Quinto e último dia da Brasil Game Show 2019. Antes de mais nada, gostaria de dizer que não consegui um namorado e nossa missão falhou, amigos. Mas tudo bem, vamos ver o que o futuro está guardando para mim.
Hoje teve uma coletiva muito bacana com o CEO da BGS, Marcelo Tavares, e foi ressaltado por todos os presentes aquilo que mais amo: as produções independentes do evento (BGS Jam e Avenida Indie). Outro tópico bem interessante foi sobre as diretrizes da Brasil Game Show, que se mantém firmes em atender os gamers de todo o Brasil. As marcas, mesmo sendo do varejo, levam ao evento não só seus produtos, mas experiências. A maior preocupação é em sempre trazer novidades, deixar o público curtir equipamentos de última geração, jogos que acabaram de ser lançados ou que irão lançar, e permitir que as pessoas tenham acesso a coisas que estão fora de sua rotina, como os arcades e pinballs disponibilizados nesta edição (que, inclusive, tem grandes chances de voltar em 2020) e consoles raros e antigos, como o Atari que estava no estande da SAGA.
As promessas para 2020, segundo o Marcelo, são principalmente em crescer ainda mais. Mais nomes de peso integrando o evento, mais visibilidade para os cosplays, expansão da BGS Jam e área de empresas independentes… De qualquer forma, eu estou muito ansioso para o próximo ano, pois neste já houveram realizações incríveis, como as apresentações da VGO, convidados como Charles Martinet, Yoshinori Ono, John Romero, Al Lowe, Howard Warshaw, e estandes gigantescos das principais empresas (Nintendo, PlayStation, Xbox, Epic Games) e canais que integram a cultura gamer (YouTube, Facebook Gaming, Twitch).
Sobre a BGS Jam, a equipe vencedora recebeu R$ 6.000,00 pelo Banco do Brasil e um mês de estágio na Skullfish Studio, e este ano (que foi o maior na história da BGS Jam) a equipe vencedora foi a Blackhole Studio, com o jogo The Valiant Warrior, que conta com uma arte muito divertida em 2D e nos faz realmente perder a noção do tempo, por ser simples e engraçado.
Já na Avenida Indie, os três primeiros receberiam prêmios. R$ 5.000,00 para o primeiro lugar, R$ 3.000,00 para o segundo e R$ 2.000,00 para o terceiro. O grande vencedor foi RIO – Raised in Oblivion, da First Phoenix, um FPS muito bem trabalhado que se passa no Rio de Janeiro. Vale a pena conferir. O segundo lugar ficou com Eternal Hope, da Double Hit Games, e o terceiro com 171, da Betagames Group.
Foi extremamente divertido e um prazer enorme cobrir o maior evento de games da América Latina. Conversando com a Community Manager da MTG, Annette Escalante, ela disse que o evento era insano e que não tem nada assim no México ou em nenhum lugar que ela tenha visitado, e eu ainda disse “Esse ano tem muita gente dizendo que está fraco, e realmente, quando o brasileiro entra no modo turbo, a coisa fica surreal.” Ela até arregalou os olhos. Se foi a maior ou a melhor Brasil Game Show de toda a história, isso eu não poso dizer. Cada um tem suas próprias impressões e experiências, cada um lembra-se dos eventos por motivos diferentes, dependendo de quem a pessoa conheceu, o que ela vivenciou… Mas posso afirmar que, sim, a equipe se esforçou para fazer um evento incrível e ficou muito bem estruturado, com marcas coerentes, produtos de qualidade e eu, pessoalmente, não vou esquecer tudo que vivi nesses 5 dias.
Esse ano a Brasil Game Show chegou ao fim. E ano que vem, o evento ganhará uma nova edição. Pode ter certeza que estaremos prontos para ela, trazendo para vocês as melhores notícias do maior evento de games da América Latina.