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    Game of Thrones: 15 momentos mais sádicos (até agora)

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    Recentemente os fãs de Game of Thrones foram presenteados com outro trailer impressionante da 7ª temporada que mostra a Grande Guerra que está por vir. Parece que com as novas alianças forjadas, teremos mais romance, ação e, claro, derramamento de sangue. Jon Snow (Kit Harington) reergueu o nome Stark mais uma vez no Norte e com Cersei Lannister (Lena Headey) assumindo o Trono de Ferro, certamente haverá uma reação para o que foi feito para sua família. Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) também está preparada para atuar com seus dragões, seu o exército Dothraki, bem como o apoio de Dorne e de alguns Greyjoys das Ilhas de Ferro.

    Ao que tudo indica, a marcha ao trono será rápida e brutal, por isso Cersei deve estar se preparando para atacar, principalmente com os Lannisters em desordem; Restando apenas Jaime (Nikolaj Coster Waldau) e Tyrion (Peter Dinklage) ainda vivos, então, podemos esperar muito mais drama familiar. Em paralelo temos também os Caminhantes Brancos ainda procuram fazer o seu grande ataque contra a Muralha, que é o que Jon pretende impedir.

    Com os peões preparando suas próximas jogadas no grande “tabuleiro” chamado Westeros, vale lembrar que muitos precisaram “jogar sujo” para chegar até onde se encontram, por isso decidimos listar os 15 momentos mais sádicos que vimos até agora em Game of Thrones!

    ALERTA DE SPOILER: A lista a seguir contém spoilers de todas as temporadas!

    Sem lua de mel para Sansa

    game of thrones sansa e ramsay

    A noite de núpcias de Sansa Stark (Sophie Turner) tornou-se ainda pior depois que Ramsay “motherfucker” Bolton (Iwan Rheon) decidiu desvalorizá-la ao máximo. Não bastava ter desempenhado um papel importante na queda de sua família no Norte, estar tramando continuamente maneiras de torturar os amigos ou aliados que ela possuía ou estar planejando matar mais de seus irmãos.

    Ramsay conseguiu descer ainda mais o nível de vilão mais escroto ever e provar o quão desprezível era ao tirar a virgindade de Sansa de forma que a cena chegou a provocar muita controvérsia entre os fãs da série; Chegando a ser a “gota d’água” para muitos. Ela claramente não queria fazer parte desse casamento, arquitetado por Petyr Baelish (Aidan Gillen), vulgo Mindinho, que atirou-a aos braços de Ramsey e simplesmente a deixou com suas lágrimas e a angústia de Theon Greyjoy (Alfie Owen-Allen).

    O sacrifício de Shireen

    game of thrones o sacrifício de shiren

    Stannis Baratheon (Stephen Dillane) era alguém poderia se sentar no Trono de ferro, o que significaria derrota para os Lannisters e restauração de algum tipo de sentido para Westeros. No entanto, aquela bruxa vermelha, Melisandre (Carice van Houten), continuava envenenando sua mente com suas promessas místicas e visões de que ele era um deus no corpo de um homem, esperando para ascender.

    Esta lavagem cerebral levou-o a fazer o impensável e fazer um sacrifício que fez com que nossos estômagos se revirassem. Melisandre pediu a sua filha, Shireen (Kerry Ingram), que fosse queimada viva e oferecida ao Senhor da Luz. Ela era uma das poucas crianças inocentes na série, mas mesmo assim não foi poupada. Eles até mostraram o quanto Stannis a amou, para então quebrar nossos corações ao vê-lo obedecer Melissandre. Enquanto Shireen queimava diante de sua família, seu conselheiro, Davos (Liam Cunningham), que também a amava verdadeiramente, representou os fãs e nosso sentimentos de desgosto.

    Empurrando Bran da torre

    jaime empurrando bran da torre

    Se você não estivesse lendo os livros, a cadeia de eventos que acontece no jogo de tronos certamente o surpreenderia. Na vanguarda seria o destino de Bran Stark (Isaac Hempstead-Wright). Os leitores conheciam o caminho místico que ele tinha antes da queda, mas quando a série começou a organizar as peças do xadrez, foi trágico ver como ele ficou paralisado.

    Enquanto os dois irmãos LannisterJaime e Cersei, estavam envolvidos em seu incesto, Bran os flagrou enquanto escalava sua torre – um hobby dele. O jovem ficou chocado porque não entendia bem o que estava acontecendo, mas para proteger seu segredo, especialmente do rei Robert, Jaime caminhou até Bran e o empurrou para fora da torre. Ele apenas ficou paraplégico, mas também perdeu a memória do que viu. Quão conveniente!

