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    CRÍTICA: ‘Se a Vida te der Tangerinas’ celebra o amor e a resiliência nos invernos das nossas vidas

    A vida na mesma proporção que a arte é uma coisa muito estranha pois nos provoca sorrisos, suspiros, apreensão e lágrimas porque aquela pequena porção de uma história hora fictícia ou não acaba se tornando uma pequena parte de nós quando contemplamos algo que por falta de elogio maior só pode ser descrito como algo belo. “Se a vida te der Tangerinas” é o tipo de obra que vai tocar o seu coração exatamente com essa amplitude, nos confrontando com uma série de emoções que fica muito difícil descrever se é apenas uma obra muito bem idealizada, atuada e executada ou uma experiência altamente contemplativa.

    O seu elenco é liderado pelos protagonistas IU (Hotel Del Luna) e Moon So Ri (Queenmaker) e Park Bo Gum (Itaewon Class) e Park Hae Joon (The 8 Show) interpretando Oh Hae Su e Yan Gwan Sik respectivamente em momentos distintos da história. Além deles, a participação de Yeom Hye Ram e outros rostos bem conhecidos de outras produções também chamam a nossa atenção.

    A história é sobre a vida do casal Oh Hae Su (IU/ So Ri) e Yan Gwan Sik (Bo Gum e Hae Joon) desde quando se conheceram na infância durante a década de 50 até sua vivência quanto casal enfrentando, os obstáculos, atribulações ao longo de duas gerações de famílias.

    Tangerinas

    Eu assisto doramas desde a minha adolescência, muitos deles marcaram a minha vida pela profundidade do impacto das suas produções e nesta longa lista alguns tenho os meus favoritos que se me pedirem uma indicação tranquilamente faria. Esta obra definitivamente entrou para esta lista por ter se tornado essa mistura de qualidade com aquele algo mais que aquece o seu coração e o abraça através de sua arte.

    O trabalho de direção é excelente por nos colocar dentro dessa jornada de um casal formado por um garoto que se expressa muito pouco e uma garota que faz isso de forma tão expansiva a ponto de futuramente os filhos e o próprio marido não saberem o que fazer em um momento que ela fique triste.

    Outro ponto que acabou me encantando é a sua abertura muito criativa que carrega todo um simbolismo a respeito de diversos momentos que iremos conhecer ao longo da história com a linda música Spring da cantora Kim Jung Mi. Ainda falando no campo musical importante citar a presença brasileira representada pela renomada cantora Alcione interpretando em coreano Tem que me prender, um dos seus sucessos.

    Tangerinas

    Se a vida te der tangerinas fala com um lado de nós que é muito fácil de compreender. Afinal, quem de nós nunca teve um mundo inteiro de sonhos e as dificuldades da nossa realidade social aos poucos foram os apagando a cada queda que tomamos no caminho?

    Mesmo tendo este condutor narrativo que por si só já considero excelente, outras coisas são acrescentadas enquanto vamos também conhecendo em doses residuais pistas do que foi acontecendo com o casal, inclusive a expectativa se eles conseguiram ficar juntos nos primeiros oito episódios.

    Na outra metade, este processo ocorre para reforçar a perspectiva mais emocional, as relações complexas que existem entre o casal protagonista com seus filhos e sem perceber já me senti completamente imerso nesta família.

    É uma história que pode ser descrita como uma romance, um drama familiar, uma comédia romântica, um slice of life porque dança de forma muito graciosa por estes gêneros que sinceramente a melhor forma de defini-lo de uma forma bem sucinta é uma inspiração.

    Tangerinas

    Mas não é apenas aquela narrativa que no final de tudo entrega apenas uma mensagem otimista, nos confronta sobre os momentos duros como a nossa eterna luta contra a pobreza extrema, o luto, impactando de forma tão incisiva as relações sociais e familiares e até nos empurra para a reflexão da complexidade que é a parentalidade.

