Novembro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.
Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:
SÉRIES
Dia 6 – Casamento às Cegas: Argentina
As cabines estão abertas e os corações também, agora na Argentina. Quem vai além das aparências neste experimento em que o pedido de casamento vem antes de ver a outra pessoa?
Dia 7 – Outer Banks – T4 – Parte 2
Os Pogues voltam para casa e começam a curtir a vida boa, mas logo decidem se dedicar ao que fazem de melhor: caçar tesouros.
Dia 8 – Mr. Plankton – T1
Um homem entristecido e sua ex igualmente infeliz são obrigados a seguir juntos pela última jornada da vida dele.
Dia 9 – Arcane – T2 – Parte 1
Dia 16 – Arcane – T2 – Parte 2
Dia 23 – Arcane – T2 – Parte 3
A batalha entre Piltover e Zaun inspira glória e desonra, formando alianças, rompendo vínculos e trazendo grandes riscos.
Dia 12 – Nova Cena – T1
Para vencer no hip-hop, é preciso dominar os palcos. Rappers do Brasil se enfrentam nesta competição com Filipe Ret, Djonga, Tasha e Tracie.
Dia 13 – SPRINT – T2
Cheios de velocidade e determinação, os velocistas mais rápidos do mundo se reúnem em Paris, prontos para quebrar recordes e competir pelo ouro olímpico.
Dia 15 – Cobra Kai – T6 – Parte 2
Daniel e Johnny preparam o time para o torneio mundial, mas antigos inimigos e novas ameaças podem atrapalhar a vitória.
Dia 19 – Zumbiverso: Sangue Novo
A inovadora série coreana volta mais ousada do que nunca, com zumbis poderosos, novos integrantes e aventuras insanas, cheias de emoção e risadas.
Dia 20 – Ritmo + Flow – T2
Em busca da próxima estrela do hip-hop, Ludacris, Latto e DJ Khaled procuram novos talentos para lapidar em Atlanta.
Dia 22 – A Imperatriz – T2
Com a chegada de tempos sombrios sobre o Império Austríaco, a necessidade de produzir um herdeiro põe à prova o casamento de Francisco e Elisabeth.
Dia 28 – Irracional
Após encontrar um corpo na floresta de Poconos, um comentarista de TV é acusado de assassinar um famoso supremacista branco.
Dia 29 – Senna – T1
Apaixonado por carros desde a infância, Ayrton Senna se tornou uma lenda do esporte, até que uma tragédia mudou a Fórmula 1 para sempre.
FILMES
Dia 6 – Pedro Páramo
Neste filme baseado no aclamado livro de Juan Rulfo, um homem procura o pai, Pedro Páramo, em uma cidade dominada pela violência e pela fúria de uma decepção amorosa.
Dia 6 – Sintonia de Natal
Em busca do homem dos seus sonhos, uma romântica inveterada corre por Nova York para encontrar um ingresso para um show natalino esgotado do Pentatonix.
Dia 13 – Um Amor Feito de Neve
Uma jovem viúva faz um boneco de neve ganhar vida. Mas será que ele consegue ajudá-la a redescobrir o romance e a alegria de Natal antes de derreter?
Dia 22 – Piano de Família
Uma briga para decidir quem fica com um piano antigo ameaça separar uma família neste drama baseado na peça vencedora do Pulitzer de August Wilson.
Dia 22 – JOY
Baseado em uma história real, este drama acompanha três profissionais visionários e sua luta árdua para desenvolver a fertilização in vitro nos anos 1960 e 1970.
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Uma boa comédia romântica sempre faz bem, se for produzida no oriente as coisas ganham um contorno muito mais interessante como o mais recente dorama que encerrou neste mês de outubro. O Amor Mora ao Lado (Love Next Door) é um k-drama escrito por Shin Ha Eun (Hometown Cha Cha Cha), dirigido por Yoo Je Won (Doom at Your Service), exibido na emissora tvN entre 17 de agosto e 6 de outubro com distribuição internacional pelo serviço de streamingNetflix que disponibilizou o episódio de encerramento em 19 de outubro.
