Publicado originalmente em 2002, Sétimo foi relançado em 2016 pela Editora Aleph e é uma continuação direta de Os Sete.
PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Os Sete (2016, André Vianco)
SINOPSE
Quinhentos anos atrás, sete vampiros foram aprisionados e lançados ao mar em uma caravela portuguesa em direção ao Novo Mundo.
Quando o último deles, o pior entre os malditos, finalmente desperta, ele cria um exército sombrio para vingar-se dos responsáveis pela sua maldição.
Sétimo, o vampiro-monstro, dá início a um reinado de terror entre humanos e seres das trevas e, com sua liderança impiedosa, prova ser uma criatura mais cruel que o próprio demônio.
ANÁLISE
O segundo livro com as aventuras dos malditos do d’Ouro começa exatamente do ponto em que Os Sete parou, com os gaúchos Thiago e César – com a ainda desacordada Eliana – com o vampiro mais temido e odiado, recém desperto, Sétimo.
Com o sucesso do primeiro livro, muitos anos atrás, André Vianco a pedido dos fãs deu continuidade a história de seus personagens gaúchos e de seus vampiros portugueses.
Aqui temos as descobertas do Novo Muno pelo vampiro que ficou desacordado por meio século. Bem como a saga do Exército Brasileiro na busca por Sétimo e Dom Afonso, também conhecido como Lobo.
Como era de se esperar, temos também a geração atual da linhagem do temido caçador de vampiros Tobia, tão mencionado no livro anterior; que com ajuda de um assassino profissional torna-se o que era destinado a ser.
Sétimo quer criar um exército para se proteger e conquistar, Lobo quer criar uma matilha de vampiros-lobisomens para também se proteger e derrotar Sétimo. O Exército se aprimora e não poupa recursos (e honens) para a caçada, bem como o surgimento de Tobia e seu destino herdado.
VEREDITO
Nas páginas de Sétimo, parece que o autor se perde ao manter a coesão das tramas dado as muitas frentes: o grupo de Sétimo, o grupo de Lobo, o grupo Thiago, o Exército liderado por Brites e a jornada de Tobia.
Em muitos momentos a leitura se torna um pouco mais do mesmo lido no livro anterior e também sem rumo devido a construção dos grupos; e ao fim obviamente, “falta página” para concluir de forma satisfatória todos os personagens.
Com uma conclusão simplória para o vampiro mais temido na face da Terra, o livro Sétimo deixa um gostinho de sangue amargo na boca ao final e a certeza: o que está morto deveria permanecer morto.
O ponto alto da nova edição é sem dúvida a capa ilustrada por Rodrigo Bastos Didier.
3,0 / 5,0
Editora: Aleph
Páginas: 430
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