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    #52filmsbywomen 10 – The Mask You Live In (2015, Jennifer Siebel Newson)

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    The Mask You Live In (A Máscara Em Que Você Vive, em tradução literal) é um documentário de Jennifer Siebel Newson que investiga a definição de masculinidade na sociedade americana – que se estende em grande parte no mundo ocidental – e como essa definição aplicada e perpetuada, impacta o crescimento e criação de meninos com as modificações sociais da última década.

    Jennifer Siebel Newson ficou conhecida como documentarista com seu trabalho de 2011, Miss Representation, que olha para as representações femininas na mídia, em especial em posições de poder e decisão. Além disso, ela trabalha como palestrante e advogada de mulheres e meninas. Em The Mask You Live In, Newsom trabalha com uma equipe majoritariamente feminina, em especial nas funções de produção e roteiro do documentário. Assim, está estabelecido o viés feminino e feminista pelo qual o longa investiga as percepções de masculinidade.

    O documentário conta com entrevistas de pesquisadores, educadores, técnicos e ex-técnicos de esportes, cientistas, pais e filhos. Em linhas gerais, é quase comum a ideia de que hipermasculinidade – ou masculinidade tóxica – suprime vontades e necessidades pessoais e afetivas de meninos em criação, gerando frustrações que se tornam comportamentos misóginos e agressivos. O longa inicia explorando frases e jargões que meninos escutam desde cedo como “vire homem”, “seja homem”, “pare de chorar igual uma menina” e afins, e a partir das ideias comunicadas por essas afirmações, traça um paralelo entre a misoginia social, abusos de toda ordem e os dados sobre crimes agressivos e de ódio praticados por meninos e homens, e a percepção de masculinidade pautada em valores tradicionalistas e sexistas. Em uma sociedade em constante movimento.

    The Mask You Live In busca se aprofundar em diversos aspectos ao mesmo tempo, e em sua curta duração de 1 hora e 34 minutos não é capaz de oferecer toda a discussão completa do tema. Sendo assim, alguns momentos parecem tendenciosos a concordar com ideias previamente apresentadas, e faltam contrapontos para enriquecer um debate tão necessário e complexo. Mesmo assim, o documentário – que está disponível na Netflix – é essencial para as todas as pessoas envolvidas nas discussões de gênero, e principalmente pais e mães que buscam sempre oferecer uma melhor criação e educação para seus filhos.

    O trabalho de Jennifer Siebel Newson em The Mask You Live In pode ser assistido em família, em grupos de estudo, entre amigos ou salas de aula, para promover questionamentos e debates a cerca das noções limitadas de gênero e como elas são prejudiciais para todos.

    Confira o trailer do documentário:

    Está acompanhando nossa campanha 52 Films By Women? Caso ainda não, então confira nossas indicações anteriores clicando aqui: #52FilmsByWomen. Tem alguma indicação? Então deixe nos comentários e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais! Até domingo 😉

    CRÍTICA – Aniquilação (2018, Alex Garland)

    Aniquilação é a nova produção adquirida pela Netflix no gênero de ficção. Baseado no primeiro livro da trilogia Comando do Sul, escrito por Jeff VanderMeer, Aniquilação é dirigido por Alex Garland (Ex Machina: Instinto Artificial) e roteirizado por Alex e pelo próprio Jeff. A produção conta a história de Lena (Natalie Portman), uma bióloga, professora e ex-militar que acredita que seu marido Kane (Oscar Isaac) foi morto em sua última missão pelo exército.

    Após 12 meses desaparecido, Kane retorna, mas não aparenta ser a mesma pessoa. Extremamente doente, ele é levado a uma base militar junto com Lena. É nesse local que a personagem principal descobre sobre a missão secreta de seu marido: Há um brilho engolindo uma região de pântanos na então denominada Área X. O brilho lembra uma grande película que, gradativamente, consome tudo que há no seu caminho.

    O primeiro indício da atividade extraterrestre surgiu em um farol após a queda do que parece ser um meteoro. Desde então, todas as equipes que entraram no perímetro nunca retornaram, exceto Kane. Além de (quase) nada retornar, drones, satélites e aparelhos de comunicação não funcionam dentro do Brilho. Procurando respostas que possam salvar a vida de Kane, Lena se voluntaria a entrar na bolha junto com outras quatro mulheres: Dra. Ventress (recrutadora da equipe, interpretada por Jennifer Jason Leigh), Anya (Gina Rodriguez), Josie (Tessa Thompson) e Cass (Tuva Novotny).  Essa é a primeira equipe composta apenas por mulheres cientistas a se voluntariar para a missão. Mas quem teria motivos suficientes para fazer parte de uma missão potencialmente suicida?

    Atenção: Grandes spoilers de Aniquilação abaixo!