    Mesmo que você não tenha vivenciado as suas dificuldades ao lado de uma companheira, pode ter existido outra pessoa que esteve neste papel e se infelizmente não houvesse alguém pode te fazer pensar como ter uma rede de apoio é algo importante para resistirmos aos tempos de inverno das nossas vidas.

    Enquanto por outro lado também podemos compreender como tudo se torna tão mais brilhante nas primaveras, tanto na perspectiva de um indivíduo como nas nossas relações nos dando uma boa ideia do que podemos fazer quando a vida nos der tangerinas.

    A conclusão da história é muito emocionante porque acredito que a forma escolhida celebra a existência dos seus protagonistas como um todo, inclusive a dolorosa compreensão de finitude que em muitos momentos relutamos em compreender.

    Se a vida te der tangerinas é um k drama que vai abraçar o seu coração, levar as lágrimas, risos e suspiros com a jornada tão dolorosa e ao mesmo tempo tão linda sendo umas das melhores produções sul coreanas para streaming deste ano.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    Se a Vida te der Tangerinas” foi lançado no dia 7 de março na Netflix.

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    CRÍTICA: ‘The First Berserker: Khazan’ é soulslike mais difícil do que qualquer jogo da FromSoftware

    Soulslikes sempre me tiraram a paciência e a vontade de avançar por suas histórias. Em grande parte por quase todos serem feitos pela FromSoftware, empresa que guarda suas histórias não só em cutscenes, mas na descrição dos itens encontrados pelo game. Por serem ligeiramente cansativos, ou desafiadores demais, estes exigiam de mim o que não tenho: paciência. E por isso, me vi fora das experiências narrativas e de gameplay vezes demais para o meu gosto. The First Berserker: Khazan me desafiou, mas me prendeu a todo momento.

    Khazan nos força o tempo todo a nos adaptarmos, mas, acima de tudo, a experimentarmos. Com fortes aspectos de RPG, o game me surpreendeu, me lançou em uma história poderosa e me fez sentir imerso tanto pelo combate quanto pelo simples fato de me despertar a vontade de me sair melhor nele.

    Ao longo do game, me vi surpreso por conseguir passar de alguns bosses de primeira, mas outros que me tomaram duas, três ou até 4 horas para avançar. Isso mesmo Viper, é de você que estou falando.

    Ambientado no mundo de Dungeon & Fighter, criado pela Neople, subsidiária da Nexon. Ambientada no mesmo mundo dos games da desenvolvedora, mas 800 anos antes da história de Dungeon & Fighter – como o título do jogo menciona -, conhecemos Khazan, o primeiro Berserker, que após ser acusado de traição é torturado até a morte. Diferente dos games anteriores, em que Berserker era uma classe, em Khazan, testemunhamos o início do que ficaria conhecida como “A Síndrome Khazan.”

    Com uma origem humilde, Khazan rapidamente vence o seu destino e se torna um dos generais mais valorosos do exército do Império Pell Los.

    As habilidades de Khazan se provaram mais poderosas do que o esperado

    Durante o reinado no qual Khazan ascendeu às fileiras como um poderoso general, ele provou seu valor ao derrotar uma das maiores ameaças que o reino de Pell Los já havia visto e junto do Arquimago Ozma, ele derrotou o grande dragão berserk, Hismar.

    Mesmo protegendo a todos do reino, Khazan e Ozma testemunharam suas quedas no ponto mais alto de suas respectivas carreiras. Ao passo em que sua lenda crescia, os temores e a inveja daqueles que não confiavam neles, também.

    Enquanto Ozma foi torturado e executado, Khazan foi exilado nas montanhas nevadas com seus braços cortados – para que ele nunca mais empunhasse sua arma e buscasse vingança.

    Khazan

    Ao chegar nas montanhas nevadas, por um tipo de “intervenção divina,” uma avalanche atingiu a carruagem que o levava até seu exílio e após ser dado como morto, nosso herói sobreviveu, mas foi deixado à beira da morte.