    Lições de Tyrion

    tyrion matando tywin lannister

    O arco de Tyrion Lannister é uma montanha-russa de emoções. O personagem de Peter Dinklage começou como um personagem sinistro e não confiável, mas logo começamos a simpatizar com ele. Em sua família, o irmão Jaime, o desprezava por ser um anão e muitas vezes ficava com ciúmes de seu intelecto. Seu pai, Tywin (Charles Dance), teve um ódio especial por ele, quando sua esposa morreu dando à luz a Tyrion.

    Tywin nunca pareceu confiar em Tyrion e muitas vezes o desprezou. Parece que ele estava tentando afastar o caçula, não apenas mentalmente, mas fisicamente. Depois que o rei Joffrey (Jack Gleeson) morreu, Tyrion foi acusado do assassinato, mas quando Jaime o ajudou a fugir, ele encontrou sua amante, Shae, na cama de seu pai; ele a matou e depois com uma besta, matou seu próprio pai, no banheiro, enquanto defecava. Foi uma vingança desejada, porém no mínimo sinistra!

    A Caminhada da Vergonha de Cersei

    a caminhada da vergonha de cersei lanister

    Cersei pensou que com Joffrey morto, seu outro filho, Tommen (Dean-Charles Chapman), corrigiria os erros do passado com seu governo. Ela também tentou virar a mesa contra sua esposa, Margaery Tyrell (Natalie Dormer), para consolidar o poder sobre ele. Ela usou a sabedoria do Alto Pardal (Jonathan Pryce) para fazer isso, deixando Porto Real sob um punho de ferro militante e religioso. O Alto Pardal com seu código pessoal, no entanto, se virou contra Cersei, aprisionando-a por adultério com seu primo.

    Ela foi jogada na prisão, torturada e tratada como uma criminosa comum. Eventualmente, ela viu a luz e foi lhe dada uma saída, que incluiu uma famosa caminhada de expiação. Cersei atravessou Porto Real nua, com o cabelo cortado, e foi julgada por todos. Era um ponto cruel e baixo para uma personagem, que por mais que fosse odiada, possui um carisma ímpar com os fãs da série.

    Joffrey e a cabeça de Ned

    Joffrey e a cabeça de Ned Stark

    Quando Joffrey morreu, todos se alegraram. Ele era um canalha e foi a parte fundamental na morte de Ned Stark (Sean Bean). Obviamente ele foi aconselhado a não fazer muitas das coisas que fez, especialmente por Tyrion, mas, como de costume, ele ignorou qualquer conselho. Quando ele foi envenenado, muitos viram isso apenas como uma justa vingança. A lista de personagens (e fãs) que odiavam Joffrey é muito longa, mas um momento cruel e vil foi quando ele obrigou que Sansa, sua noiva, olhasse para a cabeça decapitada de seu pai, Ned; o que com certeza aumentou ainda mais a lista dos “Eu odeio o Rei Joffrey”.

    Esta era sua maneira de mostrar seu poder e ele a torturava com a visão da cabeça decapitada e empalada em uma lança. Joffrey foi implacável e Sansa sofreu imensamente por causa disso, assim como o público que não queria reviver a morte de seu herói decapitado, que foi provavelmente a primeira morte mais marcante da série.

    Jaime e sua mão da espada

    a mutilação de jaime lannister

    Jaime começou a mostrar sinais do que tinha de bom nele e que o incompreendíamos ao chamá-lo de “Matador de Rei”. No entanto, ele foi capturado por alguns mercenários a serviço da casa Bolton, que não queriam uma aliança com os Lannisters. Eles prometeram entregar Jaime de volta, mas um deles, foi testado pela petulância do “Matador de Rei” e cortou sua mão.

    Jaime Lannister, considerado um dos melhores cavaleiros do reino, apósser “castrado” de sua mão da espada, mergulhou em um poço de sofrimento que até mesmo Brienne (Gwendoline Christie) sentiu pena por ele, principalmente por ela acreditar que ainda havia um pouco de herói debaixo da fachada que ele passou a utilizar. É óbvio que aprovamos o “renascimento” como cavaleiro, mas a perda da mão da espada, não foi apenas um golpe no orgulho e o ego de Jaime, mas na própria alma; e foi difícil ouvi-lo gritar de agonia por essa mutilação.

    Tiro ao alvo com Rickon

    ramsay bolton e rickon stark

    Joffrey era o vilão mais odiado da série até Ramsay chegar. Fato! Ele fez a vida de Sansa um inferno vivo, principalmente por desprezar todos os Starks. Ele mesmo matou seu pai, Roose (Michael McElhatton), para arrancar o poder dele e garantir que o Norte faria o seu caminho. Esse era o caminho da guerra e do sangue.

    Quando Jon Snow voltou a reclamar o Norte e sua família, Ramsay o enganou em uma trégua de batalha e revelou Rickon Stark (Art Parkinson), o irmão mais novo de Sansa. Com nua natureza cruel, Ramsay utilizou-se da captura do caçula Stark para utiliza-lo como barganha. Ao liberta-lo, permitiu que o garoto corresse em direção a sua família, apenas para que ele pudesse praticar sua pontaria com orco e flecha. E este foi um ato demoníaco.