    A resposta está na frase de Ventress para Lena durante um dos melhores diálogos do filme:

    “Quase ninguém é suicida. Algumas pessoas são simplesmente autodestrutivas”.

    Todas as pessoas que aceitaram adentrar a Área X possuem, em si, algo que as partiram/modificaram. Algumas destas situações são consequências de escolhas próprias, enquanto outras são simplesmente impostas. O mistério da missão é o que move suas existências, pois para essas pessoas não há mais nada a perder. Apesar de Lena ter um motivo para voltar para casa, ela não escapa das ações autodestrutivas, principalmente no âmbito matrimonial.

    É por meio deste contexto que Garland apresenta, em flashbacks, o relacionamento de Kane e Lena. Se, para quem assiste, o casal parece extremamente apaixonado – Lena permanece de luto durante os 12 meses em que Kane desaparece -, é com elementos da trilha sonora e de cenas chaves que percebemos o que realmente os mantém unidos. Antes da revelação implícita, discussões sobre crenças e destinos pautam a união dos personagens principais, tão diferentes em suas escolhas de vida. O conceito de autodestruição está implícito no laço de ambos: Kane prefere ir para uma missão suicida a encarar seus problemas. Lena precisa passar pelos mesmos desafios para aliviar a sua consciência.

    A dificuldade de explorar o espaço coberto pelo Brilho é rapidamente descoberta pelo grupo. Assim que analisam as primeiras plantas e animais do lugar, Josie descobre que o Brilho, na realidade, refrata o DNA de tudo o que ele encosta, modificando e criando algo novo. De um mesmo caule surgem inúmeras plantas diferentes, e algumas delas replicam, inclusive, a anatomia humana. Na primeira locação que resolvem acampar, o grupo encontra um cartão de memória deixado pela equipe anterior, onde suas teorias são facilmente confirmadas: homens que aparentam ter perdido o juízo analisam as entranhas de um de seus companheiros – entranhas que possuem vida própria.
    Quanto mais próximo do farol, mais forte o efeito que a anomalia provoca nos seres vivos. É nesse local que Lena encontra, enfim, o motivo do Brilho existir e estar se espalhando por aquela região. A criatura, que simula os movimentos e as feições de Lena, imita também seus sentimentos e emoções. Nesse momento, novamente Garland retoma o tema da autodestruição. Trabalhando com metáforas, o diretor mostra a criatura destruindo seu próprio lar, o lugar que o mantém vivo, assim como Lena fez com sua casa e seu relacionamento.

    Apesar de a “cópia” não ter sincronizado totalmente sua existência com a de Lena, seu comportamento é pautado pela base da raça humana: nós destruímos tudo aquilo que tocamos. Tudo o que é diferente, ou que nos oferece algum tipo de medo/desconfiança, nós atacamos. Tudo o que pode ser sugado, nós fazemos – mesmo que cause o total extermínio.

    Lena diz não achar que o extraterrestre quisesse destruir a humanidade, mas sim modificá-la. Essa modificação acontece também com ela e seu DNA. Uma tatuagem de um Ouroboro em formato de universo surge em seu braço ao longo dessa expedição: Uma serpente que engole o próprio rabo infinitas vezes, representando a morte e a ressurreição. Apesar de não ter morrido em missão, Lena não é mais a mesma pessoa. Ela foi modificada, assim como Kane, e ressurgiu. Quais serão as consequências dessa ressurreição?

    Com um roteiro bem construído e grande potencial de gerar inúmeras teorias a respeito de seu significado, Aniquilação deixa abertura para uma continuação. Nenhuma cena é desperdiçada e sua narrativa consegue trabalhar bem o fator do tempo em uma “outra dimensão”. Entregando um filme que, muitas vezes, mescla o terror com a fantasia, com isso, Aniquilação traz algo novo para o segmento de sci-fi, unindo-se em qualidade ao ótimo A Chegada – apesar de não possuir efeitos e fotografia tão primorosos quanto o filme de Villeneuve.

    Um ótimo filme que merece ser visto.

    Avaliação: Ótimo

    Assista ao trailer:

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    Oddworld Soulstorm: Game pode ser anunciado na próxima semana

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    O canal Oddworld Inabitants acabou de publicar um teaser com a revelação da data 20 de Março, e muitos fãs já especulam ser um anúncio de um remake de Abe’s Exoddus. 

    O game Oddworld Soulstorm foi anunciado pela primeira vez em 2016 com uma data de lançamento prevista para 2017. O teaser tem apenas um breve período de sete segundos, mas ao passar por quadro-a-quadro podemos ver belas artes conceituais (incluindo uma peça para a cervejaria Soulstorm), bem como as palavras “explorar suas origens”.

    Vale ressaltar que 20 de Março também é a data de uma próxima transmissão Nindies Showcase e será transmitido para o mundo todo nos canais oficiais da Nintendo; A transmissão costuma ser a forma como a companhia anuncia seus jogos indie. E com o sucesso do Nintento Switch, é bem provável que Oddworld Soulstorm seja um de seus novos lançamentos.

