CRÍTICA – Ye (2016, Veneta)

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CRÍTICA - Ye (2016, Veneta)

Já faz um tempo que o mercado brasileiro de quadrinhos revelou para o mundo grandes artistas da nona arte, dentre eles estão Rafael Grampá, Marcello Quintanilha, Danilo Beyruth e os gêmeos Fabio Moon e Gabriel Bá, esses artistas fazem sucesso em outros países e certamente sempre deixam todos os apreciadores de quadrinhos ansiosos quando anunciam que vão publica um novo trabalho.

Dentre todos artistas citados e já consolidados no mercado de quadrinhos mundial temos a nova revelação da narrativa fantástica brasileira Guilherme Petreca, cujo tem apenas dois trabalhos publicados Carnaval de Meus Demônios (2015) e Ye (2016), quadrinhos esses que são excepcionais e que valem apena ficar de olho e na carreira desse autor que em breve terá seu trabalho reconhecido além das terras tupiniquins.

Aqui acompanhamos o jovem Ye em sua jornada e desventuras de autodescobertas no qual terá que enfrentar piratas, bruxas, malandros, monstros e perigos no qual ele nunca imaginou que fosse enfrentar durante transição entre a adolescência e a fase adulta. Uma aventura envolta por magia, símbolos e metáforas.

A obra de Petreca é indicada a leitores de todas as idades. A arte e roteiro são do próprio Guilherme Petreca e a trama é cheia de simbolismo e metáforas até pode acabar passando despercebido para um leitor mais jovem, mas que não vai atrapalhar de maneira alguma o entendimento da trama como um todo.

A arte em especial, é totalmente surpreendente e tem uma sensibilidade e fofura o que deixa a trama mais mágica e fantástica ainda.

Acredito que a arte de Guilherme Petreca teve uma forte influência de mangás, principalmente pelo mangaká Taiyo Matsumoto (Tekkon Kinkreet e Sunny), mesmo diante da influência artística, Petreca tem seu próprio estilo que fica fácil de ser identificado ao bater os olhos seus traços.

Ye venceu, em 2016, no 29º HQ Mix na categoria Melhor Desenhista Nacional e também medalha de prata 13° International Manga Award. Como disse no início fiquem de olho no trabalho desse cara, pois ele ainda irá muito longe.

Vale lembrar que esse ano o Petreca irá lançar um novo trabalho intitulado Ogiva e será publicado pela editora Pipoca e Nanquim no qual ele vai ficar apenas com a arte, o roteiro ficará por conta do Bruno Zago.

Nossa nota

Editora: Veneta

Autor e Arte: Guilherme Petreca

Página: 176

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