Nintendo Switch. Ao longo da história, acompanharemos Mario em uma missão para auxiliar Peach. Após receber uma carta com um pedido de ajuda, Mario receberá um misterioso e antigo mapa. Enquanto segredos sobre este mapa e um antigo tesouro vem a tona, Mario chega a Rogueport, onde essa jornada se desenrolará. Com pouco mais de 25 horas, me senti mais imerso neste do que em outros títulos do gênero. Até mesmo mais do que no game original, Paper Mario do Nintendo 64.
Ao longo do game, ganhamos habilidades, insígnias e formamos uma party formidável, que propiciará nossa progressão. Assim ccomo no game original, Thousand-Year Door diverte, brilha em tudo que se propõe, se aprofundando ainda mais do que no original, graças a como ele se comporta no Nintendo Switch. Ao passar horas a fio jogando, e mergulhando em uma história extremamente divertida e recompensadora, enfrentando dragões, poderosos lutadores, e piratas fantasmas, entraremos em um dos mais divertidos mundos da franquia Mario, onde tudo pode acontecer.
SINOPSE
Os X-Nauts estão buscando o tesouro atrás da Thousand-Year Door! Com um mapa da princesa Peach e a ajuda de alguns habitantes locais, Mario viaja por um mundo colorido feito de papel para encontrar o tesouro antes que os X-Nauts. Esta história intensa e envolvente está repleta de surpresas, onde todos têm algo a dizer e muitas vezes não é o que se espera. Aqui estão apenas alguns dos personagens coloridos que você encontrará ao longo do caminho.
ANÁLISE
Como inimigos inteiramente novos, os X-Nauts serão a principal ameaça deste desafio. Estando por trás da maior parte dos reveses desta história, veremos aqui um mundo em que ameaças podem surgir de onde menos se espera, porém, antigos inimigos podem ser os parceiros mais improváveis desta jornada. Com uma improvável party, reuniremos uma goomba, um koopa, uma espírito das nuvens, um yoshi, uma sombra, um bob-omb e talvez, até mesmo uma ratinha golpista.
Enquanto transforma essa aventura em uma jornada por vezes decadente – graças ao que os X-Nauts tem feito pelo mundo -, o game também acaba por tornar essa aventura ainda mais marcante, e assim, podemos entender claramente que Thousand-Year Door diverte, surpreende e cativa. Seja por sua gameplay dinâmica – que nos coloca agora em uma espécie de palco em que itens da “produção” podem tanto nos atingir quanto aos nossos inimigos -, ou por nos fazer entender que essa jornada será repleta de diferentes dinâmicas.
Permeado por dinâmicas divertidas, curiosas e novas mecânicas, precisaremos tomar cuidado ao avançar, afinal, os X-Nauts não são as únicas ameaças. E é graças a eles que a nossa jornada tem início.
A LENDA, A PROFECIA, O TEMOR
A história do game tem início muitos séculos antes do momentgo em que seremos ambientados. Com a história de uma antiga cidade que cedeu e afundou no mar após um cataclismo, é dito pelos seres que passaram a habitar a área ao redor que a cidade guardava um grande tesouro. Nos dias de hoje, ao chegar na cidade de Rogueport, Peach é abordada por um mercador obscuro, que oferece a ela um pequeno baú cuja lenda diz que ele se abrirá apenas a quem possui um coração puro. A partir daí, a história se desenrola como no início deste texto. Peach pede ajuda a Mario e o jovem encanador parte ao seu resgate.
Conforme a história progride, as Star Crystals são apresentadas. E a partir daí, parte pra coletá-las pelo mundo. Servindo sempre como um contraponto à nossa história, outros personagens das histórias de Mario são trazidos de volta. Aqui, vemos Luigi, Bowser e muitos outros vivendo suas próprias jornadas a parte da missão a que Mario foi incumbido.
Seja por se aprofundar em tudo, desde mecânicas, até por nos surpreender pela forma em que se desenvolve, Thousand-Year Door faz com que vejamos aqui, alguns recortes sombrios, uma IA apaixonada e uma parte por vezes obscura do mundo de Mario.