O elenco principal é formado por Jung So Min (Alquimia das Almas), Jung Hae In (DP Dog Day), Kim Ji Eu (Branding in Seongsu) e Yoon Ji On (Serendipity’s Embrace) também contando com Park Ji Young, Jo Han Chul, Jang Young Nam e Lee Seung Joon.
O Amor Mora ao Lado acompanha Bae Seok-ryu (Jung So-min), uma jovem que busca recomeçar a vida após enfrentar uma série de desafios e erros do passado e retornar para sua cidade natal, ela reencontra Choi Seung-hyo (Jung Hae-in), um arquiteto renomado na Coreia e filho de uma amiga próxima de sua mãe.
Desde a infância, os dois têm uma conexão especial, marcada pelas memórias de momentos compartilhados devido à amizade de suas mães. No entanto, essas lembranças são, por vezes, embaraçosas e difíceis de esquecer.
Choi Seung-hyo, além de ser um profissional talentoso, é conhecido por sua personalidade cativante. Apesar de seu sucesso, ele carrega mágoas e momentos de sua vida que preferiria esquecer, muitos deles relacionados a Bae Seok-ryu e agora, ambos adultos, eles precisam lidar com o impacto dessas antigas memórias e descobrir se o reencontro os aproximará ou afastará.
ANÁLISE
Eu acredito que O Amor Mora ao Lado é uma comédia romântica com bastante elementos bem clichês desde o amor de infância que retorna em outro período da vida até todo o desenvolvimento que ocorre no momento que se sabe tudo o que aconteceu na morada da protagonista ao exterior, mas mesmo dessa forma consegue ser muito emocionante por causa dos seus elementos dramáticos o que pode entreter bastante durante os seus 16 episódios.
Eu gostei da direção que é bem competente na proposta, consegue colocar um bom ritmo na narrativa e não tenta inventar algo completamente experimental para contar uma história de amor, pelo contrário, segue de forma bem restrita o que existe em produções deste gênero e isso não é demérito nenhum até porque em muitos momentos abraçar a simplicidade na direção é o melhor caminho a se seguir.
A estrutura do roteiro consegue deixar alguns pontos que precisam ser elucidados ao longo dos episódios, sabe dar um bom desenvolvimento a isso e uma conclusão que consegue ser romântica mesmo que não seja exatamente o final que você gostaria que ocorresse.
O desempenho do elenco como um todo no k-drama é bem satisfatório, ficando bem interessante todos os núcleos principalmente o casal secundário que é de tirar suspiros em sua jornada. Porém, se fossemos destacar algo específico, a química entre o So Min e Hae In é excelente desde os momentos que a amizade que protagonizou diversos momentos bem engraçados até quando as coisas começam a ficar mais sérias no desenvolvimento dos seus personagens.
A narrativa é aquela montanha russa de emoções porque vamos de momentos engraçados entre Seok Hyu (Son Min) e Seong Hyo (Hae In), principalmente da infância que é mostrada de acordo com a perspectiva de cada um o que vai sendo o condutor para o lado mais romântico da história que não fica apenas nos momentos gentis, mas nos tristes e as relações familiares de cada um.
Nesse ponto podemos até pensar sobre o lado individual disso como a Seok Hyu que sente de forma evidente a pressão de sempre ser melhor para dar orgulho aos pais, coisa que parece clichê mas é um recorte muito comum quando se trata da sociedade coreana e até mesmo a importância da comunicação para se resolver conflitos, diferenças e ter uma compreensão melhor do que o outro vivenciou e sente a respeito das relações.
VEREDITO
O Amor Mora ao Lado é uma das ótimas opções de k-drama disponíveis na Netflix, sendo uma obra que torna clichês algo muito prazeroso de assistir com direito a torcer pelo sucesso dos protagonistas.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Assista ao trailer:
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O sistema iOS traz diversas particularidades em relação aos smartphones Android, exigindo um certo período de adaptação dos novatos.