    Em seu momento mais sombrio, Khazan foi possuído pelo espírito da Lâmina Fantasma, que o tentava dominar para assim controlar seu corpo. E enquanto ele era restaurado, sua força voltava e suas feridas eram curadas. Mas sua alma havia sido marcada para sempre. Pois a mesma maldição que o conferia uma enorme força, o transformava no Primeiro Berserker.

    Khazan então partiu das montanhas como uma poderosa força vingativa, procurando descobrir detalhes de sua traição e levar até os responsáveis uma força imparável.

    Khazan e habilidades

    Khazan

    Khazan é um daqueles “protagonistas silenciosos,” cuja história se desenrola por meio de suas ações. Desde protegendo aldeões, até derrotando criaturas poderosas, conhecemos a verdadeira índole do personagem. Diferente de um mundo aberto como visto em determinados games souls, aqui, temos um sistema de fase que costuma nos levar por três níveis diferentes até o boss que nos aguarda até o final da missão.

    Tendo bosses mais difíceis do que um game das franquias Souls, ouso dizer, que em seu cerne, The First Berserker se assemelha mais a Nioh por seus sistemas e progresso. O que vemos em Nioh também é visto aqui, mas para ser mais específico, além do visual, temos uma skill tree para cada uma das armas. Mas lembra ao mesmo tempo, Monster Hunter.

    Sendo elas armas de dupla empunhadura, espadas longas ou lanças, cada uma delas faz o game ser completamente diferente. Mas não para por aí. Uma função brilhante do game, é o fato da gente poder redistribuir quantas vezes quiser os pontos de habilidades pela Skill Tree sem gastar nenhum item para isso. Mas também o fato do game mudar de acordo com as armas que empunhamos, força os jogadores a se adaptarem e escolherem a arma com que jogam melhor.

    Khazan

    Mas não apenas isso, cada arma possui aspectos que beneficiam certos tipos de gameplay. Para jogadores focados em ação e combate de curta e média distância, as armas de empunhadura dupla talvez sejam a melhor pedida. Já para os que preferem usar parry em combate, os jogadores talvez escolham usar a espada longa. Agora, para os jogadores que preferem a esquiva, recomendo o uso de lanças. Este último foi o meu favorito, que mesmo a esquiva – no último segundo -, causa dano ao inimigo.

    A árvore de habilidades de Khazan giram em torno destas 3 armas e um quarto galho descende delas. Ou melhor, é referente aos movimentos defensivos e de esquiva.

    Outro ponto interessante do game vem do fato de que toda peça de armadura que você encontra no game – independente de sua raridade -, possui um conjunto. E este conjunto confere benefícios únicos de status.

    HUB e mais!

    A HUB do game, ou melhor, nosso acampamento se dá na Fenda. O ponto intermediário entre o mundo real, espiritual e é também, o ponto de partida das missões. As missões do game é o que nos lança nas fases deste. Separando a história de Khazan dos outros habitantes de Arad, é possível reunir um número interessante de aliados. E a fim de descobrir a razão do nosso personagem ter sido possuído e o que perturba o mundo da magia, o ex-general faz um pacto com o Espírito da Espada, e pode fazer uso da Espectromorfose, que o confere poderes dos espectros que escolhemos ter ao nosso lado.

    Podendo coletar recursos, forjar itens e até mesmo melhorar os que já temos, Khazan precisará resgatar aliados preciosos que irão propiciar seu progresso por meio de auxílios únicos. Por meio de uma jornada que irá nos lançar por um mundo rico em detalhes, visual estonteante e uma mecânica redonda em tudo que promete, The First Berserker: Khazan talvez seja o soulslike que mais me prendeu atenção e me fez querer melhorar no que diz respeito às suas mecânicas.

    Rico em minúcias, este deve ser o game do gênero de maior esmero e detalhes em relação à árvore de habilidades e em nos proporcionar diferentes dinâmicas e mecânicas dentro dele mesmo.