É dito que o tesouro contido no fundo daquele mar dará a quem o tiver grande poder. Com o passar do tempo, a IA dos X-Nauts revela a Peach que o tesouro é algo maligno, que pode causar o fim do mundo e é isso que o grupo de vilões busca: dominação mundial.
GRÁFICOS, GAMEPLAY E MELHORIAS
As melhorias gráficas que podem ser vistas aqui vão além das visuais. Com uma melhora significativa em sua trilha sonora, Paper Mario: Thousand-Year Door garante algumas badges que dão ao game uma um tom nostálgico. O que pode ser visto no Nintendo Switch é incrível. Com uma gameplay fluída, mas uma história nem tanto, como o arco de Glitzville – em que precisamos perder muito tempo lutando em uma arena com gladiadores -, em que precisamos lutar com cerca de 20 adversários a fim de atingir nosso objetivo, que é chegar ao top 1 de lutadores.
A obtenção das Crystal Stars varia, e aqui, é onde tudo fica ainda mais divertido. A variedade de gameplay e a formas como precisamos usar nossa cabeça para solucionar “puzzles,” utilizando tanto as habilidades de Mario como as de nossos parceiros de party, é singular e divertida. Seja viajando por diferentes reinos ao longo dos 8 capítulos, nosso mapa anteriormente preto-e-branco, rapidamente ficará colorido, indicando o local de cada uma das 7 crystal stars.
Viajando pra lua, encontraremos nosso último objetivo, e damos de cara com Peach. Em uma jornada de aventuras pelos mais diversos reinos, acompanhamos aqui diversos arcos divertidos, com missões para auxiliar os habitantes em Rogueport, ou realizando missões até mesmo em um trem em movimento, descobrir um pouco mais sobre o mundo depende só de nós mesmos.
Com melhorias relativas à como o game se comporta, a Intelligent Systems, subsidiária da Nintendo e desenvolvedora de games como a franquia Paper Mario, WarioWare e Fire Emblem, acompanhamos aqui uma das mais curiosas e divertidas jornadas. Por ser o fim da geração, é compreensível que a Nintendo opte por lançar apenas remasters de antigas franquias, como fará com seu Luigi’s Mansion 2 HD, que será lançado em 27 de junho. E deixará para a próxima geração games mais parrudos, mais potentes.
VEREDITO
Paper Mario: Thousand-Year Door é a diversão perfeita para o Nintendo Switch. Pois a portabilidade permite que a diversão nos acompanhe onde quer que a gente vá. Assim, o console pode permitir que jogadores casuais de console de mesa mergulhem na história, como é necessário. Pois afinal, após pouco mais de 25 horas de gameplay para fechar o game, a diversão requer um mergulho mais profundo não apenas para entender a dinâmica, como também os controles. Afinal, diferente de seu antecessor, Thousand-Year Door possui até mesmo um botão de contra-ataque.
Thousand-Year Door faz os olhos brilhar quando o assunto é uma narrativa envolvente e gameplay recompensadora. Sendo assim, este é um dos mais divertidos capítulos da franquia Paper.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Confira o trailer do game:
Paper Mario: The Thousand-Year Door foi lançado no dia 23 de maio para o Nintendo Switch.
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Com muitos games disponíveis no serviço de assinatura do Xbox, pode ser difícil decidir o que jogar, principalmente com pouco tempo disponível. Esse artigo tem o intuito de indicar ótimos games que podem ser fechados em até 5 horas, todos eles disponíveis no Xbox Game Pass. Sem títulos com mais de 100 horas, e afins, mergulharemos em games indies repletos de surpresas e talvez algumas das melhores experiências do mundo dos games.
Por mais divertido e apelativo que um game de mundo aberto possa ser, histórias curtas e fechadas podem significar algumas horas de diversão justa. Confira abaixo a lista dos melhores games curtos disponíveis no serviço.
Este texto será atualizado periodicamente, contando não apenas com a inclusão, como a exclusão de algum título caso ele saia do serviço.