Existem diversas marcas de smartphones diferentes, mas, independentemente do fabricante, os dispositivos são divididos em apenas duas categorias: Android e iOS. Esses termos se referem ao sistema operacional do telefone, que utiliza majoritariamente essas duas opções. Enquanto o Android se encontra em quase todos os aparelhos do mercado, o iOS é exclusivo da Apple – ou seja, só está disponível nos modelos iPhone.
É por isso que muitas pessoas costumam sentir dificuldades ao migrar de um smartphone Android para um iPhone. O iOS possui diversas particularidades que não estão presentes em nenhum outro tipo de celular, então quem não tem familiaridade com o ecossistema da marca acaba precisando se adaptar do zero.
Para entender melhor como funciona essa transição, é necessário ter em mente quais são os principais aspectos que estarão diferentes no smartphone da Apple. Confira:
Principais vantagens
Há quem diga que aqueles que começam a usar um iPhone nunca mais desejam voltar para o Android, uma vez que entendem as principais vantagens do sistema iOS. Indo muito além da famosa qualidade da câmera (que acaba sendo uma das virtudes mais populares da linha), o iPhone conta com diversas vantagens exclusivas na sua usabilidade.
Para começar, a segurança do sistema operacional é reforçada, protegendo com sucesso todos os dados valiosos do usuário – especialmente no que diz respeito a invasões e ataques hackers. Outro detalhe importante é que a Apple sempre distribui novas versões do iOS de forma simultânea em todos os dispositivos com menos de oito anos no mercado.
No Android, as atualizações são distribuídas em levas, favorecendo alguns antes de tantos outros. No iPhone, todos já podem baixar e usufruir do iOS mais recente no mesmo dia. É por isso que muitos apps funcionam melhor no ecossistema da Apple. Por se tratar de uma gama menor de dispositivos e todos utilizarem o mesmo sistema, fica mais fácil otimizá-los, a fim de garantir a melhor performance possível.
Possíveis desvantagens
Já na parte negativa é comum que os usuários de Android se incomodem com o excesso de notificações no sistema iOS. Diferentemente de um Android, a Apple não permite aos usuários bloquear notificações específicas dentro dos apps instalados, causando uma certa aglomeração na tela de bloqueio.
Da mesma forma, o iPhone traz uma interface bem menos customizável que a de um Android, que dá mais liberdade para todos a deixarem como preferirem. Quem ainda for usar algum app do Google no dispositivo também pode sentir uma certa estranheza, já que eles ficam com um visual diferente e perdem algumas de suas funções.
Ainda assim, essas são mudanças que acabam não tendo muito peso com o passar do tempo. Os interessados podem optar por investir em um iPhone usado para começar e, dessa forma, avaliar se realmente vale a pena se manter no ecossistema Apple. O iOS dispõe de uma função que permite aos donos de um Android transferir todos os seus dados e apps facilmente para um iPhone, garantindo uma transição mais prática.
A franquia Dragon Ball sempre tiveram um importante papel não apenas na minha formação como gamer, mas também como fã da franquia. Desde Dragon Ball GT: Final Bout até Dragon Ball Z: Kakarot, a franquia sempre foi rica em detalhes que cativaram os jogadores. Os combates oferecidos proporcionaram uma experiência profunda no que diz respeito à fidedignidade com o anime. Desenvolvido pela Bandai Namco, Dragon Ball: Sparking! Zero nos lança por um enorme roster de personagens jogáveis e nos faz visitar desde as sagas mais antigas, até as mais atuais.
Lançados por um game repleto de novas mecânicas e também por antigas, como as vistas na franquia Dragon Ball: Budokai Tenkaichi. Sendo um sucessor espiritual deste, vemos a brilhante influência do game que moldou e mudou o gosto de muitos jogadores da era do PlayStation 2.