    Por mais que o diretor do game o chame de um RPG de ação, está claro que ele se embebeu de referências como Demon’s Soul, Nioh, Dark Souls, Elden Ring e Sekiro.

    Ao passo em que nos desafia, Khazan nos mostra que mesmo possuído é mais humano e real do que todos os outros jogos do mesmo gênero. Enquanto chafurda nas referência mitológicas como Charon, a Nexon cria aqui um game direto ao ponto e um dos pontos mais altos do que gênero que foi criado em 2009, por Hidetaka Miyazaki.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    The First Berserker: Khazan foi lançado no dia 27 de março para o PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

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    Jogos que comemoram o Ano da Serpente com eventos especiais

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    O Ano Novo Lunar sempre traz um leque de eventos temáticos dentro do universo dos games. Em 2025, celebrando o Ano da Serpente de maneira criativa, grandes títulos como League of Legends, Valorant e Teamfight Tactics não deixaram a data passar em branco, lançando skins, desafios e recompensas inspiradas na simbologia da serpente. Até mesmo a gigante dos jogos de cassino, PG Soft, aproveitou o calendário lunar para lançar o Fortune Serpent, o jogo da cobra, mais um título para a série que trouxe fama ao Tigrinho.

    League of Legends e a ascensão dos Criadores Míticos

    O Festival Lunar de League of Legends foi um dos grandes destaques do período festivo, trazendo a linha de skins Criadores Míticos. Entre os campeões que receberam novos visuais, Cassiopeia, um dos ícones reptilianos do jogo, ganhou um tratamento especial. O evento ainda contou com a animação A Ponte Espiritual, reforçando a atmosfera mitológica da comemoração.

    Ano da Serpente

    Já em League of Legends: Wild Rift, os jogadores foram presenteados com o “Saco de Brindes” gratuito e puderam jogar com todos os campeões desbloqueados por tempo limitado, permitindo uma experiência mais acessível e divertida.

    Teamfight Tactics não ficou para trás e resgatou o conjunto Destinos: Festival das Feras, um dos mais celebrados entre os fãs do jogo. Entre as novidades, foram lançadas skins inéditas para pequenas lendas e cosméticos especiais como Zoe Criadora Mítica Chibi e Jhin Cosmos Negro Liberto, dando um ar ainda mais místico ao tabuleiro.

    Valorant traz skins inspiradas na Serpente

    O FPS tático da Riot Games também entrou no clima, introduzindo o Passe do Evento Ano da Serpente e a coleção de skins Serpentálica. A estética foi inspirada na mitologia chinesa, trazendo detalhes dourados e efeitos visuais dinâmicos que evocam o movimento hipnótico de uma serpente. Além das skins, o evento trouxe missões temáticas e recompensas exclusivas para os jogadores que participaram durante o período festivo.

    Ano da Serpente

    Para aqueles que curtem uma experiência mais casual, o Google trouxe um toque de nostalgia ao seu Doodle interativo, permitindo que os usuários jogassem uma versão repaginada do Jogo da Cobrinha diretamente na página inicial do buscador. A jogabilidade clássica foi mantida, mas com um visual inspirado no Ano da Serpente, tornando a experiência ainda mais envolvente.

    O jogo da cobra é o novo slot da PG Soft que promete agitar os cassinos online

    O mercado de cassinos online também entrou na onda do Ano da Serpente com o lançamento de Fortune Snake, um slot da PG Soft que mistura elementos culturais com uma pegada moderna e vibrante. Também chamado de jogo da cobra, o game apresenta uma grade 3x4x3 com 10 linhas de pagamento ativas e mecânicas inovadoras.

    Com um estilo que combina o espírito do Ano Novo Lunar ao ritmo do hip-hop, o jogo da cobra entrega uma experiência visual e sonora única, enquanto oferece chances de ganho de até 5.000x a aposta.