    Oberyn e o julgamento por combate

    oberyn vs o montanha

    Oberyn Martell (Pedro Pascal) tinha uma dívida de sangue com os Lannisters e também, com Gregor Clegane, também conhecido como O Montanha (Hafthór Júlíus Björnsson). Oberyn perdeu seus entes com as ações horríveis de Gregor, que seguia ordens dos Lannisters. Ele nunca esqueceu isso e, quando ele voltou para Porto Real, ele esperou o momento certo, que acabou sendo por representar Tyrion como seu campeão em um julgamento por combate.

    A vitória libertaria Tyrion, mas Oberyn queria apenas vingança. Sua lança estava coberta de veneno, ganhando seu apelido de Víbora Vermelha. A destreza de Oberyn de certa forma foi superior a força bruta do Montanha, no entanto, o gigante se vingaria antes de morrer ao conseguir alcançar o rival e simplesmente estourar seu crânio como uma uva e os fãs enfim puderam ver toda a glória sangrenta do Montanha. Infelizmente foi um final agridoce porque Gregor retornaria como um guarda-costas zumbi de Cersei.

    O beijo da morte de Myrcella

    Myrcella e Jaime Lannister

    Myrcella Baratheon (Nell Tiger Free) foi enviada a Dorne como parte de um pacto de casamento que os Lannisters construíram com eles para derrubar o sangue ruim. Quando Oberyn morreu, Jaime tentou recuperá-la porque temia que Ellaria (Indira Varma) se vingasse. No entanto, após um grande debate, Myrcella realizou a viagem de volta com seu “tio”. Mas antes de sair, porém, Ellaria a beijou, envenenando-a secretamente.

    O veneno teve seu efeito justamente quando a jovem e Jaime compartilhando um momento terno e único. O que tornou muito mais doloroso assistir foi que ela reconheceu que sabia que Jaime era mesmo o pai dela. Isso destruiu Jaime – e provavelmente muitos fãs – porque ele finalmente teve o reconhecimento que sempre desejou, mas agora, sua filha foi arrancada dele como uma vítima na sede de poder de Cersei, a Rainha Leoa.

    Traição da Patrulha da Noite

    Morte de Jon Snow

    Jon Snow acolheu Ollie (Brenock O’Connor) e o tratou como um irmão da Patrulha da Noite. Então quando Ollie conspirou com os irmãos de preto para matar Jon, todos nós derrubamos uma lágrima. Ollie não gostava da parceria de Jon com os Selvagens, mesmo o herói deixando claro que aquela aliança era necessária, para quando os Caminhantes Brancos chegassem. Jon foi visto como um traidor e sofreu uma emboscada em um levante, sendo esfaqueado até a sua aparente morte.

    Claro que Melisandre o traria de volta, mas cada facada foi ouvida e sentida. Cada membro deixou claro que a sua traição não era aceitável na Patrulha. Jon olhou em agonia para Ollie que pareceu sentir prazer com aquela facada, especialmente pelo fato dos Selvagens terem tirado a vida de sua família. A frase “Pela Patrulha” nunca foi tão detestável.

    A perda de Theon

    theon greyjoy e ramsay bolton

    Ramsay construiu a sua reputação de maníaco criando uma zombaria com Theon Greyjoy, que traiu os Starks e ajudou os Lannisters a tomarem controle do Norte. Os Boltons viram que Theon estava sob o seu controle, mesmo atuando dos dois lados, mas isso não impediu que Ramsay fizesse de Theon o seu brinquedo. 

    Ele o torturou e o mutilou, como parte de sua transição para Fedor, que Ramsay usou como um escravo. A parte mais visceral? Ele cortou o pênis de Theon e no processo o mandou para sua família nas Ilhas de Ferro. Isso foi para mostrar que eles não mais possuíam um filho, e que ele era uma mera marionete. Por mais que detestássemos Theon pela sua traição, há limites. Mas não para Ramsay.

    A ascensão da leoa

    cersei lannister

    Tommen cometeu suicídio após Cersei matar toda a sua oposição – com uma bomba de fogo verde localizada embaixo do Septo de Baelor – incluindo Margaery. Agora, como na profecia, todos os seus filhos estão mortos por sua loucura e obsessão por poder. Entretanto, nesse ato, Cersei tomou o controle do Trono de Ferro e se tornou a primeira mulher a se sentar nele. O mais assustador foi o prazer que ela demonstrou ao colocar em prática o seu plano.