Aproveitando o vácuo deixado pela própria Bandai Namco desde 2007, esta empreitada busca trazer de volta a paixão dos jogadores do passado, agora mais velhos. Acompanhando um Goku e seus guerreiros Z mais experientes e fortes.
SINOPSE
Dragon Ball: Sparking! Zero pegou a jogabilidade lendária da série Budokai Tenkaichi e a elevou a novos níveis. Torne-se um superguerreiro e vivencie as batalhas de tremer a terra e romper limites de Dragon Ball!
ANÁLISE
Lançando-nos aqui, o jogo ganha mais profundidade à medida que nos transporta de volta a um universo conhecido, enquanto resgata mecânicas familiares que foram há muito esquecidas. Com diversos modos e ligeiras alterações, incluindo o modo história em uma espécie de “What If”, podemos acompanhar a jornada dos guerreiros Z. Assim, exploramos aventuras inéditas que até mudam o rumo de algumas destas histórias.
Ao longo de missões que nos desafiam o tempo todo, diferentes modos extremamente desafiadores e mecânicas novas, confesso ainda levar uma surra honesta de alguns personagens e de quase todos os adversários online que enfrentei.
Sendo possível jogar com um esquema de botões atual e com o clássico – de Budokai Tenkaichi -, vemos um mundo com mais desafios e recompensas do que games anteriores. Mas aqui, vemos algo a mais, que será abordado ao longo deste review.
JOGABILIDADE, IMERSÃO E GRÁFICOS
A jogabilidade de Sparking Zero é brilhante em tudo que se propõe, desde nos causar um feedback extremamente positivo em relação ao combate, como também por nos recompensar por entender suas mecânicas.
Ao passo que compreendemos esta, avançar sempre será um desafio e sempre haverá uma nova habilidade a ser aprendida. Ou melhor, um counter a ser aprendido.
Acredito que um dos meus maiores erros ao adentrar ao game, tenha sido escolher o esquema de botões clássico. Visto que no passado, nem tudo era tão fluído como hoje. O novo esquema de botões proporciona um menor tempo de reação no que diz respeito ao combate.
Com adição do modo sparking – que pode ser atingido após completar a barra de Ki -, o nível do game é elevado e esta, pode ser uma das maiores evoluções em relação a franquia Budokai Tenkaichi.
Com uma imersão absurda no que diz respeito ao avanço no modo história, pensei por vezes estar assistindo um anime. Mas senti falta de um autoplay na história.
Os gráficos do game oferecem um visual como nenhum outro. Sendo extremamente fiel ao anime atual, este é um dos maiores saltos evolutivos relativos à gráficos e gameplay. Aqui, acompanhamos uma jornada incrível a 60fps, extremamente fluída e dinâmica.
VEREDITO
Dragon Ball: Sparking! Zero nos faz sentir imersos em tudo que se propõe, garantindo dinâmicas que mudam a franquia para sempre, viajamos por diversas possibilidades não apenas de combate, como de gameplay. Com mais de 180 jogadores jogáveis, acompanhamos momentos icônicos do universo criado por Akira Toriyama e do seu legado.
Com mecânicas ricas em detalhes, uma gameplay profunda em tudo que se propõe, Sparking Zero desafia, cativa e nos fazer sentir como criança a todo o tempo. Seja enfrentando Freeza, Cell ou até mesmo Jiren, Goku Black ou Gohan Black – isso mesmo -, vemos um dos mais belos desenvolvimentos de personagens e cativantes jornadas.
Por meio de jornadas misteriosas e caminhos alternativos que nos apresentam novas ramificações das histórias tradicionais, vemos como a Bandai Namco soube se distanciar do que foi feito no passado, mostrando o que poderia ter sido. Ou mais explicitamente, o que é Dragon Ball é.
Em um enorme acerto, Dragon Ball: Sparking! Zero é um dos mais brilhantes games da franquia e merece ser jogado. Se não agora, vá a franquia quando ela estiver disponível no PlayStation 4 e Xbox One.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
Dragon Ball: Sparking! Zero chegou no dia 7 de outubro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series.