    Destaques do jogo da cobra:

    • Wilds Empilhados com Multiplicadores: quando três wilds aparecem na bobina central, eles expandem e ativam um multiplicador de 10x, potencializando as chances de vitória.
    • Recurso da Cobra: um bônus aleatório que seleciona apenas wilds e um símbolo regular para aparecer na grade, maximizando as combinações possíveis.
    • RTP de 96.75%: mantendo um equilíbrio entre apostas e retornos, o jogo apresenta uma volatilidade baixa, ideal para quem busca ganhos frequentes.

    O Ano da Serpente trouxe celebração dentro dos games, unindo tradição e tecnologia para oferecer eventos tradicionais. Seja explorando arenas competitivas, participando de festivais in-game ou girando as bobinas de um slot temático, tanto o Jogo da Cobra como os melhores jogos digitais continuam investindo em cosméticos para celebrar o calendário chinês.

    Demolidor: Renascido e a relação entre Matt Murdock e Wilson Fisk

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    O que seria do Demolidor sem o Rei do Crime? E o que seria o Rei do Crime sem o Demolidor? Os fãs da Marvel sabem que é impossível pensar em um sem a existência do outro e Demolidor: Renascido confirma isso. A nova série da Marvel Television lança novos episódios todas as terças-feiras no Disney+ e marca o retorno desses inesquecíveis arqui-inimigos após anos levando vidas paralelas.

    Vividos novamente por Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, o Demolidor/Matt Murdock e o Rei do Crime/Wilson Fisk se reencontram em Nova York, onde Murdock luta pela justiça em seu bem-sucedido escritório de advocacia e Fisk atua como prefeito. As águas calmas, no entanto, logo ficam turbulentas quando uma onda de crime e corrupção na cidade os reaproxima, reconectando-os, também, com seu passado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Demolidor: HQs para conhecer o Homem Sem Medo

    Um laço estreito dentro e fora do set

    Em Demolidor: Renascido, vemos Matt Murdock deixando sua vida de Demolidor para trás para se concentrar em sua carreira e em um novo e promissor relacionamento com a terapeuta Heather Glenn (Margarita Levieva). Embora a intenção seja real, não será tão fácil alcançá-la.

    Wilson Fisk, por sua vez, chega à história após sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel (UCM) na série Gavião Arqueiro (2021). Agora, depois de uma longa ausência, Fisk retorna a Nova York, onde assume o cargo de prefeito, estando determinado a deixar para trás seus dias de máfia e corrupção. Porém, essa tarefa não é fácil, e sua frustração aumenta, assim como sua obsessão por Matt Murdock. D’Onofrio observa: 

    Demolidor: Renascido é, de certa forma, uma história de dois homens derrotados tentando se reerguer. E a questão é se eles conseguem ou não fazer isso. Acho que a metáfora para essa série é a de vampiros tentando não viver na escuridão. Matt Murdock e Wilson Fisk estão tentando viver na luz do dia como todo mundo, mas percebem que isso simplesmente não é possível“.

    Cox, por sua vez, diz:

    Vincent e eu estamos em uma situação muito particular, pois interpretamos esses personagens e estamos construindo este mundo há muito tempo. Acho que, como nos tornamos grandes amigos e nos adoramos como pessoas, é mais fácil para nós interpretarmos emoções como a indiferença e o ódio.

    Nesse mesmo sentido, a produtora executiva Sana Amanat garante que a conexão que os atores têm fora da câmera é evidente na série, permitindo que o vínculo entre Murdock e Fisk seja explorado de vários ângulos. 

    Nós queríamos que Matt Murdock e Wilson Fisk se enfrentassem em uma batalha épica, mas queríamos que essa batalha política e complexa, mas também repleta de ação. Não se trata apenas do aspecto físico, estamos falando de suas ideologias, suas estratégias, de como usam outras pessoas e manipulam o sistema um contra o outro para conseguir o que querem.”

