Cobra Kai é uma produção do YouTube Red e suas duas temporadas chegaram à Netflix na última sexta-feira, 28. E a 3ª temporada já foi confirmada pela gigante do streaming.
Se você ainda não assistiu a primeira temporada, leia nossa crítica sem spoiler:
CRÍTICA – Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)
SINOPSE
Relutante, Johnny Lawrence (William Zabka) resolve dar uma segunda chance ao seu ex-mestre, afinal, ele próprio ainda está em busca de redenção. Enquanto isso, Daniel LaRusso (Ralph Macchio) abre o dojo Miyagi-Do, em homenagem a seu mentor, Sr. Miyagi (Pat Morita). Além de Robby (Tanner Buchanan), agora ele volta a treinar também sua filha Samantha (Mary Mouser).
ANÁLISE
A segunda temporada de Cobra Kai começa exatamente de onde parou o último episódio da temporada anterior: com a chegada do antigo sensei de Johnny.
Após o resultado do campeonato regional o dojo Cobra Kai torna-se popular e as fileiras de alunos aumentam. Preocupado, Daniel decide reabrir o dojo Miyagi-Do para prosseguir com o treinamento de Robby, enquanto busca equilibrar a balança da rivalidade.
Como qualquer nova temporada de série, novos rostos são introduzidos, personagens secundários ganham mais espaço e novas tramas são desenvolvidas. E aqui não é diferente.
A rivalidade de décadas entre Johnny e Daniel ainda está lá e segue como trama principal, porém a rivalidade dos senseis agora se expande ainda mais para seus alunos, transformando a química Cobra Kai x Miyagi-Do em algo explosivo.
Os romances adolescentes seguem firmes, e depois da introdução de Tanner Buchanan como Robby – o filho de Johnny que se vê abraçado pelos LaRusso, na primeira temporada – que cai de paraquedas entre Miguel (Xolo Maridueña) e Samantha, agora temos Tory (Peyton List), a mais nova Cobra Kai para equilibrar a balança do romance.
Em relação às lutas, se na temporada anterior tivemos Miguel x Robby, dessa vez as meninas são o foco e Samantha x Tory é a rixa da vez. E sim, as coreografias estão bem melhores.
VEREDITO DA 2ª TEMP. DE COBRA KAI
A série segue com um bom ritmo e com 10 episódios curtos – média de 30min de duração – segue leve de ser assistida e fácil de maratonar.
Como você pode ter percebido, a palavra que define a segunda temporada de Cobra Kai é equilíbrio; Além de ser a base do Miyagi-Do, equilíbrio é facilmente percebido nesta segunda temporada; ou melhor, a falta dele. Explico.
Enquanto a vida de Johnny parece caminhar para uma vida normal, a de Daniel começa a desandar; o dojo Cobra Kai perde alunos e o Miyagi-Do recebe os seus primeiros novatos; Johnny e Daniel parecem começar a se entender e seus alunos viram um monte de pólvora que só precisam de uma fagulha chamada John Kreese (Martin Kove).
Kreese a propósito segue maníaco e assim como as cobras, espera o momento certo para dar o bote.
Se na primeira temporada tivemos um campeonato rápido como fechamento, aqui temos um verdadeiro Street Fighter um tanto demorado em seu tempo de tela, mas com um final trágico.
Cobra Kai mesmo com bem menos referências a seus filmes originais que sua temporada de estreia, segue bacana. Mas o maior ponto negativo é a perda de espaço do protagonista Xolo Maridueña para Tanner Buchanan.
Infelizmente Hollywood segue com suas “equilibradas” (#sqn) doses de representatividade, onde o garoto branco de olhos claros, tipicamente americano é muito melhor que um latino.
3,5 / 5,0
Assista ao trailer da segunda temporada:
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