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A Quiet Place: The Road Ahead é uma das primeiras empreitadas da Paramount em transformar a franquia de sucesso nos cinemas em uma sensação transmídia. The Road Ahead foi desenvolvido pela Stormind Games e publicado pela Saber Interactive. O jogo nos insere na história de Alex, Martin e um grupo de sobreviventes que vivem em um hospital. Ambientado no mesmo mundo da história dos filmes, acompanhamos a história destes sobreviventes do dia 1 até o dia 120.
Com o extermínio da humanidade cada vez mais próximo, controlaremos Alex em uma gameplay em primeira pessoa. A missão é sobreviver em um mundo completamente hostil. O game conta com diversas mecânicas que podem tanto favorecer nosso progresso quanto nos atrapalhar. Com uma engenharia de som absurda e extremamente imersiva – apenas em alguns momentos -, o game acerta em muitos aspectos e peca em outros. Enquanto se aproxima da experiência de Alien: Isolation, The Road Ahead nos faz entender que aqui, não seremos perdoados.
A Quiet Place: The Road Ahead desafia o jogador com diferentes terrenos que podem revelar nossa localização. Superfícies variadas e até mesmo nosso modo de andar influenciam a jogabilidade. O jogo coloca nas nossas mãos o controle sobre o rumo da jornada, brincando com a forma como escolhemos avançar. Ao longo de pouco mais de oito horas avancei, levei diversos sustos e confesso, passei bastante raiva.
SINOPSE
A Quiet Place: The Road Ahead é inspirado na aclamada franquia de filmes de sucesso. Trata-se de um jogo de horror e aventura para um jogador que narra uma história de sobrevivência após uma invasão de criaturas mortíferas. Nesta sequência exclusiva, o jogador acompanha a jornada de uma jovem que precisa sobreviver em um apocalipse traiçoeiro. Além disso, ela lida com conflitos familiares interpessoais enquanto enfrenta seus próprios medos.
ANÁLISE
Desde seus primeiros momentos, o que me deixou atônito no game, vem do fato deste ser extremamente imersivo. Até deixar de ser. Ao passo em que avançamos no controle de Alex, descobrimos mais da história não apenas dela, como dos sobreviventes que a rodeiam.
Conforme criaturas alienígenas lançam caos na Terra, precisamos encontrar refúgio, enquanto tentamos sobreviver em silêncio. Algumas linhas narrativas permeiam todo o game e transpassam a relação de jogador/personagem, estas nos encantam com uma história ligeiramente emocionante, por fim se mostra apenas rasa.
Apesar de possuir uma história simples, o game se baseia quase que completamente sua narrativa no progresso e conclusão de um objetivo. Com inúmeros capítulos, Alex em quase toda sua jornada sozinha, precisa avançar apesar dos perigos do mundo.
Com um design de som absurdo em seus primeiros momentos, o game se torna uma repetição sem fim de jumpscares forçados, em um mar de criaturas perigosas.
JOGABILIDADE E MECÂNICAS
Se esforçando ao máximo para ser uma história profunda, o game acaba por ser fraco no que diz respeito à narrativa. Ao falhar em entregar uma narrativa empolgante, o game nos força a viver a experiência quase que completamente sem sobressaltos.
Graças a tecnologia do game de ouvir sons através do microfone do PC e fazer a criatura te encontrar, tive que controlar tanto as minhas reações, quanto a minha “ansiedade” em relação à jogabilidade.
Movimentando-me lentamente, precisei constantemente gerenciar meus itens com cuidado. Além disso, tive que estar atento aos arredores para evitar fazer barulho. Isso incluía pisar em latas, cascalho, poças d’água ou até mesmo cacos de vidro, que poderiam denunciar minha localização.
Além das mecânicas relacionadas a locomoção, abrir portas, gavetas e movimentar dentro de espaços reduzidos precisa ser feito com cuidado. Pois qualquer movimento em falso, pode te entregar.
