A editora e publicadora Ubisoft possui algumas franquias de muito sucesso como Assassin’s Creed e Far Cry e uma outra inspirada no universo de Tom Clancy com os jogos de Rainbow Six, Ghost Recon e o título que chegou em 2016 foi The Division, game lançado para a geração de consoles do Xbox One e Playstation 4.
Esse jogo foi recebido com elogios, quase se tornou um filme, lançou expansões e teve uma sequência três anos depois que continua adicionando conteúdos e expandindo o seu universo até os dias atuais.
Além da proposta ser um jogo de ação cooperativo muito interessante, The Division tem uma história complexa com algumas surpresas e reviravoltas, algo que justifica, mesmo depois de 9 anos do seu lançamento, ainda encontrar jogadores ativos nos servidores.
Ele foi desenvolvido pela Massive e o game contou com a estreia da engine Snowdrop, que começou a ser desenvolvida em 2009 e utilizada até hoje não apenas na franquia Division como em outros títulos como Star Wars Outlaws, Mario + Rabbids e Avatar Frontiers of Pandora.

A narrativa é sobre os acontecimentos após uma pandemia devastadora que varreu a cidade de Nova Iorque, os serviços básicos sucumbiram, falta de acesso a água ou comida e a população passa por momentos de medo, insegurança e terror. O último recurso é uma unidade de agentes táticos de apoio chamada de Strategic Homeland Division, denominados de forma mais curta como Division ser acionada. Os membros escolhidos para formar a equipe são pessoas com uma vida aparentemente normal entre as pessoas, eles são treinados para trabalhar quando tudo em volta falha, independentemente de qualquer comando ou chefia.
Ao longo do jogo o nosso agente irá lutar para prevenir a queda da sociedade, estabelecer alguma ordem, ajudar as pessoas e precisa fazer tudo isso não apenas combatendo um vírus como também uma conspiração internacional.
Para alguns jogadores novatos que iniciaram sua experiência a partir do segundo jogo é uma boa pedida conhecer este primeiro capítulo, para os veteranos como o meu caso se torna uma exercício muito divertido porque a essência de muitos elementos existentes na sequência são estabelecidos como a formação de builds para potencializar dano de conjunto, as missões de história e até atividades futuras no modo pvp como a zona cega são o ponto de partida.

Mesmo que não tenha uma variedade muito ampla, cria o nosso agente com as nossas próprias características é algo muito divertido e acrescenta uma camada de imersão muito agradável. Quando um jogo insere esse tipo de personalização sempre considero uma forma convidativa dos desenvolvedores a fazermos parte deste mundo e até mesmo a liberdade de imaginarmos as nossas próprias aventuras enquanto completamos uma missão ou só fazemos uma atividade que surge no mapa.
Outro ponto que reforça essa sensação tão agradável passa pela própria adaptação de um ambiente real para um universo fictício digital, uma experiência que incentiva a fazer muito menos viagens rápidas, caminhar mais pelo mapa e ficar impressionado com o detalhe em cada canto de uma Nova York pós apocalíptica.
Além disso, quando pensamos na proposta de construção de comunidade, ainda existe o elemento inserido conectado à própria mecânica do jogo com a possibilidade de compartilhar itens adquiridos.

Realizar uma raid, uma atividade em grande dificuldade com um amigo, você receber como prêmio algum equipamento que ele esteja procurando, poder compartilhar essa conquista para que possa fortalecê-lo é algo que considero muito gratificante incentivando uma ideia de fazer amigos no jogo, mesmo que em boa parte alguns jogadores não compreendam isso.
Tom Clancy’s The Division é um jogo que pode parecer ainda jovem quando pensamos em outros jogos antigos que falamos por aqui, mas é um título que merece ser visto com um olhar um pouco mais carinhoso por toda a jornada que o fez resistir ao tempo em uma era com lançamentos mais avançados e em uma quantidade muito maior.
O primeiro game de The Division ainda pode ser jogado em 2025. E junto de sua DLC “Survival,” temos uma das mais interessantes narrativas solo da franquia.

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