    Apesar das perdas que ela sofreu, especialmente com a família, ela ainda tinha aquele ar de convencida enquanto sentava no trono. Ela ganhou poder completo e isso foi o que ela sempre quis. Ela nem mesmo considerou as baixas, e vimos Jaime e ela tocando olhares, enquanto Cersei nem parecia ligar para o amor que um dia sentiu por seu irmão gêmeo. A leoa desejava a coroa e a conseguiu. Ser tão sem coração dá trabalho, e Jaime finalmente viu o monstro que ajudou a criar, o colocando como um regicida em potencial.

    A profanação de Cersei e Jaime

    Cersei e Jaime Lannister

    Quando Joffrey morreu, Cersei e Jaime velavam o corpo a mostra de seu filho e ela o pediu que vingasse o filho deles. Jaime se deixou levar pelo momento e a beijou, se sentindo rejeitado logo após quando ela o pediu para parar. Em um momento de raiva, ele a estuprou próximo do corpo. Essa foi a forma brutal de Jaime mostrar que não se importava, enquanto ele despejava nela toda sua raiva e a punia.

    Isso foi indesculpável, pois descartou todo o potencial de heroísmo que muitos esperavam dele. Isso também mostrou a dinâmica obscura dos dois. Cersei implorou para que Jaime parasse, e o irmão deixou claro que ele precisava fazer aquilo. Algumas pessoas disseram que aquela era forma dele de mostrar sua raiva pela morte de Joffrey. Muitos também os viram como monstros e aquela era a maneira dele pedir desculpas por arruinar tudo para os filhos deles. A verdade é que de qualquer forma, foi uma cena terrível de uma ação execrável.

    O Casamento Vermelho

    casamento vermelho

    Walder Frey (David Bradley) e Roose Bolton conspiraram como bandidos na noite do Casamento Vermelho. Ele fizeram Catelyn Stark (Michelle Fairley) e seu filho Robb (Richard Madden) de reféns, quando ele se casou, mas as coisas só pioraram enquanto as lealdade da casa Frey e da casa Bolton para os Lannisters aumentou. A esposa grávida de Robb foi morta, assim como a própria matriarca da casa Stark e o recém proclamado Rei do Norte, bem como todos os soldados aliados as causa dos Starks, quebrando a regra de que nenhum mal deve ser feito à um convidado.

    Mal sabíamos que isso seria o estopim de vários acontecimentos das temporadas seguintes, especialmente por Catelyn ter acabado com a garganta cortada após ver sua família ser executada como ovelhas. O que acabou por levar Sansa e Arya a trilharem um caminho de vingança. A forma como o casamento foi transformado em um banho de sangue, chocou a todos e obviamente nos deixou ao gritos e prantos em frente as TVs.[td_smart_list_end]

    E você, lembra de outros momentos sádicos que deveriam fazer parte dessa lista? Deixe seu comentário sobre suas possíveis baixas da 7ª temporada de Game of Thrones.

    Game of Thrones retorna dia 16 de julho, na HBO. Para mais novidades, acompanhe-nos nas principais redes sociais:

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    Crítica – Mitologia Nórdica (2017, Neil Gaiman)

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    As histórias da mitologia nórdica são alguns dos contos mais fascinantes de deuses e monstros antigos que já foram ditos, e eles cativam a imaginação das pessoas a séculos. E com isso, Neil Gaiman conduz magistralmente os principais contos dos asgardianos em um formato de romance que equilibra perfeitamente uma leitura que entretém e educa os leitores sobre a mitologia nórdica, enquanto ainda fornece a escrita imersiva que seus leitores tanto gostam.

    No livro Mitologia Nórdica somos apresentados a essas histórias antigas sobre a criação do mundo e outros assuntos urgentes de Odin, também conhecido como O Pai de Todos; bem como Thor, o Deus não tão brilhante que possui o poderoso martelo Mjölnir e Loki, o Deus que é a personificação da inteligência e trapaça, bem como os outros Aesir e Vanir e seu inevitável caminhar até o apocalipse nórdico: o Ragnarök.

    Vale ressaltar que o livro em si é um choque de beleza, apesar de pequeno em tamanho, possui uma belíssima capa dura que nos admirado por muitos minutos antes de sequer conseguirmos folhear suas páginas.

    Certamente Gaiman ama mitologia, tendo em vista todos os lindos quadrinhos Sandman, que brincam com a mitologia grega e o estranho espaço entre personificação e abstração: SonhoMorteDesejo.

    Sandman de Gaiman existe em um mundo tão denso e escuro que as histórias assombram seus leitores muito depois que o quadrinho é colocado de volta na prateleira.

    Além de Deuses Americanos, que recentemente foi adaptado para série de TV. E Neil Gaiman, que é um autor vencedor de vários prêmios literários – incluindo os prêmios Hugo, Nebula e Newberry – é uma dessas pessoas que gosta de encontrar algo que ele acha interessante e o leva a outro nível. Nós fãs agradecemos.

