Noites Sombrias #89 | Lady killers: Conheça 3 histórias macabras

    O Noite Sombrias de outubro segue no tema serial killers e desta vez é a hora de falar sobre as lady killers, as mulheres assassinas que rondam o imaginário popular. Para essa lista iremos considerar apenas mulheres que cometeram assassinatos em série e que desenvolveram um modus operandi para seus atos. Então, crimes isolados não são levados em conta, mas quem sabe entrar em uma futura lista.

    Ainda que ganhem menos notoriedade que os serial killers, as lady killers ficaram conhecidas por métodos mais furtivos, porém extremamente brutais e cruéis. Desde uso de veneno, passando por infanticídio até tortura, essas mulheres foram fatais. 

    Nancy Hazle, a Vovó Assassina 

    lady killer

    Nancy Hazle nasceu em 1905, em Alabama, nos Estados Unidos e desde muito jovem sofria com as restrições do pai, que não deixava que ela saísse muito de sua vista e também vetou sua frequência na escola. Logo, Nancy se casou aos 16 anos com Charley Braggs, com o qual teve quatro filhas. Com os abusos do marido, Nancy se tornou alcoólatra, em 1927 suas filhas do meio morreram devido a intoxicação alimentar. 

    Era o começo de uma onda de assassinatos de familiares, nos quais se destacam suas duas filhas, dois netos, quatro maridos, duas sogras e sua irmã, ao total foram 11 vítimas. As suspeitas sobre Nancy recaíram quando uma autópsia do último marido levou uma quantidade enorme de veneno em seu corpo. O modus operandi de Nancy era usar arsênico, um veneno letal, mas que mata aos poucos. 

    No tribunal, Nancy se declarou culpada, a maior justificativa para matar os maridos era devido a seguro de vida e apólices, mas as mortes das crianças nunca foram explicadas. Conhecida como vovó assassina, Nancy tinha um bom humor em frente às câmeras e faleceu de leucemia na prisão, em 1965.

    Elizabeth Báthory, a Condessa Sangrenta 

    Elizabeth Báthory nasceu em 1560, em Byrbathor, na atual Hungria. Sua origem era nobre e aos 15 anos se casou com o príncipe Ferenc Nádasdy. O casal passou a ocupar o Castelo de Cachtice, conduto, Ferenc passava muito tempo fora na guerra, deixando para Elisabeth os cuidados da propriedade da família. 

    Segundo boatos, foi Ferenc que ensinou para Elisabeth as técnicas de torturas que ela viria a utilizar para matar mais de 200 pessoas (alguns estimam mais de 650 vítimas). Sempre que algum empregado fazia algo errado, ela os punia de forma cruel, porém, com a morte do seu marido quando Elisabeth tinha 40 anos, seu modus operandi se aprimorou. A condessa e mais três amigos próximos atraiam jovens camponesas para o castelo com promessas de uma vida melhor, era um pretexto para tortura-las até a morte com mutilações, espancamentos, açoites, queimaduras, e muitas outras formas que foram registradas em documentos na época. 

    Deste modo, Elizabeth ficou conhecida como a Condessa Sangrenta, após boatos de que ela usava os sangues de suas vítimas para banhar na expectativa de rejuvenescer (mas, isso de fato, nunca foi confirmado). Seu reinado de terror terminou após o vilarejo levar uma denúncia à corte de Viena. Após comprovado por seus crimes, o Rei Matias II da Hungria sentenciou a morte. Mas, por ser uma nobre, Elizabeth foi presa em uma parede com passagens apenas para comida e ventilação, onde ficou por quatro anos até morrer de causas desconhecidas em 1614. 

    Amelia Dyer, a Assassina de Bebês

    Amelia Dyer nasceu em 1837, na cidade de Bristol, na Inglaterra Vitoriana. Em sua infância, ela presenciou vários ataques violentos da mãe devido a uma doença mental, Amelia ficou responsável por seus cuidados até sua morte em 1848. Já adulta, em 1960, ela estudou enfermagem e desenvolveu habilidades para ser parteira. Como era uma época bastante sombria na Europa com extrema pobreza, existia uma um negócio de venda e compra de recém nascidos. 

    Amelia rapidamente entrou para o ramo das baby farms, quando as jovens não tinham condições de cuidar de suas crianças entregam a enfermeira com a promessa de que seriam bem tratados e que poderiam reaver os seus filhos quando quisessem. Porém, Amelia os matava de destruição, deixando as crianças sem comer, outras vezes, ela os engrangulava seja durante o parto ou depois. Ao todo estima-se que a enfermeira matou mais de 300 crianças. 

    Após encontrar corpos de bebês no Rio Tamisa, a polícia chegou até a Amelia, que já tinha passagens na polícia por abandono de menores. Em sua residência, a polícia entrou mais provas, como cartas de adoções falsas, muitas roupas de recém nascidos, tecidos, anúncios de jornais sobre seus serviços e o mais assustador, um cheiro de carne podre vindo de seus armários. Amelia foi sentenciada à morte em 1896, aos 56 anos. 

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