    Confira o teaser abaixo:

    Ao que parece, a história de Oddworld Soulstorm mostrará Abe liderando os 300 Mudokens – que ele resgatou no título anterior – através do deserto, antes de descobrir a bebida soulstorm que mantém um segredo obscuro.

    O criador da série Lorne Lanning, havia dito logo assim que começaram as primeiras notícias de Oddworld Soulstorm, que:

    “A história será mais profunda, mais sombria e mais sinistra. Nunca conseguiríamos contar em Abe’s Exoddus, o que se desenrolará em Soulstorm.”

     Enquanto 20 de Março não chega, só nos resta aguardar. E você, já curtiu os jogos do nosso simpático alienígena Abe? Deixe seu comentário e lembre-se de compartilhar essa notícia com seus amigos!

    Vingadores: Guerra Infinita | Saiu o segundo e INCRÍVEL trailer

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    Depois de um primeiro trailer épico que quase “quebrou a internet” a Marvel Studios acaba de divulgar o  mais novo trailer oficial de Vingadores: Guerra Infinita.

    No filme, teremos finalmente a presença de Thanos entrando em ação junto com seus generais da Ordem Negra.

    Confira o trailer legendado:

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    Junto com o trailer, também foi liberado um belíssimo novo pôster, veja:

    O filme estreará no dia 25 de Abril. Fique ligado aqui no Feededigno, deixe seus comentários sobre o que você espera de Vingadores: Guerra Infinita e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

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    Tá afim de assistir ao filme DE GRAÇA? Vá em nossas redes sociais e confira a PROMOÇÃO INFINITA!

    Jogador Número 1: Trailer final é facilmente o melhor de todos!

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    Jogador Número 1 vem gerando um bom rumor desde a sua estreia sensacional no SXSW no início desta semana e, como bônus adicional, a Warner Bros. lançou o terceiro e último trailer do esperado blockbuster dirigido por Steven Spielberg.

    O novo trailer chamado “Dreamer” é facilmente o melhor de todos os vários trailers mostrados até o momento, neste temos uma tonelada de novas cenas sem spoiler e com novos easter eggs – e nos dá um melhor olhar para o OASIS e como Parzival (Tye Sheridan) e Art3mis (Olivia Cooke) unem forças para caçar os easter eggs de James Halliday (Mark Rylance). Além disso, se você leu o romance, você poderá detectar mais do que alguns desvios interessantes da história de Ernest Cline, que pode ser ainda melhor. Ah! e uma trilha sonora que certamente irá fazer você querer dançar!

    Leia também:

    Jogador Número 1: O que você precisa saber antes de assistir o filme

    O próximo filme de Spilberg é estrelado por Tye Sheridan (X-Men: Apocalipse), Olivia Cooke (Thoroughbreds), Ben Mendelsohn (Bloodline), Lena Waithe (Master of None), T.J. Miller (Deadpool), Philip Zhao, Win Morisaki, Hannah John-Kamen, Simon Pegg (Missão: Impossível – Fallout) e Mark Rylance (Ponte dos Espiões).

    Confira abaixo o trailer final de Jogador Número 1:

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    Jogador Número 1 estreia no Brasil dia 29 de março.

    O Grito: Sam Raimi anuncia reboot, elenco e data de início da produção

    A revista Variety noticiou que a Sony Pictures fará um reboot do filme de terror, O Grito (2004) e será estrelado por Demian Bichir (Os Oito Odiados) e Andre Riseborough (Batalha dos Sexos). Nicolas Pesce dirigirá o roteiro que ele mesmo escreveu. O filme entrará em estágio de produção em Maio, e ainda não tem data de lançamento.

    Raimi produzirá ao lado de Rob Tapert, pela Ghost House Productions. Nathan Kahane, Erin Westerman, Schuyler Weiss, Roy Lee, e Doug Davison são os produtores executivos.

    “Estamos tão animados com essa nova adaptação,” Raimi disse. “Voltamos ao material de origem para entregar uma aventura sobrenatural incansável que explora o subúrbio americano.”

    O filme original foi lançado em 2004 e foi estrelado por Sarah Michelle Gellar e conta a história da enfermeira americana, vivida por Gellar, que é exposta à uma maldição sobrenatural enquanto trabalhava em Tóquio. Essa maldição deixa a pessoa perturbadoramente raivosa antes de matá-la e se espalhar para outra vítima. A versão americana foi um remake do filme de terror japonês, intitulado Ju-on.

    Já assistiu a versão japonesa que deu origem ao remake de 2004? E o que você espera de O Grito produzido por Sam Raimi? Conta pra gente nos comentários abaixo e não esqueça de nos seguir nas redes sociais:

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