Venba (Em média 1 hora)
Venba é um game indie, produzido e publicado pela Visai Games. O game nos lança por uma narrativa baseada em culinária, no qual você joga como uma mãe indiana que migra com a família para o Canadá na década de 1980. O cozy game nos leva pela história de um persongem que precisa se reconectar com suas origens. No game, o jogador vai poder preparar vários pratos e recuperar receitas perdidas, ter conversas com ramificações e explorar esta história sobre família, amor, perdas e muito mais. O livro de receitas de Venba se estraga durante a mudança para o Canadá. Recupere as receitas perdidas e prepare pratos deliciosos, que vão agir como pontes conectando a família com o lar que deixaram para trás. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC por meio do Game Pass.
A Short Hike (Em média 2 horas)
Desenvolvido por Adam Robinson-Yu e publicado pela Whippoorwill Limited, no game com gameplay cozy, nos aventuraremos pela história de um jovem alpinista. Seguindo trilhas, ou criando nosso próprio caminho, precisaremos escalar até o topo da montanha. Ao longo do trajeto, faremos amizades com outros aventureiros, descobriremos tesouros escondidos, tudo isso enquanto exploramos o mundo ao nosso redor. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC por meio do Game Pass.
Return to Grace (em média 2 horas)
Desenvolvido pela Creative Bytes Studios, o game lançado em 2024 é uma aventura narrativa em primeira pessoa, ambientada em um mundo sci-fi retrô dos anos 60. No controle da arqueóloga espacial Adie Ito, que desenterrou o antigo local de descanso de uma IA, deus e ex-zelador do sistema solar, conhecido como Grace. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC por meio do Game Pass.
Open Roads (em média 2 horas)
Desenvolvido pela Open Roads Team e publicado pela Annapurna Interactive, o game narrativo os coloca no controle de Tess Devine. Que descobrem uma caixa com bilhetes e cartas antigas guardadas no sótão de sua casa. Com segredos de famílias para ser revelados, as duas embarcarão em uma jornada até a fronteira com o Canadá. Em Open Roads, Tess e Opal embarcam numa aventura pela estrada para explorar uma série de propriedades de sua família, desenterrando o passado. Elas vão fazer buscas pelas ruínas desses lugares que guardam lembranças enterradas, coisas que Opal há anos tenta esquecer. E nessa busca, vão descobrir não apenas a verdade que procuravam, mas também uma à outra. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC por meio do Game Pass.
Brothers: A Tale of Two Sons (em média 3 horas)
Desenvolvido pela Starbreeze Studios/The Workshop e publicado pela 505 Games, o game nos lança pela aventura épica de dois irmãos, quando estes iniciam uma viagem para encontrar a cura para o seu pai moribundo. Viajando por paisagens magníficas, florestas sombrias e agoirentas, rios traiçoeiros, encostas perigosas e conheceremos as maravilhas da mitologia nórdica ao longo do caminho. Utilizando o sistema de um controle completamente original. Usaremos ambos os irmãos em conjunto para resolver quebra-cabeças, explorar os cenários e enfrentar chefões. O game está disponível para PC por meio do Game Pass.
INSIDE (em média 3 horas)
Desenvolvido e publicado pela Playdead, Inside é um dos games de platarforma indies mais aclamados de todos os tempos. Guiado pela narrativa, o game combina ação com enigmas desafiadores. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC por meio do Game Pass.
LIMBO (em média 3 horas)
Desenvolvido pela Playdead, assim como Inside, mergulhamos na história de um jovem que para descobrir o destino de sua irmã, adentra no LIMBO. O game está disponível para PC.
Desenvolvido e publicado pela Jumpship, Somerville nos lança na história de um homem que precisa reencontrar sua família após uma catástrofe e um mundo inteiramente destruído. O game guiado pela narrativa é um sci-fi que mostram como as pequenas escolhas podem ter um impacto em todo o mundo. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Gris (em média 4 horas)
Desenvolvido pela Nomada Studio e publicado pela Devolver Digital, o game de plataforma conta a história de Gris, uma jovem esperançosa, perdida em seu próprio mundo, que lida com uma dolorosa experiência. Sua jornada pela tristeza se manifesta em seu vestido, que concede a ela novas habilidades para navegar melhor por sua realidade desbotada. Ao longo da história, Gris evolui emocionalmente e passa a ver o mundo de outra forma, revelando novos caminhos para explorar com o uso de suas novas habilidades.