    Sobre sua identificação com a mitologia nórdica, Gaiman explica:

    Meu primeiro encontro com Asgard [um dos nove mundos da mitologia nórdica] e seus habitantes foi quando eu era ainda menino, não mais do que sete, lendo as aventuras de O Poderoso Thor do artista de quadrinhos americano Jack Kirby.”

    Confira a sinopse do livro Mitologia Nórdica:

    Os grandes mitos escandinavos recontados em um arco que vai do início dos tempos até o apocalipse mítico do Ragnarök. Neil Gaiman empresta suas palavras aos contos, mas se mantém fiel à mais tradicional leitura da mitologia nórdica, que guarda em verso e em prosa as lendas de Odin, o mais poderoso dos deuses, sábio, audacioso e sagaz; de Thor, seu filho, o mais forte, porém menos inteligente dos deuses; e Loki, filho de gigantes, irmão de Odin por juramento, trapaceiro e extraordinário manipulador.

    Em quinze histórias fascinantes, Gaiman nos apresenta deuses competitivos que traem e são traídos e cujas emoções ditam grande parte de suas ações – traços marcantes de uma mitologia que ganha, neste livro, um novo e precioso registro.”

    Páginas: 288
    Gênero: Ficção
    Editora: Intrínseca

    Avaliação: Ótimo

    Se você gosta da série Vikings e a cultura desses antigos povos, este é um ótimo livro para conhecer as principais histórias que inspiraram a religião nórdica. E se prefere um outro ponto de vista, digamos mais “ácido”, sobre essas mesmas histórias, leia O Evangelho de Loki: A Épica História do Deus Trapaceiro.

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    Vikings: 5 curiosidades sobre a série

    Caso você tenha caído de paraquedas nesse post e nunca tenha ouvido falar da série de TV Vikings, saiba que ela é uma série de ficção histórica, criada e escrita por Michael Hirst para o canal History Channel e estreou em 3 de março de 2013, nos Estados Unidos.

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    A narrativa da série se passa no início da Era Viking, por volta de 793 d.C., onde começam as principais incursões saqueadoras, comerciais e exploratórias dos nórdicos, principalmente na Inglaterra e França, bem como a ascensão do fazendeiro Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) e sua família ao tornarem-se lenda e história.



    Sem delongas, vamos conferir algumas curiosidades desta incrível série:

    1. Tudo em família

    As personagens Helga e Torvi, são interpretadas, respectivamente, por Maude e Georgia Hirst; filhas do criador da série.

    helga e torvi vikings

    2. Aula de história

    Diversas fontes históricas do período são usadas na série, como os registros da invasão viking em Lindisfarne, retratada no segundo episódio da série. O mosteiro foi saqueado pelos vikings em 8 de junho de 793, num episódio que é considerado pelos historiadores como o início da era das invasões vikings na Europa.

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    3. Choque de cultura: Cristianismo vs Paganismo

    A série retrata com maestria o lado espiritual desse choque de cultura que existia em paralelo as batalhas entre nórdicos e o resto da Europa, principalmente Inglaterra e França. Enquanto os vikings cultuavam os Deuses Nórdicos como Odin e Thor, as palavras de Jesus tomavam força e o Cristianismo tornava-se a principal religião de praticamente toda a Europa.

    4. Teto pra quê?

    70% da primeira temporada foi filmado fora de estúdios.

    5. Voando alto

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    O ator Travis Fimmel, que dá vida a Ragnar, teve papel de destaque no longa Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos, como o humano Aduin Lothar; além de estar disputando uma indicação ao Emmy Awards 2017 na categoria Melhor Ator de Série Dramática, por seu papel na série Vikings.

    Curtiu essas curiosidades? Então deixe seu comentário e não se esqueça de nos acompanhar nas principais redes sociais:

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    Sense8: Série é cancelada pela Netflix e temos que expressar nossa tristeza

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    Esse é um post de fã escrito para os fãs. E foi escrito exatamente como diz o título, expressar nossa tristeza! Já que ontem, todos nós fãs de Sense8, levamos um tiro que, apesar de previsível, doeu… e doeu PRA KCT:

    A Netflix anunciou oficialmente o cancelamento da série.

    COMO ASSIM, CANCELARAM SENSE8? QUE MERDA É ESSA, NETFLIX!?!?

    Uma mistura de fúria e deprê bateu… O racional sumiu e só houve espaço para a revolta.

    Após renovar 13 Reasons Why, uma de suas séries originais com perfil mais teen, como aceitar o cancelamento de uma série que, em sua raiz, tratava de temas tão importantes como diversidade, pobreza, esperança, homofobia, transfobia, amor… Como???

    Sim, nos sentimos traídos pela Netflix. Justo ela, que sempre se mostrou diferentes dos canais pagos que por tantas vezes cancelaram séries que amávamos sem demonstrar o menor respeito por quem as acompanhava… Justo ela, a Netflix, nos deu esse golpe. Porra, Netflix!