Uma das mecânicas que mais se destacam no game, vem do fato de Alex ser asmática. Em um mundo em que o som de uma tosse, ou até mesmo um espirro pode causar sua morte, problemas respiratórios podem causar o fim de sua vida. Encontrando remédios, bombinhas de asma e até mesmo aprendendo a controlar a respiração da personagem, avançamos na história.
Alex é forte e precisa sobreviver, pois tem muito mais a perder do que apenas sua própria vida. Estando sozinha no game quase todo, precisamos encontrar saídas em um mundo completamente hostil. Forçando aos jogadores estarem sempre atentos, precisamos desarmar armadilhas, ter atenção no nosso caminho e acima de tudo: não fazer barulho.
GRÁFICOSE NARRATIVA
Com uma RTX 3060, 16gb de RAM com 3200 MHz, e um SSD, o game se mostrou extremamente fluído. Durante a gameplay, o desempenho poderia ter sido mais otimizado, com o jogo rodando entre 35 e 45 fps. Para garantir uma experiência mais fluida, configurei tudo no alto. Isso me permitiu identificar claramente elementos no cenário, como cacos de vidro, cascalho e água, que poderiam dificultar o progresso.
Com um dos mais belos efeitos de ondulação de água que eu já vi em um game, The Road Ahead é fundamentalmente um walking simulator que tenta emplacar de todas as formas sustos por meio de seu design de áudio. Entre um de seus aspectos mais profundos, está a forma de em determinado momento, Alex poder contar apenas com ela mesma para sobreviver.
Mesmo que todas as histórias ambientadas em um mundo pós apocalíptico possuam um aspecto em comum – a sobrevivência acima de tudo -, ao longo das pouco mais de oito horas de gameplay não consegui sentir isso. Com motivações fracas e pouquíssimo carisma, queria de verdade, que Alex fosse diferente.
Com uma personalidade baseada na codependência, Alex parece quase ser um reflexo de seu pai – mas de outro gênero -, e uma amálgama de alguns outros personagens presentes na história. Alguns dias após sua vida mudar completamente, ela precisa seguir a fim de sobreviver.
VEREDITO
A Quiet Place: The Road Ahead nos lança pelo assustador mundo da aclamada franquia do cinema. Falhando em entregar personagens cativantes como os apresentados nos longas, ele acerta ao nos punir frequentemente pelos nossos erros. Falhando em sua narrativa, ele entrega imponentes elementos de gameplay, o que torna tudo mais balanceado.
Tentando punir os jogadores frequentemente seja pelos mínimos ruídos possível, ou por jumpscares forçados por meio de sons feitos para assustar. Avançaremos com cuidado, desde o primeiro dia – em que as criaturas chegaram -, até o dia 120, o dia em que a história termina.
Alex, é uma jovem sem muita personalidade, o que decepciona. Mas por meio de uma jornada desafiadora, ela encontrará a força que nem sabia ter para se salvar. Em uma jornada de sacrifício, redenção e em busca de um local seguro, Alex lutará com unhas e dentes para sobreviver. E mesmo quando o caminho parecer bloqueado, ela precisará enfrentar seus medos e ir na direção daquilo que ela foge desde o início.
A Quiet Place: The Road Ahead é curiosamente divertido. Nos pegando em aspectos que não esperamos, este possui um importante aspecto na exploração. O que pode garantir itens colecionáveis bem interessantes caso você o faça. Mas caso não, você pode apenas sobreviver.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Confira o trailer do jogo:
O game foi lançado no dia 17 de outubro para PC, Xbox Series X/S e PlayStation 5.
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Fullmetal Alchemist surgiu pra mim ainda na época da adolescência. Sendo para mim como uma das obras mais divertidas, maduras e pés no chão, acompanhei a jornada dos irmãos Elric ainda em anime. Apenas para depois descobrir que aquele não necessariamente refletia a obra de Hiromu Arakawa.