GRIS é uma experiência serena e evocativa, sem perigos, frustrações ou mortes. O jogador deve explorar um mundo elaborado meticulosamente, com um estilo delicado, animações detalhadas e uma elegante trilha sonora. Ao longo do jogo, irão se revelar quebra-cabeças simples, sequências de plataformas e desafios opcionais baseados em habilidades, à medida que você vai abrindo o mundo de Gris. O game está disponível no PC.
Little Kitty, Big City (em média 3 horas e meia)
Desenvolvido e publicado pela Double Dagger Studio, o game nos coloca no controle de um gatinho que pode achar o caminho de casa. Mas ele também pode explorar o que a cidade grande tem a oferecer. Assim, chegar é casa é a maior prioridade, óbvio. Óbvio. Bom, é uma das suas prioridades. Talvez esteja mais para uma sugestão… Eu sei que está aí em algum lugar da lista de tarefas! Mas… primeiro? Explorar! O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Firewatch (em média 4 horas)
Desenvolvido e publicado pela Campo Santo, Firewatch é um jogo de mistério para um jogador em primeira pessoa que se desenrola nas florestas do Wyoming. O ano é o de 1989. No controle de Henry, que se retirou da sua conturbada vida para trabalhar como guarda florestal nas florestas do Wyoming. Do alto de uma montanha, o seu trabalho é estar atento a sinais de fumaça e manter as florestas seguras. Em um verão particularmente quente e seco que deixa todos com medo, sua supervisora, uma mulher chamada Delilah, está sempre à sua disposição à mera distância de um pequeno rádio portátil. Ela é o único contato que tem com o mundo que deixou para trás. Mas, quando algo de estranho faz com que você se afaste da sua torre de vigia, irá explorar um ambiente selvagem e desconhecido, enfrentando questões e fazendo escolhas que podem criar ou destruir o único relacionamento com algum significado que tem.
Firewatch não é recomendado para crianças. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Battletoads (em média 4 horas)
Desenvolvido pela Dlala Studios e publicaod pela Microsoft/Rare, a espera acabou! Rash, Zitz e Pimple estão finalmente de volta para arrasar nessa nova aventura repleta de ação e caos coreografado. E você pode curtir tudo isso com seus amigos em um modo cooperativo local. 1 a 3 jogadores controlam os Battletoads e se unem para atravessar fases malucas e imprevisíveis, e só tem uma regra: espere o inesperado. A jogabilidade que permite entrar e sair a qualquer momento facilita o trabalho em equipe e deixa o jogo muito divertido, com momentos extravagantes que todos podem curtir, mas apenas um verdadeiro “Sapo” pode dominar.
Com um estilo de desenho animado feito à mão e cheio de personagens e locais únicos, os Battletoads estão de volta para botar pra quebrar e trazer muita diversão, seja sozinho ou com amigos. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Planet of Lana (em média 4 horas)
Desenvolvido pela Wishfully e publicado pela Thunderful Publishing, conheceremos Lana, um planeta que já foi um lugar de equilíbrio imperturbável entre humanos, natureza e animais, tornando-se agora, um ugar totalmente diferente. Como a desarmonia se estabeleceu ao longo de algumas centenas de anos na forma de um exército sem rosto, precisaremos derrotar inimigos ao longo de um planeta vibrante e vivo. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
A little to the Left (em média 5 horas)
Desenvolvido pela Max Inferno e publicado pela Secret Mode, o game nos coloca na missão de separar, empilhar e organizar objetos domésticos no lugar certo, em um quebra-cabeças com um gato que adora bagunçar tudo. Repleto de divertidos puzzles, o game nos fará prestar atenção em tudo a fim de garantir a melhor solução. Com um estilo único, o game requer uma observação cuidadosa. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Cocoon (em média 5 horas)
Desenvolvido pela Geometric Interactive e publicado pela Annapurna Interactive, somos lançados por desafios inseridos dentro de outros desafios. Saltando entre mundos, precisaremos solucionar enigmas complexos para revelar um mistério. O game está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC.