    Mas é preciso isolar a dor por alguns minutos e avaliar o todo.

    Em maio de 2016, quando foram efetuadas as gravações para a série em São Paulo, questionei o ator Brian J. Smith, intérprete do policial Will Gorski, sobre “novas temporadas” e ele já havia deixado claro que isso seria muito difícil nos moldes da série até então, devido aos custos altíssimos da produção e a rotina envolvida, destacando que para alguém na idade dele (35 anos), pesava bastante passar tantos meses longe de casa. Afirmou que, em sua opinião, para novas temporadas o formato precisaria mudar.

    É evidente que reuniões entre Lana Wachowski – e produtores – com “comandantes” da Netflix ocorreram anteriormente para definir quais seriam as possibilidades. É evidente que a possibilidade de cancelamento pelos motivos já citados já existia (lembrando que cada episódio da 2ª temporada custou em média 9 milhões de dólares!) mas ainda assim parece que pagaram para ver e entregaram uma temporada sensacional e com um final totalmente em aberto. Parecia uma questão de tempo, longo tempo – como na 1ª temporada – para anunciarem a renovação… mas ela não veio.

    No meio disso, ficamos nós, os fãs.

    Mesmo com cada post de cada membro do cast principal nos levar às lágrimas por amor e saudade, pensar que Lana e Netflix não resolveram as coisas da melhor forma, deixa aquele gosto amargo de decepção… De ódio por perceber que talvez nunca saibamos o que aconteceu com WolfgangKalaLito, Noomi, WillRiley, Capheus e Sun… Hernando,Daniela, AmanitaFelix, Bug e todos os personagens secundários que também nos conquistaram… E o maldito Sussurros?!

    Talvez ainda vejamos um “episódio especial”, saideira, só para fechar a história… talvez não.

    Fato é que, seja na Netflix, HBO, Starz, AMC ou qualquer outro canal e serviços de streaming, estamos falando de grandes empresas e obviamente, os interesses para se manter ou cancelar uma série são puramente comerciais (investimento, retorno…), independente de conteúdos ou fidelidade de público. E nem entraremos no mérito da questão sobre essa visão ser certa ou errada porque isso seria bem relativo dependendo do lado a opinar.

    Enfim… mesmo sabendo de tudo isso, não sei vocês mas eu estou sentindo uma dor como se tivesse perdido amigos muito amados. Mesmo com tantas séries canceladas ao longo desses meus mais de 20 anos de “seriadora”, parece que essa sensação não muda nessas situações. É duro ver uma série que você ama acabar mas muito pior é vê-la acabar bruscamente, sem um fim merecido, honroso.

    Sense8 revolucionou possibilidades de se contar uma história, cutucou a sociedade hipócrita, mudou vidas, melhorou vidas e por tudo isso merecia mais, muito mais do que um fim inexistente. Seus fãs mereciam mais do que um fim inexistente.

    Apesar dos pesares, que as reflexões propostas pela série não se percam nunca!

    Valeu pela viagem sensates… Pelas lágrimas, risos, surubas, amores, sonhos, força. Valeu!

    CRÍTICA – O Último Reino (2005, Bernard Cornwell)

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    Já faz algum tempo que penso em escrever sobre os livros de Bernard Cornwell, em particular sobre as Crônicas Saxônicas. O objetivo sempre foi escrever sobre cada livro individualmente, porém, a cada livro lido, a expectativa do que poderia vir no próximo volume apenas aumentava a sensação de que o texto estaria “incompleto”. Recentemente, com a série de TV da BBCThe Last Kingdom, já em sua segunda temporada, serviu para que este texto saísse do status “vontade”, tornando-se realidade. Além disso, ao terminar de ler o décimo livro, finalmente cheguei a sensação de fim de um ciclo, por mais que as aventuras de Uhtred de Bebbanburg ainda não tenham acabado. (Graças à Odin e principalmente a Bernard Cornwell!)

    Preparem seus escudos, afiem as espadas e machados e vamos embarcar nessa aventura incrível! Por que como diz Uhtred:

    Wyrd bið ful ãræd” (O destino é inexorável)

    AUTOR

    Bernard Cornwell nasceu em Londres em 1944 mas foi criado em Essex e após um período como professor na Universidade de Londres, ele se juntou à BBC Television, onde trabalhou por 10 anos antes de tornar-se escritor. Seus livros já foram traduzidos para mais de 16 idiomas e seus romances alcançaram rapidamente o topo das listas de mais vendidos em vários países e milhões de exemplares foram comercializados ao redor do mundo. Em 1979, mudou-se para os Estados Unidos, onde vive até hoje com sua esposa e filhos. Porém, Cornwell não perdeu seu fino humor britânico e a paixão por conflitos militares famosos que refletem em sua enorme coleção particular de mapas antigos.