    Dois homens lutando contra sua própria natureza

    Demolidor: Renascido e a relação entre Matt Murdock e Wilson Fisk

    A equipe criativa por trás da nova produção garante que explorar os personagens de Murdock e Fisk é a essência da história. Para o showrunner Dario Scardapane, o tema do conflito interno conecta o arco desses personagens principais. 

    Ambos têm um passado sombrio. Para Murdock, esse passado sombrio é o Demolidor, e para Fisk é o Rei do Crime. A característica trágica de suas personalidades é que os dois acabam cedendo ao lado mais sombrio de sua verdadeira natureza, derrubando um ao outro no processo. Queríamos levar essa tensão a um ponto que eles literalmente não conseguissem sustentá-la, e tudo começasse a desmoronar e explodir.” 

    Demolidor: Renascido está disponível exclusivamente no Disney+ e lança novos episódios todas as terças-feiras.


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    Conheça 6 produções médicas disponíveis na Max

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    Quando a vida está por um fio, médicos e especialistas entram em ação para salvar pacientes em situações críticas. A adrenalina, a emoção e os desafios dos profissionais da saúde ganham destaque na Max, oferecendo um olhar aprofundado sobre a medicina e suas histórias marcantes.  

    Para seguir no clima da série Operação Transplante, na plataforma de streaming e no Discovery Home & Heath, confira algumas produções médicas imperdíveis na Max: 

    THE PITT

    Com uma abordagem realista, The Pitt retrata os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde nos Estados Unidos. A série acompanha, ao longo de 15 episódios, o dia a dia de médicos e enfermeiros que trabalham na linha de frente de um hospital em Pittsburgh. Agora, em reta final de temporada, os episódios prometem ainda mais emoção e intensidade.  

    QUILOS MORTAIS BRASIL

    Inspirado na famosa franquia internacional, Quilos Mortais Brasil acompanha a jornada de brasileiros que lutam contra a obesidade severa. O programa documenta o processo transformador que essas pessoas enfrentam ao se submeterem a cirurgias bariátricas e mudanças drásticas de estilo de vida, oferecendo uma visão íntima sobre os desafios e as vitórias na busca por uma vida mais saudável e funcional. 

    ER: PLANTÃO MÉDICO 

    Um dos maiores clássicos do gênero, ER: Plantão Médico acompanha a rotina de médicos e enfermeiros do pronto-socorro do fictício County General Hospital, em Chicago. Com 15 temporadas, a série conquistou o público com tramas envolventes e emocionantes. 

    UM MILAGRE 

    Essa aclamada telenovela turca conta a história de Ali Vefa, um jovem com autismo e Síndrome de Savant que supera uma infância difícil para se tornar assistente de cirurgia em um hospital privado. Enfrentando desafios profissionais e pessoais, Ali luta para provar sua competência e encontrar seu lugar na equipe médica.

    HOUSE

    O icônico e premiado Dr. House traz o brilhante e irreverente Dr. Gregory House, especialista em infectologia e nefrologia. Com seu humor ácido e métodos nada convencionais, ele desvenda casos médicos complexos no fictício hospital Princeton-Plainsboro, em Nova Jersey.  

    OPERAÇÃO TRANSPLANTE 

    A nova série da Max traz um olhar inédito sobre o intenso processo de captação, transporte e transplante de órgãos. Com acesso exclusivo aos bastidores de 18 transplantes, a produção destaca a importância da doação de órgãos e a solidariedade como fatores essenciais para salvar vidas. 

    No segundo episódio, lançado no dia 3 de abril, duas equipes médicas enfrentam desafios diversos: encontrar um coração compatível para um paciente em estado terminal e garantir que ele sobreviva até o final da cirurgia, enquanto outros especialistas realizam um transplante de fígado em um bebê, que recebe parte do órgão de sua mãe. 