Jusant (em média 5 horas)
Desenvolvido e publicado pela Don’t Nod, Jusant é um game de escalada e puzzles, em uma viagem medidativa até o topo de uma enorme torre. Testando nossa concentração e nosso ritmo, precisaremos explorar caminhos diferentes e desvendar os muitos segredos de uma civilização antiga. O game está disponível para Xbox Series X/S e PC.
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Ao longo dessa jornada chamada existência tive o prazer de ter contato com games desde um bom tempo na infância, indo desde o Atari, Master System até o pouco lembrado Dreamcast. Na época do primeiro Playstation havia um disco muito semelhante a um vinil contendo uma boa quantidade demos para conhecer o console e entre eles estava o nosso jogo veio desta edição. ‘PaRappa The Rapper‘ é um jogo musical desenvolvido pela NanaOn-Sha criada pelo músico e desenvolvedor de jogos Masaya Matsuura, publicado pela Sony Interactive tendo sendo lançado inicialmente em dezembro de 1996 no Japão e posteriormente a outras regiões.
O título foi um sucesso em seu lançamento rendendo uma sequência em 2002 para o Playstation 2. Em 2017 foi lançada a versão remaster de PaRappa The Rapper estando atualmente disponível na Playstation Store para os jogadores da recente geração de consoles.
PaRappa the Rapper é um jogo de música original e sua história é sobre a jornada de PaRappa para conquistar o coração de Sunny Funnyenquanto aprende com seus mestres do rap favoritos, como Chop Chop Master Onion, Instructor Mooselini e Cheap Cheap The Cooking Chicken.
ANÁLISE
Depois de umas boas décadas e muitos consoles cada vez mais modernos, consegui a oportunidade de jogar PaRappa The Rapper por completo, mesmo que em sua versão remasterizada, o que considero um achado bem interessante enquanto navegava pela loja.
No caso de PaRappa é uma experiência diferente de visitar um jogo que não tive a oportunidade de conhecer por completo, tornando-se um misto de algo novo porém um velho conhecido.
É muito interessante que a escolha visual combinada com a proposta do jogo torna a experiência muito divertida, sendo nesse aspecto gráfico algo muito parecido com paper Mário e Born of Bread.
Por ter jogado uma versão mais lapidada para os consoles atuais não acontece aquele natural estranhamento que ocorre ao jogar algo de uma geração anterior. Porém a nível de experiência foi possível ter algo semelhante ao seu lançamento original.
Falando especificamente desta versão alguns elementos são incluídos na mecânica de jogabilidade, o mais evidente é a função de vibração sincronizada com o ritmo da música e os comandos dando um toque de modernidade muito interessante. Ele não é um jogo muito longo sendo uma excelente opção de passar o tempo quando se busca uma noite de jogatina mais leve e descontraída. As fases são divididas entre uma parte da história e um desafio musical que é necessário apertar os botões no momento certo para conseguir uma boa pontuação e seguir na história.
Nesse ponto não é nada difícil realizar essa sequência de ações, permitindo a possibilidade aproveitar as músicas disponíveis no jogo que são bem divertidas e um verdadeiro chiclete à medida que vai conhecendo cada uma.
Acredito que essa facilidade também esteja relacionada por ser indicado para um público mais infantil, inclusive a estética de PaRappa reforça isso. Mas apesar disso, é um jogo que um adulto consegue se divertir.
É muito interessante em uma época anterior a jogos como Guitar Hero ou Just Dance que utiliza esse conceito de combinar notas com comandos, mesmo que seja de uma forma mais simplificada provavelmente pelo recorte tecnológico da época. Revisitar jogos assim da mesma forma que tantos outros é sempre uma experiência amorosa pela questão afetiva que eles carregam e, neste caso, uma oportunidade de ter contato com um jogo que não era fácil de se adquirir em sua época, mesmo que seja uma versão adaptada.
