CRÍTICA | Ataque dos Titãs – Volume 2 (2021, Panini)

    Como o fim do primeiro Volume mostrava o começo da queda da muralha Rose, no Volume 2, uma nova onda parece favorecer os habitantes das muralhas quando uma nova possível esperança surge de onde eles menos esperam.

    Quando Eren é comido por um Titã em uma tentativa de salvar Armin, Mikasa toma todo o protagonismo para si. E enquanto descobrimos mais sobre o passado da personagem “vinda de um lugar que no passado chamavam de Oriente”, vemos o desenrolar da segunda invasão das muralhas que protegem a última linha de defesa da humanidade.

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    SINOPSE

    Depois de cem anos de paz, eles conseguiram destruir a Muralha Maria e, agora, estão tentando transpor a Muralha Rose! Mesmo com tantas perdas, Mikasa ainda tenta reunir forças para seguir em frente!

    ANÁLISE

    Volume 2

    Um dos arcos mais brilhantes da Segunda Fase de Ataque dos Titãs se dá no volume 2 do mangá. Com a descoberta da história de Mikasa, uma maior profundidade sobre a vida do doutor Grisha Yeager e de seu filho Eren, nos fazem entender o vínculo que uma das mais poderosas e proeminentes desenvolve com os membros daquela família.

    A forma como Hajime Isayama desenrola os eventos da história, mostram a força de alguns personagens, enquanto trás à tona o que há de pior em outros.

    Com quadros tão assustadores quanto humanos, o mangaká mostra o quão longe o terror da guerra pode levar até mesmo aqueles que são os ditos “protetores” da humanidade.

    A recém-formada 104ª Unidade, é quase que completamente dizimada ao enfrentar os Titãs pela primeira vez em meio ao ataque à Muralha Rose.

    Com apenas 9 dos 10 melhores cadetes aparentemente vivos, os últimos membros do esquadrão precisam fazer de tudo para impedir que mais titãs adentrem ainda mais na cidade e consumam ainda mais membros das outras divisões.

    Com poucos ou nenhum comandante na linha de frente, a unidade 104 é a única que pode agir a fim de garantir a sobrevivência daqueles ainda dentro da Muralha Rose. Mas para obter êxito e conseguir completar o que os foi ensinado, precisam de suprimentos como cilindros de gás para seus aparelhos de locomoção 3D e lâminas para destruir ainda mais inimigos.

    SURGE UMA NOVA LINHA DE DEFESA

    Volume 2

    Quando todos pensavam que não havia nenhuma saída, um novo Titã surge em meio ao cerco e pela primeira vez em 100 anos, um titã que luta contra outros de seu tipo surge, dando esperança aos humanos. Com personagens mostrando já no volume 2 a importância que eles terão não apenas para o Esquadrão de Reconhecimento, como também na história dos Eldianos que habitam a Ilha Paradis.

    Com Armin assumindo um papel de estrategista da equipe e Mikasa atuando como a imponente tomadora de decisões que ela tem o potencial de ser, o time obtém êxito e faz uso da sua mais nova arma para derrotar os últimos Titãs inimigos dentro da Muralha Rose e retomam o Paiol de armas.

    O volume 2 do mangá chega ao fim com uma assustadora revelação, enquanto coloca os sobreviventes em caminho de colisão com enormes e importantes descobertas que representam um maior crescimento não apenas do povo, como também tecnológico e cultural daquele povo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O mangá está sendo reimpresso no Brasil pela Panini Comics. O Volume 2 conta com as edições 6 até a 10.

    Autor: Hajime Isayama, Ryo Suzukaze, Satoshi Shiki, Thores Shibamoto

    Páginas: 200

    Ano de Publicação: 2021

    Editora: Panini

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