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    CRÍTICA | ‘Frieren e a Jornada para o Além’ nos leva para um caminho muito diferente em um anime de fantasia

    Frieren‘ é um anime que foi uma das grandes sensações de 2024. Recentemente, o anime chegou ao catálogo do serviço de streaming Netflix. Aí, decidi dar uma chance para esta produção que conseguiu atrair muito a minha atenção, mediante ao tamanho pessimismo que vinha me acometendo quando se tratava do cenário atual de animes que produz muitas adaptações, porém nenhuma me despertasse o desejo de falar sobre.

    O seu nome original é Sōsō no Frieren, traduzido para a distribuição nacional como ‘Frieren e a Jornada Para o Além‘ contendo 28 episódios, com linguagem original do idioma japonês e a uma versão dublada para o nosso.

    O mangá que adapta este anime ainda não foi finalizado, significando que estes 28 episódios abrangem apenas os primeiros arcos da história, o que particularmente me empolga por ser uma história muito encantadora com o seu retorno programado com novos capítulos em 2026.

    E por qual razão Frieren me encantou tanto?

    Frieren

    Esta é uma resposta que acaba transitando entre algo que parece muito simples, mas ao mesmo tempo, complexo. Primeiro, porque ultimamente o que anda chamando atenção em um anime parece ser a ideia limitante dele precisar ter sua atenção mais focada na ação envolvida ou se o personagem central está ganhando um novo poder para se tornar a figura indestrutível neste universo. Frieren segue o caminho completamente oposto disso.

    Não que apesar de já ter passado das três décadas de vida de vez em quando não queira ver em tela, mas um anime não pode chamar apenas sobre isso. Afinal eu cresci em uma geração que exibia produções como Os Cavaleiros do Zodíaco, que ao mesmo tempo de ter uma luta interessante existia uma batalha de ideias, visões de mundo que enriqueciam a experiência e reencontrei isso em Frieren e a Jornada para o Além.

    A sua história se passa depois da maior aventura deste universo quando os quatro grandes heróis, entre eles a protagonista, venceram o Rei Demônio e a paz começa surgir. Neste tempo a maga élfica e imortal Frieren, observa seus amigos envelhecerem, partirem e mesmo depois de uma década de jornada juntos percebeu que não conhecia o suficiente Himmel, o líder do grupo decidindo partir em uma jornada para um local que permite entrar em contato com sua alma para fazer isso.

    Frieren

    Neste, foi o ponto que a premissa me pegou de forma tão arrebatadora, porque, essencialmente, não é sobre uma grande jornada, mas o que acontece depois, utilizando a imortalidade de Frieren e essa passagem de tempo — que, humanamente, é impossível compreendermos — como um pano de fundo para refletirmos sobre temas como o luto, a construção de relações de forma mais direta, e indo para algo mais amplo quando pensamos sobre a importância que damos para aqueles que nos acompanham nesta jornada árdua, com momentos bons e ruins, chamada existência.

    Essa obra aborda tudo isso de forma muito sútil através de sua protagonista carismática, que mesmo tendo uma vivência milenar ainda se mostra aprendendo sobre si e a forma que expressa seus sentimentos.

    Frieren

    Sendo isto mostrado através da sua relação com dois novos companheiros de viagem, Fern sua aprendiz de maga e Stark um cavaleiro que encontra no medo a motivação para enfrentar o que está à sua frente.

    Mesmo que tenha toda essa ideia contemplativa, Frieren e a Jornada para O Além ainda tem ação ao longo dos seus episódios, com muita magia e todos os elementos que são importantes de uma história de fantasia.

    Porém, a sua grande virtude como obra não é sobre o próximo poder que a sua figura central vai adquirir. Inclusive, isso fica muito claro quando conhecemos sua magia favorita ou quando a vemos empolgada falando a respeito de encontrar uma magia que limpa as suas roupas instantaneamente.

    A conclusão desta primeira temporada fica em aberto para a próxima etapa da jornada que, segundo Frieren, terá a duração de dez anos o que me deixou com boas expectativas sobre o que virá a seguir justificando o sucesso do seu lançamento e passando a acreditar que será uma das grandes obras deste período.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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