    AS CRÔNICAS SAXÔNICAS

    A contemporaneidade do autor nos apresenta uma leitura de fácil assimilação, permitindo-nos adentrar ao universo das batalhas de uma época em que a construção de grandes nomes e reinos se solidificavam com a adição de sangue e entranhas de guerreiros tombados. Por vezes, durante a leitura, o cenário que salta aos nossos olhos é quase selvagem – nos tempos atuais, teria essa selvageria desaparecido da face da terra? Não. Decisivamente não é o que vemos. Apenas que se modernizou com o advento das tecnologias -, mas o modo criativo de Bernard Cornwell mesclar ficção e história fez das suas crônicas um sucesso prazeroso de leitura. Ávidos em literatura desse estilo que o digam.

    Nota: As histórias narradas nos livros das Crônicas Saxônicas e apresentadas de forma resumida na série de TV The Last Kingdom, misturam-se a alguns eventos mostrados na série Vikings, do canal History; incluindo alguns personagens. Porém, nenhuma das duas histórias – apesar de basearem-se em fatos históricos – possuem total exatidão quanto aos fatos ocorridos na época. Por isso, irei me abster de comparações com a série do canal History. E no máximo, farei alguns comentários em relação a adaptação dos livros de Bernard Cornwell para o canal BBC.

    Livro 1: O ÚLTIMO REINO (866-867 d.C.)

    O Último Reino é o primeiro romance que contará a história de Alfredo, o Grandee seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói pelos olhos do órfão Uthred, o qual aos 9 anos tornou-se escravo dos vikings no norte da Nortúmbria, a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings e a unificação dos reinos para tornar realidade o sonho que hoje conhecemos como Inglaterra. Surge então uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado.

    Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês nas gélidas planícies do Norte, lá ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a AlfredoRei de Wessex e às lutas entre ingleses e dinamarqueses, entre cristãos e pagãos.

    Todo livro inesquecível, possui um trecho tal qual: inesquecível, seja um prólogo de tirar o fôlego, um parágrafo, ou uma simples frase. E o início de O Último Reino é, certamente, o típico começo que ficará marcado em nossa memória, independentemente de quantos livros você tenha lido. – Já estamos no décimo e esse início é fresco como se a leitura tivesse sido ontem:

    Meu nome é Uhtred. Sou filho de Uhtred, que era filho de Uhtred, cujo pai também se chamava Uhtred.”

    PERSONAGENS

    Neste primeiro volume, conhecemos alguns personagens que nos acompanham por uma longa jornada, outros não; alguns amaremos, outro odiaremos e uns poucos aprenderemos a respeitar. Entre eles temos:

    AelfricAlfredoBafo de Serpente e Ferrão de VespaBridaEadwulfGuthrumHalfdanIvar, O Sem-Ossos; Kjartan, O Cruel e seu filho Sven, O Caolho; LeofricMildrithOdda, O Jovem; Padre BeoccaRagnar, O Intrépido (ou O Velho); Ragnar (O Jovem) RagnarsonRavnSteapaThyraUbba Lothbrok entre muitos outros.

    BATALHAS

    Neste primeiro volume, após algumas batalhas menores, culminaremos na batalha de Cynuit, onde Bernard Cornwell mostra todo seu poder ao descrever de forma magistral a beleza por trás dos horrores de um campo de batalhas, onde homens bebem para encontrarem a coragem necessária e então marcharem em direção a parede de escudos, onde o barulho de metal de escudos chocando-se contra escudos, supera o de trovões e quando se chocam, é possível sentir o cheiro de vinho e hidromel do seu adversário. Homens morrem por lanças, espadas e machados, os que não morrem logo, choram por suas mães, banhados em sangue, tripas e fezes. Pedem por misericórdia, mas os guerreiros não lhes dão.

    Um homem em cada três, ou talvez um em cada quatro, é um guerreiro de verdade. O resto são lutadores relutantes, mas um em cada vinte ama a batalha. Esses são os mais perigosos, os mais hábeis, os que ceifam almas e os que deveriam ser temidos.”

    E este é Uhtred de Bebbanburg, ele finalmente sentiu o júbilo da batalha.

    Nota: Na série de The Last Kingdom, os produtores buscaram mostrar dois livros por temporada, e apesar dos livros serem excelentes, a primeira temporada mostrou-se tímida e com alguns personagens bastante descaracterizados se comparados ao material original. Como é o caso de Beocca – apesar do grande carisma do ator Ian Hart; bem como o próprio Uhtred, interpretado por Alexander Dreymon que dividiu opiniões se seria capaz de se tornar o Uhtred dos livros. Particularmente um pecado com a obra é o total esquecimento/omissão da importância das principais companheiras do protagonista: a espada longa Bafo de Serpente e Ferrão de Vespa, seu seax (um tipo de espada curta). Essa escolha dos produtores da série consegue ser tão incômoda quanto a falta do humor negro e ácido dos pagãos ao compararem seus Deuses Nórdicos ao Deus Pregado e os santos cristãos. Apesar de parecer uma heresia ao material fonte, aceitamos a segunda ausência devido as implicâncias que poderia trazer para a série de TV.