VEREDITO
PaRappa The Rapper é mais um achado do que exatamente um clássico dos games, com uma proposta diferenciada para a sua época, entretenimento excelente embalada em uma trilha sonora de música dançante e divertida.
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Nesta última quinta-feira (6) a jornada do encantador Sweet Tooth – ou o Bico Doce -, chegou ao fim com o lançamento da sua terceira e última temporada do seriado que é uma adaptação dos quadrinhos criados por Jeff Lemire. O elenco principal é formado por Christian Cowery (Gus), Nonso Anonzie (Jepp), Stefania Owen (Ursa), Naledi Makel Murray (Wendy) e completando os personagens desta temporada Adeel Akhtar (Dr. Singh), Rosalind Chao (Hellen Zhang), Kelly Marie (Rose) e Cara Gee (Siana).
Os oito episódios desta terceira temporada assim como as anteriores estão disponíveis no serviço de streaming Netflix.
SINOPSE
Sweet Tooth conta a história de Gus, um menino-cervo que vive em um futuro pós-apocalíptico e faz parte de uma nova raça híbrida de humanos e animais. Isso é resultado de uma série de mutações que aconteceram depois do “Grande Colapso”, quando um misterioso e mortal vírus espalhou o caos pelo mundo.
Devido à pandemia, Gus cresceu isolado por uma década, até que decide deixar sua casa na floresta para explorar o que restou lá fora e encontrar sua mãe desaparecida. Mas, contra todas as probabilidades, ele se torna amigo do ex-jogador de futebol Tommy Jepperd, agora viajante solitário e um dos sobreviventes da catástrofe.
Juntos, eles embarcam em uma aventura extraordinária por um planeta devastado – e perigoso. Ao descobrir que existem outros como ele, Gus acaba ingressando em uma família de híbridos enquanto busca por respostas acerca dessa nova realidade e o mistério por trás da origem de sua espécie.
ANÁLISE
Sweeth Tooth não seguiu ao pé da letra tudo o que acontece no seu material original seja no visual ou no seu tom muito mais sombrio e niilista em relação aos acontecimentos narrados, buscando um caminho diferente conseguiu chegar na mesma conclusão com o mesmo tom emotivo que os quadrinhos e isso é excelente.
A ideia de tornar toda essa jornada muito mais leve abre os nossos olhos para um outro aspecto do que se trata a história que é consciência sobre o fim de ciclos, construção dos laços afetivos e empatia muito bem caracterizado entre os personagens.
E pensando nisso podemos falar da qualidade do roteiro em conseguir manter essa faceta emocional em alta, sem tornar o desenrolar dos fatos tedioso e mantendo um frescor de descoberta não apenas no protagonista que conduz tudo isso, mas nos outros núcleos e dinâmicas de relacionamento que nos é mostrado durante o terceiro ano.
Sobre as atuações não é nada novo sob o sol que a dupla Convery e Anozie tem uma química excelente e os personagens coadjuvantes tornam tudo isso muito especial.Além deles temos uma dinâmica muito parecida entre Siana e Nuka (Ayazhan Dalabayeva) que esbanja fofura e carisma quando estão juntas em cena sendo um dos novos personagens mais interessantes.
Mas não é apenas a química de adultos e crianças que funciona tão bem, Rosalind Chao como uma senhora da guerra que não tem apreço por nada que não seja o seu conceito de humano chama muito atenção por trazer um tom de ameaça muito intimidador, nos fazendo questionar se de fato as coisas iriam acabar bem.
Ao longo dos oito episódios é entrelaçada à jornada de Gus outras histórias de pessoas comuns com objetivos e sonhos diferentes, inclusive entre as pessoas que servem a Sra. Zhang pela necessidade de não conseguir cuidar de si ou quem ama. Alguns aparecem no decorrer dos arcos da temporada, outros vão surgindo em flashback e isso torna os personagens menos enviesados a serem heróis ou vilões, mas pessoas que passam por situações muito ruins e fazem o que não gostariam para sobreviver.
