Assassin’s Creed Origins: Aya foi referenciada em Assassin’s Creed 2

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Origins

Um dos personagens que mais se destacam em Assassin’s Creed Origins foi Aya, a esposa do protagonista Bayek. Infelizmente, seu tempo de tela acabou por se mostrar mais limitado do que o time de desenvolvimento parece ter planejado, devido em grande parte ao conhecimento que o público tem de certos executivos da Ubisoft que acreditavam que mulheres não vendiam games. Assim, o papel de Aya/Amunet foi cortado significativamente, a reduzindo a apenas alguns, pequenos segmentos da gameplay.

Felizmente, o tempo que foi dado a ela nos games acabou sendo importante para tornar grande parte dos jogadores seus fãs, continuando seu legado através de trabalhos de arte e projetos incentivados pela comunidade, como o Assassin’s Creed Sisterhood. E também, ela ajudou a estabelecer a fundação do resto da série, já que ela é abertamente conhecida por estabelecer os Ocultos, uma organização vista como os antecessores da Irmandade de Assassinos.

Na verdade, apesar de Aya ter sido apresentada como uma grande personagem secundária no game de 2017, Assassin’s Creed Origins, ela foi na verdade mostra em Assassin’s Creed 2.

Villa Auditore

Assassin's Creed

Uma das mecânicas apresentadas em Assassin’s Creed 2 foi a Villa Auditore, como a base de Ezio Auditore da Firenze. Além disso, os jogadores podem melhorar a villa enquanto progridem. Em troca, isso daria aos jogadores alguns benefícios com o tempo, tal como desconto em lojas locais, um lugar para mostrar os itens que os jogadores compraram, e outros benefícios.

Uma das maiores localizações na vila era o Santuário, um enorme espaço com sete estátuas distintas de importantes personagens ao longo da história.

Uma das estátuas era de Amunet, um nome Aya tomou para si após formar os Ocultos com seu marido Bayek de Siwa. Nesse momento da franquia, Aya era nada mais que um nome e uma estátua para a maioria dos jogadores.

Entretanto, isso tudo mudou em Assassin’s Creed Origins, onde ela se tornou uma personagem viva, como a esposa de Bayek e uma personagem criticamente importante para a facção dos Assassinos.

Após seu tempo como uma agente de Cleópatra e sua missão de vingar a morte de seu filho Khemu, Aya e Bayek partiram para encontrar os Ocultos, a origem da atual guilda dos Assassinos. Entretanto, sua histórias vai muito além ao mostrar que ela sacrificou seu casamento para criar um braço Romano da facção e assumiu o nome Amunet, o mesmo nome da deusa egípcia da invisibilidade.

Ela partiu para assassinar Júlio Cesar, auxiliou no suicídio de Cleópatra e levou seu filho Caesarion para os Ocultos.

Quem são os outros?

Dos sete, foram apenas mostrados alguns personagens que se tornaram personagens reais na série. Fora Aya, Altaïr é também mostrado como o personagem principal no primeiro game da série.

Outros personagens que os jogadores lembrarão é Darius, o famoso assassino do Rei Persa, Xerxes I. Darius esteve incrivelmente presente na DLC, O Legado da Primeira Lâmina, de Assassin’s Creed Odyssey. Vale lembrar que Darius é descendente de Aya.

As outras quatro estátuas são menos conhecidas entre a base de jogadores de Assassin’s Creed.

  • Qulan Gal – Um membro da irmandade da Mongólia, Qulan Gal é conhecido por assassinas Genghis Khan, que empunhou a Espada do Éden. Trabalhando com Altaïr e seu filho Darim, os três conseguiram sobrepujar Genghis ao derrubá-lo de seu cavalo e atirar uma flecha com uma besta nele;
  • Wei Yu – A presença desse personagem é interessante, já que Wei Yu não era de fato um membro da Ordem dos Assassinos. Mas ele acabou por se destacar ao se impôr contra a tirania ao assassinar o primeiro Imperador da China, Quin Shi Huang. Por suas ações, ele foi reverenciado pela irmandade de assassinos e postumamente se tornou um membro honorário.
  • Iltani – um membro da Irmandade da Babilônia, Iltani é amplamente considerado um dos primeiros assassinos. Vivendo no Império Macedônio, Iltani ficou famoso por assassinar Alexandre o Grande, que empunhava o Cajado do Éden para acelerar suas conquistas. Após infiltrar em seu palácio, ele obteve sucesso ao envenenar o jovem rei, matando-o lentamente ao longo de alguns dias;
  • Leonius – A última estátua pertence ao assassino Romano, Leonius. Ele alcançou um lugar lendário entre os assassinos ao matar o Imperador que era apoiador dos templários, Calígula, com uma adaga em um corredor subterrâneo abaixo da Colina Palatina.

Apesar de extremamente improvável que a Ubisoft vá explorar o Império Romano devido ao fato de quase todos os games se passarem na Itália, Qulan Gal e Wei Yu podem ser protagonistas interessantes, especialmente após os fãs pedirem que a empresa use a franquia para explorar a história asiática.

O sucesso de Ghost of Tsushima definitivamente fez os fãs de Assassin’s Creed ansiosos para ver o que a Ubisoft pode fazer com essa área do mundo tão rica em história, ou se isso significa um olhar alternativo para o Japão ou talvez uma perspectiva diferente com as dinastias mongóis ou chinesas.

Assassin’s Creed Valhalla é o próximo título da franquia e será lançado em 17 de Novembro para PC, PS4, Google Stadia e Xbox One, com versões para o PS5 e Xbox One vindo em seguida.

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