    Não posso ser desonesto com a adaptação televisiva, afinal a primeira temporada teve seus pontos altos, apesar da falta de expressão com os fãs dos livros. A ambientação mostrou cenários e figurinos ótimos, conseguindo trazer uma sensação de veracidade para a terra que um dia chamaríamos de Inglaterra. O carisma de alguns atores foi fundamental para conquistar o público independentemente de suas características nos romances – em especial o Padre Beocca e o frágil Rei Alfredo, vivido por David Dawson.

    Confira abaixo os detalhes do livro O Último Reino:

    Clique na imagem para ampliar.

    Páginas: 364
    Gênero: Ficção Histórica
    Editora: Grupo Editorial Record

    Avaliação: Excelente

    E aí, pronto para “devorar” as aventuras de Uhtred nas Crônicas Saxônicas? Tem acompanhado a série The Last Kingdom, da BBC? Deixe-nos seu comentários e não se esqueça de nos acompanhar nas principais redes sociais:

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    Confira também outras obras de Bernard Cornwell:

    Trilogia As Crônicas de Arthur
    Livro 1: O Rei do Inverno
    Livro 2: O Inimigo de Deus
    Livro 3: Excalibur

    Série Crônicas Saxônicas
    Livro 2: O Cavaleiro da Morte
    Livro 3: Os Senhores do Norte
    Livro 4: A Canção da Espada
    Livro 5: Terra em Chamas
    Livro 6: Morte dos Reis
    Livro 7: O Guerreiro Pagão
    Livro 8: O Trono Vazio
    Livro 9: Guerreiros da Tempestade
    Livro 10: O Portador do Fogo

    Trilogia A Busca do Graal
    Livro 1: O Arqueiro
    Livro 2: O Andarilho
    Livro 3: O Herege

    1356

    Azincourt

    CRÍTICA – Corra! (2017, Jordan Peele)

    Corra! (Get Out) é a estréia na direção do comediante Jordan Peele. O elenco conta com Daniel Kaluuya (Black Mirror) e Alisson Willians (Girls). Na trama, o jovem negro, Chris, acompanha sua namorada branca, Rose, para conhecer seus pais no interior, mas as aparências enganam e Chris se encontra em um grave mistério envolvendo a família.

    Corra! apresenta atuações excelentes: em especial de Daniel Kaluuya. O jovem é uma revelação. Seu bom desempenho em Black Mirror e Sicário mostraram apenas a superfície de suas habilidades como ator. Em Corra! seu trabalho emocional é muito cativante e as suas reações em diversos momentos espelham os sentimentos do espectador. Esse também é um ponto positivo para o roteiro, que constrói diálogos brilhantes nos quais o elemento crítico flui de forma orgânica, e os momentos de humor não diminuem o ritmo tenso, mas sim intensificam alguns acontecimentos futuros.

    A composição de cena e a trilha sonora colaboram para estabelecer o suspense; alguns elementos musicais assombrosos são na maneira como encaixam no desenrolar da história. A fotografia é fértil, o longa apresenta belos planos-sequência tensos e bem executados, assim como composições de cena e enquadramentos que oferecem informações adicionais e colaboram para a construção de locais e personagens. Um trabalho artístico refinado e cuidadoso.

    A narrativa flutua entre o humor satírico com foco racial (lembra alguns esquetes de Trevor Noah no comando do The Daily Show) e o suspense paralisante. A crítica social envolvida não é nada sutil e funciona perfeitamente com a dinâmica construída aqui.

    Peele subverte expectativas. Seus diálogos apresentam frases esdruxulamente racistas e desconfortáveis de ouvir, vindas de uma elite branca democrata “que votaria no Obama para um 3º mandato”. Algumas situações propostas se tornam surreais e distintamente cômicas em suas mãos competentes, mas seguem carregadas de um realismo latente. Em retrospecto, os diálogos são ainda mais arrepiantes. Esse é um filme que vale a pena assistir uma segunda vez!

    No que diz respeito ao suspense, não existe muita novidade na fórmula. Porém, a subversão é mais uma vez utilizada de forma inteligente para construir uma trama que poderia ser clichê, mas se torna eletrizante. Apesar de uma ou duas cenas que se desenrolam de forma óbvia, Corra! É um forte concorrente a melhor do ano, e ainda estamos em maio!

    Avaliação: Ótimo

    Confira o trailer:

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    Você já assistiu o filme Corra!? Confira as todas as nossas críticas Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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