Toda essa dinâmica narrativa é bem envolvida em muita emoção devido ao sentimento de finitude que abraça todos humanos, sejam híbridos ou não alcançando o seu auge com a grande lição deixada no seu desfecho.
VEREDITO
Sweet Tooth encerra de forma tão especial e emocionante quanto seu protagonista sendo uma série que pode futuramente ser revisitada em um dia que você precisa de nada além de uma história que aquece o coração.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Confira o trailer de Sweet Tooth:
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“Festival Sangrento” é um filme de terror de 2019, dirigido por Owen Egerton e estrelado por Jacob Batalon, Zachary Levi e grande elenco, somos levados pela história de um grupo de amigos aficionados por filmes de terror. Enquanto brinca com referências que vão desde Halloween até O Massacre da Serra Elétrica, somos o diretor tenta subverter o gênero, por vezes consegue, mas em outras, apoia no pouco ou quase nenhum talento dramático de seu elenco.
Ao longo de seus 90 minutos, vemos como Dax (Robbie Kay), o sobrevivente de uma tragédia em que um paciente de seu pai, o psiquiatra Dr. Conway (Tate Donovan) invade a casa de sua família e mata sua mãe. Se prendendo a um dos gêneros pelos quais sua mãe era mais apaixonada, o horror, o jovem vê no gênero uma forma de se manter conectado com sua mãe.
SINOPSE
Fãs de terror vão a um festival celebrando os clássicos do gênero, apenas para descobrir que o carismático artista por trás do evento tem intenções diabólicas.
ANÁLISE
Com profundas referências a personagens mais que conhecidos, Festival Sangrento tenta despontar onde muitos já o fizeram no passado e continuam, como a trilogia da A24, estrelada por Mia Goth. Enquanto o grupo de amigos adentra o festival, um evento fechado para os amantes do horror, coisas estranhas começam a acontecer. E quando um grupo improvável se forma para sobreviver, o filme faz uma crítica ao consumo de conteúdos de horror ou +18. Seja pela brutalidade desenfreada e o terror desmedido, a cultura americana parece se espelhar em suas obras para produzir tragédias aos montes, com diversos requintes de crueldade.
Estrelado também pelo diretor, Owen Egerton, vemos aqui não apenas referências como cópias lógicas dos tradicionais tropos dos filmes de horror.
Seja por punir os que fogem dos conceitos morais, tradicionalmente “americanos” – como acontecia com os personagens de Halloween, Sexta-feira 13, ou qualquer outro filme de horror à época, que transavam ou usavam drogas – os jovens destas tramas eram subitamente assassinados.
Seja pela crítica ou pela perversidade destas tramas, vemos como o horror desse filme que beira o absurdo chega a ser cômico. Ao longo dos 90 minutos, vemos a paixão de alguns se tornar a obsessão de outros. Vemos criaturas da floresta ganhar vida, bem como testemunhar alguns das mais tenebrosas facetas da psiqué humana.
VEREDITO
Falhando miseravelmente em quase tudo que se propõe, Festival Sangrento surpreende por sua forma de contar a história e parece ignorar quase que completamente alguns dos fatos de seu primeiro ato. Como o fato do protagonista testemunhar o assassinato de sua mãe quando ainda criança e possuir em si uma pulsão de morte tão apurada. Como um aficionado pelo cinema de horror, as intenções de Dax chegam a beirar a psicopatia, dada sua frieza em muitos dos momentos.
Mesmo brincando com as estruturas do roteiro de filmes de horror, talvez tentando encontrar uma saída, o improvável grupo não consegue encontrar uma saída de seus clichês e suas terríveis escolhas narrativas.
Apesar de tudo isso, Festival Sangrento pode ser assistido como um filme que não faz questão de se levar a sério e brinca não apenas com as nossas já estabelecidas concepções de filmes de horror, mas apesar de tudo isso e por criticar o que ele se embasa, Festival Sangrento pode ser uma interessante diversão.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Confira o trailer do filme:
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