O mangá em agosto de 2024 foi relançado no Brasil em uma edição de colecionador pela editora JBC. A editora nos enviou o mangá para que pudéssemos analisá-lo. Este texto é fruto da leitura.
A edição possui 192 páginas e aborda os primeiros 4 capítulos do mangá. O arco de estabelecimento de Edward e seu irmão Alphonse como alquimistas e um pequeno vislumbre sobre seus passados. Como uma jornada dolorosa que frequentemente questiona a fé cega, avançamos por um mundo em que a lógica se sobressai em relação ao credo.
Partindo do início, mergulharemos da cabeça no mundo de Edward, Alphonse e da alquimia.
SINOPSE
Fullmetal Alchemist, obra máxima de Hiromu Arakawa, está de volta em uma Edição Especial de Colecionador! Edward e Alphonse Elric são jovens alquimistas que estão em busca da lendária Pedra Filosofal para recuperarem os seus corpos. Ouvindo rumores sobre ela, os irmãos Elric vão para uma cidade profundamente devota ao seu Deus e àquele que divulga sua fé, o Pai Cornello. Este religioso tem praticado atos milagrosos que mais se parecem com transmutações alquímicas, e investigando a origem de tais milagres eles conhecem Rose, uma garota que busca na religião a esperança de rever seu amado. A jornada dos irmãos Elric que desafiará os limites da fé e da ciência começa aqui!
ANÁLISE
Com uma belíssima edição em capa cartão, o Volume 1 da edição especial de Fullmetal Alchemist me chegou como uma grande surpresa. Sendo aplacado pela história que sempre amei não apenas por seu teor questionador, como também pela jornada dos dois irmãos.
Conforme mergulhamos na história, desde as primeiras páginas é possível notar as formas não apenas de Edward, mas também de Alphonse de ver o mundo.
Sendo ambos fruto de experimentação com alquimia, Edward perdeu sua perna esquerda e seu irmão, Alphonse todo seu corpo. Na tentativa de trazer seu irmão de volta, Edward sacrifica seu braço direito para prender a alma dele em uma antiga armadura.
Apesar de sua estatura, Edward é o mais velhos dos irmãos e um dos mais jovens a se tornar um Alquimista Federal. Sendo extremamente habilidoso, o irmão mais velho ficara conhecido como “alquimista de ferro,” mas por esta alcunha, Alphonse é quase sempre tomado por este título.
ENREDO, TRAMAS E PERSONALIDADES
E por mais que o tom cómico quase sempre tome conta das histórias, existe sempre uma seriedade que amarra toda a trama. Buscando a Pedra Filosofal, o santo graal dos alquimistas, os irmãos partem por todo o continente conhecido atrás de anomalias ou indícios dos poderes desta.
A fim de recuperar seus corpos, os irmãos se envolverão em tramas profundas. Estas colocam quase sempre em xeque-mate a fé dos outros, e em algumas vezes, as deles mesmo.
Seja por enveredar a trama por um caminho distante do usual, Hiromu Arakawa, a mangaká, opta por colocar as virtudes e forças dos nossos personagens longe do usual. Com motivações intrinsecamente ligadas às identidades destes personagens, mergulhamos de cabeça ao longo do volume 1 em uma aventura sem igual. Conforme jornadas nos apresentam à cada vez mais personagens deste mundo, a realidade criada por Hiromu Arakawa brilha quando o assunto é construção de personagens.
VEREDITO
Fullmetal Alchemist – Especial Vol. 1 chega como uma grata adição surpresa à minha coleção. O trabalho riquíssimo em detalhes não apenas da Arawaka como da JBC em nos trazer uma edição de luxo do mangá, proporciona a leitores antigos e novos uma experiência sem igual. Ao nos lançar de cabeça em um mundo que ela está prestes a construir, o mangá nos surpreender a todo momento.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Agradeço à Editora JBC pelo envio e em breve, teremos novas análises da editora aqui no nosso site.
Volume: 01 Número de páginas: 192 páginas Autoria: Hiromu Arakawa