CRÍTICA – Titãs (3ª temporada, 2021, Netflix)

    Titãs chegou em seu terceiro ano e trouxe um dos arcos mais importantes e polêmicos das hqs como tema: Morte em Família, que matou Jason Todd nos quadrinhos.

    SINOPSE DE TITÃS

    O Coringa faz uma cilada para Jason Todd (Curran Walters) e acaba ceifando a vida do jovem em mais um momento de loucura. Além de ter que lidar com essa grande tragédia, os Jovens Titãs agora devem lidar com um novo vigilante em Gotham: o Capuz Vermelho.

    ANÁLISE

    Titãs iniciou muito bem em seu primeiro ano, pois misturava elementos fantásticos e cafonas com um ar sombrio e violento, trazendo uma nova roupagem para as séries da empresa que tinha na CW sua casa de seriados teen e com um foco mais otimista, embora Arrow também tenha essa aura mais sombria.

    Contudo, o seu segundo ano nos mostrou uma temporada que colocou os pés pelas mãos, uma vez que não sabia o que queria e desperdiçou o maior vilão do grupo, Exterminador, assim como um dos maiores heróis da DC, o Batman.

    Em seu terceiro ano, parece que os problemas da segunda temporada retumbaram forte e trouxeram ainda mais erros na trama. Um dos principais personagens desse arco da Batfamília é justamente o Homem-Morcego, vivido de forma bastante confusa mais uma vez por Ian Glein. A culpa não é do ator, e sim, de um texto perdido e que faz o Batman ser apenas um velho que é desrespeitado por todos os seus ex-protegidos, assim como representa muito menos do que nos é mostrado nos diálogos sofríveis.

    Asa Noturna/Dick Grayson (Brenton Thwaites) tem esse papel que seria do Cavaleiro das Trevas, mas falha miseravelmente por uma atuação desinteressada do ator. As frases de efeito e caras de tédio não disfarçam a falta de vontade de Thwaites em participar de Titãs, sendo um problema por protagonizar o programa. Entretanto, se ele está abaixo, seus colegas Joshua Orpin e Damaris Lewis, Superboy e Estrela Negra, respectivamente, são ruins demais e tampouco possuem alguma química.

    Por fim, mas não menos importante, pelo menos temos os destaques positivos de Alan Ritchison (Rapina), Conor Leslie (Donna Troy) Anna Diop (Estelar) e Curran Walters (Jason Todd) que pelo menos entregam alguma coisa, sendo importantes para o desenvolvimento do pouco que resta de história, além de alguns deles partirem de forma bastante digna. Ryan Potter (Mutano) continua carismático, contudo, é um coadjuvante de luxo que está fazendo hora extra em Titãs.

    VEREDITO

    Titãs

    Com uma boa trama desperdiçada, um vilão forçado e atuações indigestas, a terceira temporada de Titãs é, infelizmente, mais um erro de percurso grotesco do programa. Se ao menos houvesse interesse do elenco, talvez as coisas melhorassem, entretanto, com uma direção e roteiro ruins, não há muito o que fazer aqui, ficando apenas um gosto amargo na boca após 13 episódios.

    Nossa nota

    2,0/5,0

    Confira o trailer da terceira temporada de Titãs:

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